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A Arte De Conviver

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Por:   •  10/10/2013  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  449 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 Por isso, a escola não pode, pelo menos, nos doze anos (nove anos de ensino fundamental e 3 anos de ensino médio), na atual estrutura da educação Básica onde as crianças e jovens ficam a maior parte do dia, deixar de ensinar explicitamente a pratica de valores. 5

3 CONCLUSÃO 6

REFERÊNCIAS 9

1 INTRODUÇÃO

A escola é um espaço privilegiado de interação de saberes. Valorizar o conhecimento comum, bem como o sistematizado é condição sine qua non para o êxito da tarefa educativa. Nesse aspecto, trabalhar nas escolas as “Virtudes e Atitudes - a arte de conviver” é a busca para inserir na práxis pedagógica procedimentos que possam resgatar a boa convivência, a harmonia entre os grupos.

Em Paulo Freire lê-se: "Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, midiatizados pelo mundo”. (1981, p.79). A escola representa, nesse sentido, a mediação capaz de promover a comunhão de saberes, a valorização individual e coletiva da cultura e diversidade humana. Dessa forma, devemos ser mediadores na interação aluno/escola, procurando buscar e resgatar os valores e atitudes indispensáveis à formação humana, tendo respeito e conhecimento do outro (sujeito, ambiente, sala de aula), assumindo uma postura de compromisso e respeito com o espaço socializado. Ainda deve-se instigar a reflexão acerca dos valores e sua real importância na construção de uma sociedade mais justa e solidária.

2 DESENVOLVIMENTO

A educação em valores que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e organização sócias, é uma questão fundamental da sociedade atual, imersa numa rede complexa de situações e fenômenos que exige, a cada dia, intervenções sistemáticas e planejadas dos profissionais da educação escolar.

Entre os diferentes ambientes, a escola tem sido historicamente, a instituição escolhida pelo Estado e pela família, como o melhor lugar para o ensino-aprendizagem dos valores, de moda a cumprir, em se tratando de educação para a vida em sociedade, a finalidade do pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho.

Sendo assim, caberá as instituições de ensino e missão, por excelência, de ensinar valores no âmbito do desenvolvimento moral dos educando, através da seleção de conteúdos e metodologia que favoreçam temas transversais (Justiça, Solidariedade, Ética etc.) Presentes em todas as matérias do currículo escolar, utilizando-se, para tanto, de projetos interdisciplinares de educação em valores, aplicados em contexto determinados, fora e dentro da escola.

A educação em valores é uma exigência da sociedade atual inserida no mundo globalizado e marcada, no inicio desde século, por tantas mudanças tecnológicas e novos paradigmas políticos, culturais e educacionais. A razão de ser da escola, a de educar os alunos formalmente, não é uma tarefa descartada pela sociedade, apesar da influência da mídia eletrônica na formação cognitiva e de valores dos alunos. Também não perdeu tanto espaço assim para a sociedade informática.

Por estar inserida em determinada comunidade, a escola traz para o seu interior os conflitos, as aflições e as mais diversas demandas comunitárias que levam professores, alunos e gestores escolares a criarem espaços, em seus projetos pedagógicos, para que as crianças e adolescentes discutam e opinem sobre suas inquietações e aspiração pessoais e coletivas. E exatamente nesse momento, quando os agentes educacionais criam espaços, ocasiões, fóruns para discussão sobre violência urbana, meio ambiente, paz, família, diversidade cultural, equidade de gênero e sociedade informática, que a educação em valores começa a ser desenhada e vivenciada como processo social que se desenvolve na escola.

Não é uma tarefa fácil abordar questão de valores na educação escolar. E sabemos o por quê. A Pedagogia Tradicional levou-nos acreditar (a sua influencia ainda desapareceu totalmente do meio escolar), por muitos séculos, que a principal tarefa da escola era a de transmitir conteúdos escolares. É um modelo pedagógico que não se enquadra mais as exigências do mundo moderno.

A educação escolar não se restringe mais, como no passado, a mera transmissão de conhecimentos, onde a atividade de ensinar era centrada no professor, detentor dos saberes e o aluno, um mero receptor da matéria. Na sociedade atual, com a ampliação das ambiências de formação escolar, o aluno passa a ser o centro do processo didático pedagógico e a educação escolar, agora, entendia como processo de desenvolvimento físico, intelectual e moral do educando.

A educação em valores, embora tenha sido considerada, pelo menos até o século XIX, implicitamente, parte do currículo oculto das instituições de ensino, ganha terreno fértil no ambiente escolar, a partir da segunda metade do século XX, quando a sociedade, através de legislação educacional (por exemplo, a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional) reconhece no professor, no aluno e na família, sujeitos do processo de formação escolar.

Quando no referimos à educação em valores, estamos tomando esta expressão como processo social, no seio de uma determinada sociedade, que vista, sobretudo, através da escola, levar os educadores à assimilação dos valores que, explicita ou implicitamente, estão presentes no conteúdo das matérias, nos procedimentos e atitudes enquanto cidadãos.

Se a escola deixa de cumprir o seu papel de educador em valores, o sistema de referenciarão ético de seus alunos estará limitado à convivência humana que pode ser rica em se tratando de vivências pessoas, mas pode estar também carregada de desvios de postura, atitude comportamento ou conduta, e mais, quando os valores não são bem formal ou sistematicamente ensinados, podem ser encarados pelos educando como simples e conceitos idéias ou abstratos, principalmente para aqueles que não os vivenciam, sejam por simulações de praticas sociais ou vivenciadas no cotidiano.

2.1 POR ISSO, A ESCOLA NÃO PODE, PELO MENOS, NOS DOZE ANOS (NOVE ANOS DE ENSINO FUNDAMENTAL E 3 ANOS DE ENSINO MÉDIO), NA ATUAL ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO

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