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A EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL .

Por:   •  4/4/2015  •  Abstract  •  1.002 Palavras (5 Páginas)  •  150 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Geralmente as práticas da educação não formal se desenvolvem fora dos muros da escola, nas organizações sociais, nas organizações não governamentais (ONGs), nas Associações Amigos de Bairro, nas organizações governamentais, etc. A educação não formal tem como objetivo principal a formação de cidadãos aptos a solucionar problemas encontrados no cotidiano, desenvolver habilidades, capacitar-se para o trabalho, organizar-se coletivamente. Isso é feito pela valorização de elementos culturais já existentes na comunidade, às vezes mesclados com novos elementos introduzidos pelos educadores, e pela experiência em ações coletivas.

O QUE É EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL?

São processos educacionais organizados fora do sistema regular de ensino, não seguem um currículo pré-definido baseado nas normas e diretrizes do governo federal, como acontece na educação formal. Ao contrário, o conteúdo é definido a partir das necessidades das pessoas envolvidas. Essas atividades educacionais, apesar de possuírem objetivos claros e bem definidos, são organizadas e estruturadas de maneira flexível.

A educação não formal contribui muito com a educação formal, tendo toda a atividade organizada e sistemática, realizada fora do quadro do sistema formal da educação, para promover determinados tipos de aprendizagem a grupos específicos  de uma população, seja adultos, crianças ou idosos. Apresentam um caráter complementar à educação formal, portanto não conferem graus ou títulos aos seus participantes, apenas podem conceder certificados de aprendizagem obtida. São oferecidas tanto por instituições de ensino formal quanto por organizações sociais.

As práticas educativas realizadas na educação não formal estão relacionadas ás experiências populares, aos projetos sócios educativos de crianças e adolescentes de baixa renda, ocorrem em espaços de ações coletivas via processos de compartilhamento de experiências.

A educação não formal designa um processo com várias dimensões tais como: a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades; a aprendizagem e exercício de práticas que capacitam os indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a solução de problemas coletivos cotidianos; a aprendizagem de conteúdos que possibilitem aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensão do que se passa ao seu redor; a educação desenvolvida na mídia e pela mídia, em especial a eletrônica etc. Em suma, consideramos a educação não formal como um dos núcleos básicos de uma Pedagogia Social.

Quando tratamos da educação não formal, a comparação com a educação formal é quase que automática. O termo não formal também é usado por alguns investigadores como sinônimo de informal. Consideramos que é necessário distinguir e demarcar as diferenças entre estes conceitos. A princípio podemos demarcar seus campos de desenvolvimento: a educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados. A educação não-formal, tem como característica  um outro jeito de organizar e perceber a relação ensino-aprendizagem, educador/educando, produção de conhecimento no processo educacional. Uma dessas características é a importância e relevância das ações da prática e dos saberes e fazeres cotidianos.

ASSOCIATIVISMO E SUA RELAÇÃO COM OS PROJETOS SOCIAIS

 Nenhum homem é uma ilha. Todo ser humano tem necessidades e objetivos individuais e imediatistas, porém, muitos deles são comuns, e é neste raciocínio, que começa o foco deste artigo, voltado para uma reflexão sobre a importância do associativismo para se alcançar alvos comuns. Associação é qualquer iniciativa formal ou informal que reúne um grupo de pessoas físicas ou sociedades jurídicas que tem como objetivo comum representar e defender os interesses dos associados e estimular a melhoria técnica, profissional e social dos associados. O associativismo é tido como uma das melhores possibilidades, pois faz com que a troca de experiências e a convivência entre as pessoas se constituam em oportunidades de crescimento e desenvolvimento, o associativismo viabiliza maior participação e estreita os laços entre a sociedade organizada e o poder público. A vida associativa está presente em muitas áreas das atividades humanas, trazidas em condições que visam contribuir para o equilíbrio e estabilidade social, é um fenômeno que pode ser detectado nos mais diferentes lugares. Existem vários tipos de organizações associativas, como redes de empresas, cooperativas, associações, grupos formalmente ou informalmente organizados, empresas de participação comunitária.
         
O associativismo proporciona principalmente aos jovens um crescimento mais acelerado, um ganho de experiência e alarga os horizontes permitindo enquadrar a sua área de estudo ou trabalho no mundo em geral, criando uma capacidade de abstração que permite identificar oportunidades mais facilmente que outrora e agarra-las com a certeza de que estão reunidos todos os fatores críticos de sucesso para brilhar. Por outro lado o associativismo permite que a “massa cinzenta” chegue às empresas já com certo “calo” que facilita os processos de integração reduzindo assim perdas de tempo e permitindo desfrutar de ganhos derivados de alguma experiência acumulada adquirida nas atividades desempenhadas na vida do aluno.

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