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A DESCONFIANÇA DO MERCADO SOBRE O GRUPO EBX

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Por:   •  24/9/2013  •  Seminário  •  1.269 Palavras (6 Páginas)  •  350 Visualizações

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A DESCONFIANÇA DO MERCADO SOBRE O GRUPO EBX

Desconfiança do mercado sobre grupo EBX começou há cerca de um ano.

Eike chegou a ser 8º mais rico do mundo e hoje enfrenta sua pior crise.

O empresário Eike Batista - que chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo em março de 2012 - quando teve seu patrimônio avaliado em US$ 34,5 bilhões, viu a fortuna do seu grupo encolher cerca de US$ 30 bilhões nos últimos 16 meses, após uma série de atrasos e falhas nas empresas do seu grupo. Diante dos prejuízos registrados por suas companhias e da desconfiança de bancos e investidores, Eike corre o risco de ter de se desfazer de parte de suas empresas.

A fortuna do empresário Eike Batista, que já chegou a ser avaliada em US$ 34,5 bilhões no ano passado, caiu agora para US$ 2,9 bilhões, segundo o ranking de bilionários da Bloomberg.

Segundo a agência, no fechamento dos mercados do dia 2 de julho, o patrimônio de Eike estava avaliado em US$ 4,1 bilhões.

Hoje, o grupo EBX ainda tem atuação no Brasil, na Colômbia e no Chile e é formado por seis companhias: OGX (petróleo), MPX (energia), LLX (logística), MMX (mineração), OSX (indústria naval offshore) e CCX (mineração de carvão). A ideia do empresário era de que, nos próximos dez anos, o grupo investiria US$ 50 bilhões na operação e construção de seus empreendimentos. Nesta quinta-feira (4), Eike deu início às mudanças no seu grupo, renunciando ao conselho de administração da empresa de energia MPX, que até mudará de nome.

Junho de 2012

A turbulência nos negócios de Eike Batista, de 56 anos, se agravou há cerca de um ano. No dia 26 de junho de 2012, as ações da OGX – que chegou a representar três quartos do grupo em valor de mercado, em 2011 - fecharam com queda de 26,04%. Na noite da véspera, a OGX havia divulgado que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia - apenas um terço do que o mercado esperava.

Na época, o empresário afirmou que a empresa estava trabalhando para elevar a produtividade dos poços na Bacia de Campos e garantiu que a OGX era uma empresa sólida, com caixa e viável.

"A OGX é uma empresa muito viável", disse Eike. "Já descobrimos muito petróleo e realizamos uma campanha muito bem sucedida nos últimos três anos", acrescentou, destacando que a empresa possui US$ 9 bilhões em caixa. "Vamos produzir muito petróleo", afirmou na ocasião. A promessa não foi cumprida.

As sucessivas frustrações com o nível de produção da OGX e a queima de caixa pela petroleira têm motivado forte queda das ações da empresa, contagiando os papéis de outras companhias de Eike listadas na Bovespa.

Dezembro de 2012

No final do ano passado, o empresário caiu para o posto de 3º bilionário mais rico do Brasil no ranking da Bloomberg, após "perder" US$ 6,8 bilhões de sua fortuna em um só dia, segundo cálculos da Bloomberg.

Em 2012, Eike foi o bilionário que mais perdeu dinheiro, segundo o a ranking da agência de notícias Bloomberg. Com um recuo de US$ 10,1 bilhões na sua fortuna, o brasileiro foi, de acordo com a Bloomberg, o "maior perdedor do ano" em dólares. No ranking da revista americana Forbes, o empresário passou de 7º para 100º lugar no mesmo ano. Hoje, ele nem aparece mais na lista dos 200 mais ricos do mundo.

Julho de 2013

Em 1º de julho de 2013, as ações da petroleira atingiram novas mínimas, acumulando uma queda de mais de 95% desde a cotação máxima registrada pelos papéis da companhia, em outubro de 2010, segundo levantamento da consultoria Economatica.

Três dias depois, a OGX informou que os poços atualmente em operação no campo de Tubarão Azul não teriam sua produção aumentada e poderiam parar de produzir ao longo de 2014. "A companhia concluiu que não existe, no momento, tecnologia capaz de tornar economicamente viável o desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia.

Após o anúncio, as principais agências de classificação de risco passaram a rebaixar a nota de crédito da petrolífera de Eike Batista. A Moody's rebaixou o rating da OGX de B2 para CAA2 com perspectiva negativa. Essa nota indica alto risco de calote, segundo a escala.

A Standard & Poor’s (S&P) rebaixou a nota de crédito da petroleira em dois degraus, de 'B-' para 'CCC' – nível considerado como um grau de alto risco de inadimplência segundo a escala.

O desempenho da OGX, aquém do esperado, acabou afetando as outras empresas do grupo EBX, que são de certa forma, interdependentes. A OSX, por exemplo, forneceria os navios para transportar

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