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A Ditadura Militar - Resistências

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Por:   •  27/11/2013  •  347 Palavras (2 Páginas)  •  230 Visualizações

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Brasil - A Ditadura Militar - Resistências

O movimento estudantil

Os Estudantes, organizados pela UNE, antes de abril de 64, eram um dos grupos que mais pressionavam o governo para a realização das reformas sociais. Por isso, aos olhos dos militares, eles eram um dos setores mais identificados com a esquerda, comunista, subversiva e desordeira; uma das formas de desqualificar o movimento estudantil era chamá-lo de baderna, e isso se justificava a intensa perseguição que se estabeleceu.

Os estudantes reagiam realizando manifestações públicas (passeatas), que se tornaram cada vez mais freqüentes e concorridas. Em 1968 o movimento estudantil cresceu em resposta, não só a repressão, mas também em virtude da política educacional do governo. Era a política de privatização que tinha dois sentidos: um era o estabelecimento do ensino pago (principalmente no nível superior) e outro, o direcionamento da formação educacional dos jovens para o atendimento das necessidades econômicas das empresas capitalistas (mão-de-obra e técnicos especializados).

Movimentos sindicais

Greves dos metalúrgicos - manifestações operárias na década de 60.

Em 29 de outubro de 1979, metalúrgicos de São Paulo e Guarulhos interromperam o trabalho. As greves se espalhavam por todo o país. A organização das greves mobilizou estudantes e membros da Igreja.

Ligas Camponesas

A resistência aconteceu também no campo. Além da sindicalização, registrou-se a formação de Ligas Camponesas , sobretudo no Nordeste. Em 15 de maio de 1984 cerca de 5 mil cortadores de cana e colhedores de laranja do interior paulista entraram em greve por melhores salários e condições de trabalho.

A luta armada

Parte da Esquerda brasileira optou pela luta armada como forma de resistir ao Regime Militar e abrir caminho para uma revolução. Destacaram-se: Ação Libertadora Nacional (ALN), liderada por Carlos Marighella, ex-deputado e ex-membro do Partido Comunista Brasileiro, morto numa emboscada em 69; Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), comandada pelo ex- capitão do Exército Carlos Lamarca, morto na Bahia, em 17 de setembro de 1971; e o Partido Comunista do Brasil (PC do B), uma dissidência do PCB. As organizações armadas, conhecidas também como guerrilha, fizeram assaltos a bancos e seqüestros de diplomatas para trocá-los por presos políticos e colaboradores do regime.

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