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A CONTABILIDADE NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

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Por:   •  24/9/2013  •  2.041 Palavras (9 Páginas)  •  337 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 CUSTOS INDUSTRIAIS 4

2.1 MÉTODOS DE CUSTEIO 5

2.2 TARGET COSTING 7

3 ANÁLISE DE RESULTADOS 8

3.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 8

3.2 PONTO DE EQUILÍBRIO 8

5 CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

1 INTRODUÇÃO

Muitos empresários geralmente utilizam sua experiência, o seu “feeling”, para administrar o negócio. Fazem o que acreditam ser o correto de acordo com as práticas do mercado, sem analisar se, no seu caso, terá resultado positivo ou

negativo. Muitos apenas se preocupam em fechar cada vez mais negócios, vencendo as concorrências, o que até pode garantir um alto faturamento para a empresa, mas que em muitos casos, trazem resultados negativos.

O momento atual de concorrência, externa e interna, exige que os empresários voltem suas atenções para seus custos e despesas. Exercendo uma gestão econômica mais adequada ao seu negócio, tendo dessa forma condições de avaliar melhor os gastos objetivando um aumento do que chamamos de “MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO” e consequentemente o retorno do capital investido.

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2 CUSTOS INDUSTRIAIS

São três os elementos de custos de produção industrial: 1) Materiais e Componentes Diretos - MD; 2) Mão-de-obra Direta - MOD e 3) Gastos Indiretos de Fabricação - GIF

O Custo Primário compreende aqueles custos que são conhecidos e apurados com exatidão: Materiais e Componentes Diretos - MD e Mão-de-Obra Direta (MOD). – índices de consumo de materiais e componentes e a aplicação dos quantitativos de homem/hora ao produto ou serviço, respectivamente. Atenção: não é aceito neste grupamento de custos, a inclusão de outros insumos, ainda que diretos.

Os custos de produção, segundo Ferreira (2000) quanto a sua forma de apropriação ao bem ou serviço produzido, podem ser diretos e indiretos.

Custos Diretos – compreende gastos com produção, que possam ser identificados diretamente com o bem ou serviço a ser produzido e que, ainda, sejam passíveis ter o seu consumo medido ou apurado com exatidão. São formados por apenas dois elementos de custo: 1) Materiais e Componentes Diretos e 2) Mão-de-Obra Direta.

1) Materiais Diretos – as matérias primas e componentes que podem ser identificadas diretamente com a manufatura ou fabrico do bem ou serviço

2) Mão-de-Obra Direta – entende-se por todo o trabalho que possa ser identificado especificamente como pertencente à elaboração de um determinado bem ou serviço – exemplo: salários de operários que trabalham na transformação do material. Obs: Outros Insumos Diretos – representa gastos com materiais e outros insumos diretos, não caracterizados como materiais primários, tais como: materiais de embalagens, energia (consumida nas indústrias eletrointensivas - alumínio, zinco, cobre, celulose e papel etc.) e outros.

Custos Indiretos – CIF – compreendem gastos industriais de fabricação que não podem ser imputados ou relacionados diretamente a produto específico, por serem gastos comuns a vários outros. Consiste, portanto num grupo de gastos, relacionados com o processo de produção, cuja atribuição ao bem ou serviço é de difícil alocação. Para alocar os CIF aos diversos produtos fabricados faz-se uso de esquemas especiais arbítrios, tais como critérios de rateios, estimativas etc. Exemplo:

• Materiais Indiretos Consumidos

• Mão-de-Obra Indireta – MOI / Leasing de MOI

• Manutenção – Maq., Equip. e Instalações

• Depreciação –> Imobilizado da Produção

• Leasing –> Imobilizado da Produção

• Seguros –> Imobilizado da Produção

• Aluguéis de Edificações Industriais

• Serviços de Terceiros

• Outros gastos com custos indiretos industriais

2.1 MÉTODOS DE CUSTEIO

Existem vários métodos de apropriação dos custos de produção, entretanto os mais conhecidos são: a) método de custeio direto - ou variável e b) custeio por absorção integral – caso em que a contabilidade de custo é integrada e coordenada com a Contabilidade Financeira ou Geral.

a) Custeio Direto ou Variável

Tentou-se, sem sucesso, a adoção do Custeamento Direto ou Variável – método usado em alguns países – que absorve nos estoques apenas os gastos com custos diretos. No Brasil, a Lei do Imposto de Renda não o adotou, em face de o lucro tributável ficar com a sua base tributária muito acanhada. É que, por esse método, os CIF são lançados a conta de resultados, no período da ocorrência, estando que os bens e serviços relativos a produção da empresa, em fase de elaboração, acabados ou, mesmo, vendidos. Assim, o método só era bom para as empresas – que pagavam menos IR – e, ruim, para o fisco.

b) Custeio por Absorção

No Brasil as autoridades fazendárias só admitem como válido o custeio por absorção. Este método pressupõe absorção integral aos estoques, dos gastos com custos diretos e indiretos, fixos e variáveis, pertinentes aos bens e ou serviços que estão sendo fabricados. Por este exigência legal, a empresa deverá contar com o seu sistema de custos integrado com a Contabilidade Financeira. Para tal prática será necessário, também, a empresa praticar inventariação de estoques pelo método de registro permanente.

A manutenção desses quesitos na legislação fiscal impossibilitou a grande maioria das empresas pela adoção de tal método de custeio - por ser um sistema caro e demandante de mão-de-obra especializada.

Dessa maneira, prevalece, na prática, o antigo e sempre utilizado método de custeio de absorção parcial, com o uso de inventários periódicos. Este modelo, que é adotado por quase toda a pequena e média indústria nacional, faz a apuração da Despesa de “Custos dos Produtos que foram Vendidos” – CPV -, via mecanismo contábil matemático,

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