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A Historia Da Baunilha

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Por:   •  4/12/2013  •  1.618 Palavras (7 Páginas)  •  753 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Sem dúvida nenhuma, uma grande parte das pessoas conhece a baunilha e gosta de seu aroma e sabor, mas o que nem todos têm conhecimento é que a essência natural da baunilha é extraída de uma orquídea. Até mesmo uma grande parte das pessoas que têm o hábito de preparar chocolates, sorvetes e sobremesas usando a baunilha para dar o sabor e perfume característicos não tem conhecimento deste fato.

2 EMBASAMENTO TEÓRICO

2.1 O QUE É BAUNILHA?

A baunilha é a vagem duma orquídea trepadeira (o único membro da família das orquídeas que dá fruto). São polinizadas manualmente e crescem em plantações onde o processo de cultivação pode levar até 6 anos (a colheita é feita só uma vez por ano). As vagens, de cor castanho escuro, longas e finas, contêm todo o aroma e sabor da planta da baunilha. Acabadas de colher não têm cheiro ou sabor mas depois de secas e curadas desenvolvem o aroma inconfundível associado à baunilha. Ela é considerada um aromatizante por interferir de forma benéfica no sabor final da comida, além de permitir a conservação dos alimentos. É usada largamente na aromatização de sorvetes, chocolate, bebidas e produtos de confeitaria, além de ser também utilizada em perfumaria e, em pequena escala, como planta medicinal.

A baunilha é cultivada só em 4 países: Madagascar, Indonésia, México e Tahiti se bem que uma quantidade limitada seja também cultivada em Uganda, Jamaica, Costa Rica e India. Madagascar produz cerca de 60 por cento da produção mundial pelo que é este país que designa o preço da produção mundial da baunilha no mercado aberto.

2.2 A HISTORIA DA BAUNILHA

A história da baunilha começou a ser registrada na Europa a partir da descoberta da América quando os e espanhóis entraram em contato com os antigos senhores do México, os astecas surpreenderam-se com seu adiantado grau de civilização. Em suas observações sobre os costumes desses habitantes, notaram que, na confecção de chocolate, juntavam determinada espécie de favas aromáticas que o impregnavam de um odor muito agradável. Tais favas que tinham também variado emprego na culinária, no preparo de certas iguarias, assim como na elaboração dos primitivos, cosméticos que as mulheres usavam, principalmente, em ocasiões de festas e de certos rituais religiosos eram cápsulas colhidas em determinado ponto de maturação de vanilla planifolia, planta nativa e abundante nas florestas daquele país, sobretudo na região sul, vertente para o golfo do México. Desde as primeiras referências literárias do século XVI sobre os costumes astecas, fala-se do uso do "tlilxochitl" (flor preta) como um dos aromatizantes adicionados à bebida, que era feita a partir do cacau. Na verdade, "flor preta" é como os Totonacs chamavam o fruto da vanila, que depois de seco assume uma tonalidade escura. Os Totonacs, já habitavam a região antes do domínio Asteca (1200 - 1500 d.C.), e vinham praticando a agricultura e o cultivo da baunilha há vários séculos

A essência usada antigamente era obtida através da fermentação dos frutos da orquídea (vanilla). Ao terem seu primeiro contato com a vanilla, na costa sudoeste do México, os espanhóis chamaram de "vainilla" (vagens pequenas) por que seus frutos alongados, contendo as sementes, lembravam-lhes as "vainas" (vagens) de certas plantas leguminosas. "vaina" é também o diminutivo da palavra latino genitália, significando "bainha". Até hoje não se sabe se o botânico sueco, Olof Schwartz, pensava no formato da vagem (bainha) ou em suas propriedades ditas afrodisíacas quando ele deu o nome à orquídea de vanilla.

Hoje o México não ocupa mais a posição de maior produtor e poucas famílias ainda vivem exclusivamente do cultivo da baunilha. Hoje a ilha de Madagascar é responsável por 90% da produção mundial, que é calculada em cerca de 1200 toneladas por ano

2.3 VALOR DA BAUNILHA

A baunilha é de fato classificada como uma especiaria e a seguir ao açafrão e ao cardamomo é a terceira mais cara do mundo. A produção de baunilha obriga a mão de obra intensiva uma das razões que levou à expansão duma imitação que correntemente custa 10 por cento do preço da baunilha verdadeira.

2.4 SABOR DA BAUNILHA

O seu sabor pode variar dependendo do país de origem, do processo de cultivação, da maturidade da colheita e do processo de seca e cura usados. As vagens da baunilha são muito versáteis e podem ser usadas, não só para dar sabor a confeitarias, biscoitos, leite-creme, pudins e sorvetes, mas também para melhorar o gosto de pratos salgados. Uma pitada de baunilha pode ser usada para temperar, por exemplo, sopas de legumes ou de peixe e melhorar molhos de salada.

Os Estados Unidos consomem mais de metade da baunilha mundial, pois é ainda o sabor favorito para gelados naquele país.

A baunilha deve ser conservada à temperatura ambiente e nunca no congelador ou em lugares frios. Conservada no açúcar e em recipiente fechado por 2 ou 3 semanas o açúcar baunilhado pode ser usado em café e receitas variadas. Desta maneira as vagens de baunilha conservam-se por bem mais de um ano.

2.4 COMO UTILIZAR

Pode ser utilizado in natura ou concentrada, em forma de extrato, Hoje podemos encontrar um aromatizante obtido artificialmente que simula o aroma de baunilha. Por ter uma produção rápida e de baixo custo é muito usado na indústria de alimentos. Os astecas, através de processo de fermentação e secagem, é que descobriram seu poder aromatizante as favas de baunilha de boa qualidade devem ser de cor bem escura, brilhantes e carnosas para extrair as sementes do interior das favas, use uma faca de corte e lâmina lisa corte a fava ao meio, no sentido do comprimento, e raspe com a ponta da faca as sementes. Não jogue fora as favas, que também são perfumadas. Coloque-as no açúcar para deixá-lo aromatizado as sementes de baunilha podem ser usadas

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