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A CRISE ECONÔMICA DE 2008 E 2011.

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Por:   •  15/11/2014  •  1.512 Palavras (7 Páginas)  •  241 Visualizações

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INTRODUÇÃO.

A crise econômica de 2008/2011 é um desdobramento da crise financeira internacional, que foi precipitada pela quebra do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, fundado em 1850. E em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras também quebraram, no processo também conhecido como "crise dos subprimes". Na verdade, tudo aconteceu em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, pois a crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial.

1. CRISE ECONÔMICA DE 2008.

 Causa e surgimento: A origem da crise econômica de 2008 foi o desequilíbrio na maior economia do mundo, que é os Estados Unidos. Vale salientar que os ataques de 11 de setembro também contribuíram para isso, e mesmo depois do ataque terrorista o governo americano ainda se envolveu em duas grandes guerras que foi no Iraque e no Afeganistão e com isso eles começaram a gastar muito e muito mais do que eles poderiam gastar, e, além disso, a economia interna dos Estados Unidos já não ia muito bem, pois o país estava importando mais do que exportando. Mas os Estados Unidos receberam ajuda de países como China e Inglaterra. Com o dinheiro injetado pelo exterior, os bancos passaram a proporcionar mais crédito. Aproveitando-se da grande dádiva a aborrecível taxas de juros, os consumidores começaram a adquirir muito, principalmente imóveis, que começaram a valorizar.

 As consequências: A ampliação do crédito financiou a borbulha predial, já que a grande busca elevou o preço dos imóveis. Porém, depois disso, chegou uma hora em que a alíquota de juros começou a elevar-se, diminuindo a procura pelos imóveis e derrubando os preços. E isso deu início à inadimplência, pois as pessoas já não viam sentido em prosseguir pagando hipotecas exageradas quando as propriedades estavam valendo cada vez menos. A partir desse momento, faltou dinheiro aos bancos, os quais foram ajudados primeiro pelo governo americano. Pouco tempo depois fechou o quarto maior banco de crédito dos Estados Unidos o Banco Lehman Brothers, e isso causou pânico e travou o crédito.

A Crise prejudicou também o nosso país, pois sem crédito internacional, também enfraquece o crédito no Brasil, caem às exportações e o preço dos nossos produtos aumentam o risco e a alíquota de juros.

 As medidas adotadas no Brasil e os resultados apresentados:

A partir do momento que o nosso país começou a sentir mais intensamente o impacto da crise econômica mundial, o governo brasileiro programou várias medidas para suavizar seus efeitos no país; e essas ações envolveram as áreas fiscal, monetária, creditícia e cambial.

O governo também programou ações para instigar o comércio exterior, pois a crise afetou as exportações brasileiras, que tiveram uma forte propensão a partir de julho de 2008. Parte das reservas internacionais foi aproveitada para financiar exportações, e novas regras foram estipuladas para promover as linhas de crédito aos exportadores.

2.CRISE ECONÔMICA DE 2011.

 Causa e surgimento: Acredita-se que a crise econômica de 2011 seja apenas continuação da crise que já vivemos em 2008. Foi causada tanto pelo endividamento público elevado, e também pela falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.

 Consequências: O problema maior é que agora os próprios países estão extremamente endividados. A Europa está estagnada, e ainda é um continente de idade avançada de sua população e como o desemprego está muito elevado, dificulta mais ainda o crescimento econômico. Outro problema grave é que os Estados Unidos que é a maior economia mundial não está engrenando, os estímulos não funcionam e a taxa de desemprego não diminui. Outros problemas são: escassez de crédito; fuga de capitais de investidores; queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco; contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. Vale lembrar que a crise pode causar recessão econômica mundial.

 Países mais afetados com a crise: Os países mais afetados foram à Itália, Portugal, Grécia, Espanha e Irlanda.

 Medidas adotadas pelos países em crise: Algumas medidas tomadas foram: implementação de um pacote econômico anticrise (lançado em 27/10/2011); maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu nas ações de enfrentamento da crise; ajuda financeira aos países com mais dificuldades econômicas como, por exemplo, a Grécia; definição de um Pacto Fiscal, que será ratificado em 2012, cujos objetivos são: garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto. Vale destacar que o Reino Unido não aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região.

 O que o FMI e a União Europeia fez e estão fazendo com relação à crise econômica: Os governos nacionais, o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia têm colaborado para proteger as poupanças, manter o fluxo de crédito acessível para as empresas e os particulares e instalar um sistema melhor de governação financeira. O objetivo não é apenas garantir a estabilidade, mas também criar condições para o crescimento e a criação de emprego. Além disso, em Maio de 2010, foi adaptado um pacote de medidas de estabilização destinadas a dar ajuda financeira aos países da UE em dificuldade e, assim, a manter a estabilidade financeira da UE, numa altura de graves tensões nos mercados da dívida soberana da zona euro. O FMI mantém uma presença ativa na Europa, como provedor de assessoria em políticas, financiamento e assistência técnica. O FMI também passou a ter atuação mais marcante na Europa desde o início da crise financeira global em 2008, com uma participação ainda mais destacada a partir de meados de 2010, em consequência da crise na zona do euro. Além disso o FMI também presta serviços de assessoria em políticas e análise econômica

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