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1 Normalização Do Banco De Dados

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Por:   •  8/6/2013  •  996 Palavras (4 Páginas)  •  805 Visualizações

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2.1 Normalização do Banco de Dados

2.1.1 Introdução as formas normais

O conceito de normalização foi introduzido por Codd em 1972.

Inicialmente Codd criou as três primeiras formas de normalização chamando-as de: primeira forma normal (1NF), segunda forma normal (2NF) e terceira forma normal (3NF). Uma definição mais forte da 3NF foi proposta depois por Boyce-Codd, e é conhecida como forma normal de Boyce-Codd (FNBC).

Através do processo de normalização pode-se, gradativamente, substituir um conjunto de entidades e relacionamentos por um outro, o qual se apresenta "purificado" em relação às anomalias de atualização (inclusão, alteração e exclusão) as quais podem causar certos problemas, tais como:

a) grupos repetitivos (atributos multivalorados) de dados;

b) variação temporal de certos atributos, dependências funcionais totais ou parciais em relação a uma chave concatenada;

c) redundâncias de dados desnecessárias;

d) perdas acidentais de informação;

e) dificuldade na representação de fatos da realidade observada;

f) dependências transitivas entre atributos.

Normalização de relações é portanto uma técnica que permite depurar um projeto de banco de dados, através da identificação de inconsistências (informações em duplicidade, dependências funcionais mal resolvidas, etc).

À medida que um conjunto de relações passa para uma forma normal, vamos construindo um banco de dados mais confiável.

O objetivo da normalização não é eliminar todas as inconsistências e sim controlá-las.

2.1.1.1

Forma normal (1FN)

Primeira forma normal:

Uma relação está na primeira forma normal se todos os seus atributos são monovaloradoseatômicos.

Quando encontrarmos um atributo multivalorado, deve-se criar um novo atributo que individualize a informação que esta multivalorada:

BOLETIM = {matricula-aluno, materia, notas}

No caso acima, cada nota seria individualizada identificando a prova a qual aquela nota se refere:

BOLETIM = {matricula-aluno, materia, numero-prova, nota}

Quando encontrarmos um atributo não atômico, deve-se dividi-lo em outros atributos que sejam atômicos:

PESSOA = {CPF, nome-completo}

Vamos supor que, para a aplicação que utilizará esta relação, o atributo nome-completo não é atômico, a solução então será:

PESSOA = {CPF, nome, sobrenome}

2.1.1.2 Forma Normal (2FN):

Segunda forma normal:

Uma relação está na segunda forma normal quando duas condições são satisfeitas:

a) a relação estiver na primeira forma normal;

b) todos os atributos primos dependerem funcionalmente de toda a chave primária.

Observe a relação abaixo:

BOLETIM = {matricula-aluno, codigo-materia, numero-prova, nota, data-da-prova, nome-aluno, endereço-aluno, nome-materia}

Fazendo a análise da dependência funcional de cada atributo primo, chegamos às seguintes dependências funcionais:

matricula-aluno, codigo-materia, numero-prova -> nota

codigo-materia, numero-prova -> data-da-prova

matricula-aluno -> nome-aluno, endereço-aluno

codigo-materia -> nome-materia

Concluímos então que apenas o atributo primo nota depende

totalmente de toda chave primária. Para que toda a relação seja passada para a segunda forma normal, deve-se criar novas relações, agrupando os atributos de acordo com suas dependências funcionais:

BOLETIM = {matricula-aluno,

...

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