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A Formação do mundo contemporâneo

Por:   •  3/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.863 Palavras (8 Páginas)  •  95 Visualizações

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Componente curricular:  Formação do mundo contemporâneo

Curso: História                                             Período: 5º Período

Componente: Yago Jorge Moreira- ESGR 211051

Professor: Rafael Magalhães

REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799)

Antecedentes:

  1. Base Teórica:

Para que se possas se entender quais foram os motivos que levaram a ocorrência da Revolução Francesa é preciso que se tenha um entendimento de como ocorreram algumas transformações ideológicas na época. Durante o século XVIII vários pensadores colaboraram para que o Iluminismo se consolidasse na qual seus ideias faziam uma crítica maçante sobre a monarquia absoluta e suas consequências. Era visto no rei um político que fazia tudo ao contrario sobre os ideais de liberdade e que legitimava muito a desigualdade social. Devido a isso os pensadores propuseram um novo regime em que três novos poderes exerceriam a justiça de acordo com um código de leis que toda pessoa estaria sujeita a ela independentemente de sua posição política.

  1. Lema Revolucionário:

O principal lema da Revolução francesa é: “Liberdade, Igualdade, Fraternidade.” Na qual características do Iluminismo impulsionaram a revolução. O iluminismo pregava que a razão deveria ser utilizada para se fazer uma abordagem cientifica. Com o avanço dos tempos a visão mudou em que passou a beneficiar politicamente todos as pessoas da sociedade. Para os iluministas usando a lógica para se alcançar a sociedade, seria propriamente adequada permitindo assim uma sociedade mais propensa ao progresso e também mais justa.

  1. Questão Política:

A França na época era dividida em três Estados, sendo o primeiro Estado formado pelo alto clero, o segundo Estado era formado pela alta nobreza e o terceiro Estado formado pela pequena burguesia. Durante todo o século XVIII a França viveu um regime autoritário, absolutista e monárquico. O rei também era o Estado e os três poderes. Em vista de grande parte da população ser formada pelo terceiro Estado, as pessoas não tinham participação nos problemas que ocorriam. Que participava era o primeiro e segundo Estado. O terceiro Estado arcava com todas as dividas geradas por contas da crises que o Estado encarava. No século XVIII com o surgimento de ideais iluministas que serviram como base de Revolução Francesa que de forma gradual culminou no fim do Antigo Regime

  1. Questão Econômica:

Antes da revolução a França vivia um período de muita contradição, na qual a burguesia era encarregada pelo desenvolvimento financeiro e comercial da França, começou a enfrentar grandes dificuldades para que seus próprios interesses fossem atendidos. Altos impostos eram cobrados aos camponeses e todo lucro obtido sustentava o clero e a nobreza. Devido a isto a atividade comercial burguesa do país ficou comprometida. Com a derrota na Guerra dos Setes Anos e com os muitos gasto na guerra de independência dos Estados Unidos uma quantia excessiva de gastos ocasionou um abalo na economia francesa. Para tentar melhorar a situação a monarquia francesa aumentou os impostos com o intuito de arrecadar fundos para sustentar o regime.

  1. Questão Social:

A sociedade era dívida em pirâmide social além de ser muito hierarquizada. Na qual como já foi citado mais acima no topo estava o clero que não pagavam impostos. Abaixo estava a nobreza que era formada pelo rei e seus familiares e outros nobres. E a base da pirâmide estavam os trabalhadores, camponeses e a burguesia na qual estes sustentavam toda a sociedade pagando altos impostos e com o trabalho abusivo. A miséria extrema fazia parte do cotidiano dos camponês e trabalhadores já a burguesia tinha um pouco mais de condição cobiçava ter mais participação política e mais liberdade econômica.

  1. Participação em guerras e problemas climáticos:

Durante o século XVIII a França se lançou em várias guerras desastrosas. Anos antes do Século XVIII a França foi derrotada na Guerra dos Sete Anos em que foi contra a Inglaterra e a Prússia. Sobre a ajuda da Áustria e durante certo tempo da Rússia a França sobre uma grande derrota. Com isso a França se viu obrigada a entregar praticamente todas suas possessões coloniais. Os altos gastos na guerra da independência dos Estados Unidos por conta dos empréstimos enfraqueceram a economia francesa.

  1. Estopim Revolucionário

No fim do século XVIII era péssima a situação socioeconômica da França. E numa tentativa de resolver o problema o rei Luís XVI, convocou o ministro que cuidava das finanças Necker para resolver a crise econômica que o país enfrentava. Em uma decisão Necker convocou a Assembleia dos Estados Gerais na qual representantes políticos do primeiro, segundo e terceiro Estados se reuniram para votar a respeito dos problemas que a sociedade francesa enfrentava. O sistema de votação favoreceu somente o primeiro e segundo Estados por conta de que a votação não era por pessoa e sim por cada Estado, ou seja, cada Estado tinha direito somente a um voto. Nesta votação ficou decidido o terceiro Estado somente continuaria a pagar os altos impostos e o primeiro e segundo Estados continuaram isentos de pagar impostos. Ocorreu uma grande revolta por parte dos deputados que que apoiavam o terceiro Estado, em que reagiram rapidamente em que eles exigiram que as reuniões fossem juntas e não separados por Estados. Diante do problema o terceiro Estado convocou a Assembleia Geral Nacional, com temor e medo o Rei mandou fechar a sala de reuniões, porém os deputados não se deram por vencidos e foram para o salão jogos onde fizeram uma reunião até que a França elaborasse uma constituição. Em julho de 1789 uma Assembleia Nacional Constituinte foi convocada para elabora uma Constituição para a França, na qual o Rei deixava de ser o senhor absoluto de todo o reino.  “No dia 14 de julho de 1789, toda a população parisiense avança, num movimento nunca visto, para a Bastilha, a prisão política da época, onde o responsável pela prisão, o carcereiro, foi espancado pela multidão vindo a falecer.” (COSTA NETO) 

Os camponês começam então a exigir várias reformas dentre elas a Reforma Agrária. Com o medo de que as reformas chegassem as suas propriedades os burgueses deram a ideia de que as obrigações feudais fossem extintas.  

A 4 de agosto de 1789, extingue-se aquilo que por muitos séculos significou a opressão sobre os camponeses: as obrigações feudais. Porém, os impostos continuaram altos, o custo de vida pouco se alterou e a França continuava em guerras externas significando despesas altas para o Estado, agora burguês. A burguesia, preocupada em estabelecer as bases teóricas de sua revolução, fez aprovar, no dia 26 de agosto do mesmo ano (1789), um documento que se tornou mundialmente famoso: A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (COSTA NETO).

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