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A Contabilidade E O Comércio Varejista

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Por:   •  28/4/2014  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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A contabilidade e o comércio varejista

Carlos José Pedrosa

Já dissemos em nosso artigo sobre contabilidade agrícola, que nem todas as pessoas têm uma compreensão exata de como a contabilidade se insere no mundo dos negócios. Entretanto, é uma necessidade imperiosa para quem exerce alguma atividade, seja comercial, industrial, bancária, de serviços, agrícola ou qualquer outra. Ao contrário do que muitos empresários pensam, contabilidade não é luxo nem é burocracia: é uma necessidade para qualquer empreendimento. No comércio varejista não é diferente. Muita gente pensa que controlando as compras e as vendas, tudo estará resolvido. É aí onde está o problema! Não há muita diferença entre a contabilidade comercial (de varejo) e a contabilidade de custos (industrial).

Tudo gira em torno de como as operações se desenvolvem: a indústria aplica insumos na produção e obtém o produto final; o comércio compra o produto final, armazena e revende ao consumidor. Entre uma ponta e a outra dessa linha está à atividade do comércio varejista, que merece nossa maior atenção. Dizer que o comércio se resume em comprar e vender será ignorar a essência das coisas.

Comércio é muito mais que comprar e vender: é saber comprar e muito mais saber vender. Do contrário será melhor mudar de ramo. Enquanto ainda é tempo! Em primeiro lugar, é necessário conhecimento específico. Todo comerciante precisa conhecer muito bem seu ramo de negócios. Autopeças pode ser um ramo muito atrativo, mas é diferente de confecções, ou de armarinho.

Esses, por sua vez, são diferentes do comércio varejista de combustíveis e lubrificantes, que são diferentes dos supermercados. Cada ramo varejista tem suas particularidades, de modo que um não se confunde com o outro. É preciso atentar bastante para essas diferenças. Na formação dos custos, por exemplo, e no cálculo do preço de venda, está uma diferença que pode por em risco a lucratividade. Uma indústria adquire insumos, armazena e depois distribui pelos setores produtivos.

O comércio varejista faz o mesmo: adquire suas mercadorias, armazena e distribui pelos departamentos de venda. Entre uma ponta e outra, há a incidência dos custos de armazenagem.

Esses custos serão atribuídos às mercadorias adquiridas, que serão revendidas. Por conseguinte, o custo das mercadorias vendidas não será igual ao custo das mercadorias adquiridas, mais o frete e menos os impostos a recuperar: serão acrescidos do custo de armazenagem.

Este será proporcional à área e ao tempo utilizado na armazenagem, que poderá ser em metros quadrados ou cúbicos, em tantos dias, dependendo da natureza das mercadorias armazenadas. O custo da armazenagem dividido pelas unidades armazenadas (metros cúbicos/dias, por exemplo), indicará o quanto cada produto deverá absorver.

Estas considerações evidenciam a necessidade de um controle rigoroso sobre os estoques. Grandes quantidades implicarão em altos custos de armazenagem, o que poderá comprometer a margem de lucro.

A capacidade da empresa deverá ser levada em conta ao se determinar as quantidades a serem adquiridas. Também importante será o controle dos custos de distribuição. Um varejista de móveis, ou de eletrodomésticos

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