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A Historia Implantodontia

Por:   •  22/5/2017  •  Dissertação  •  3.625 Palavras (15 Páginas)  •  1.571 Visualizações

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HISTÓRICO IMPLANTODONTIA

INTRODUÇÃO:

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OBJETIVO: é substituir um dente que foi perdido, consequentemente irá reabilitar a função e a estética.

HISTÓRICO:

  • Desde os primórdios da civilização humana existia a necessidade da reposição do dente. Registros arqueológicos mostraram que civilizações antigas, tentaram repor dente perdido de alguma maneira, como por exemplo o uso de marfim talhado que era colocado no local da extração (implantes de marfim). O organismo gerava uma resposta imunológica de corpo estranho, rejeitando esse material não estéril.

  • Na fase inicial ninguém acreditava na implantodontia por conta dos grandes insucessos.

  • Insucessos:

- Os implantes antigos faziam com que o organismo gerasse uma reabsorção óssea severa em volta, por conta da rejeição. Então na maioria dos casos, tinha perda dos implantes, consequentemente se tinha um grande insucesso            baixíssima previsibilidade e pouca credibilidade.[pic 4]

- A maioria dos implantes eram encapsulados, não formavam osso em contato com eles, gerando            baixíssima previsibilidade e pouca credibilidade. [pic 5]

- Subperiosteal (sem penetração no osso).

  • Branemark investigou a microcirculação sanguínea em tíbias de coelho com ajuda de uma câmara de observação que inicialmente era de tântalo, porém como era extremamente caro, substituíram por titânio, quando então percebeu que o metal e o osso se integravam perfeitamente, sem haver rejeição.

Com base nesta observação, desenvolveu cilindros personalizados para serem implantados na tíbia de coelhos e cães, percebendo que era bastante eficaz.

Começaram então a reabilitar pacientes desdentados totais inferiores com implantes de titânio, recebendo o nome de osseointegração “integrar ao osso”. Diferentemente dos implantes antigos, que havia uma grande mobilidade, esses ficavam totalmente integrados ao osso, aguentando impactos mastigatórios. Essa ossseointegração também é chamada como anquilose funcional.

  • Isso gerou o protocolo de branemark, que era estritamente detalhado, ou seja, mostrou que os implantes eram possíveis, desde que seguissem um protocolo. Esse protocolo visava reabilitar pacientes completamente edentulos, com prótese total superior e inferior, essa prótese inferior ficava presa sobre implantes, eram instalados de 4 a 6 implantes na região de forame mentoniano. Era então colocado uma prótese parafusada sobre esses implantes.

- Primeiramente era feito uma cirurgia para instalar e sepultar esses implantes de titânio.

- Esperava um período de cicatrização de até 6 meses (sem nenhuma força mastigatória).

- Depois que esses implantes estavam osseointgrados recebiam carga.

- Os princípios básicos necessários para a ocorrência da ossseointegração foram estabelecidos por Brånemark:

  1. Precisão dos componentes
  2. Mínima agressão aos tecidos.
  3. Os componentes deveriam ser completamente esterilizados para admitir o mínimo risco de contaminação.

ETAPAS PARA INSTALAÇÃO DO IMPLANTE:

  1. Incisão mucoperiosteal, descolamento e exposição do retalho.
  2. Preparo do leito receptor

- 1ª fresa: fresa lança é uma broca pontuda, que tem 2mm de diâmetro, porém sua ponta é mais fina, sendo utilizada para romper a cortical óssea, mais ou menos 5 mm de profundidade óssea.

- 2º broca: broca helicoidal 2.0 (tem 2mm de diâmetro). Entrar com o tamanho do implante.

- 3º broca: broca piloto, a parte mais larga tem 3mm de diâmetro e a parte menor tem 2.mm, serve para não desviar do caminho, não inclina para nenhum lado.

- 4º broca: broca helicoidal 2.8 (tem 2.8mm de diâmetro)

- 5º broca: broca helicoidal 3.0 (tem 3mm de diâmetro)

- 6º broca: broca countersink, possui diâmetro de 4.1 na sua porção mais larga, na porção menor tem 3mm. Serve para preparar a porção cervical (que recebera a plataforma) para o implante encaixar.

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  1. Instalar o implante
  2. Colocar parafuso de cicatrização (parafuso de cobertura ou cover), que serve para não entrar tecido mole dentro do implante.
  3. Suturar o retalho
  4. Espera o tempo da ossseointegração, que varia de acordo com a superfície do implante. Após esse período de espera é realizada uma pequena cirurgia para exposição do implante, aonde se remove o parafuso de cicatrização e coloca um cicatrizador (componente protético - pilar) e encaixa uma coroa provisória nessa região.

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- As vantagens das coroas provisórias são de ir condicionando a gengiva e tirar o paciente da condição que estava de usar PPR.

O tecido ósseo irá receber uma agressão, tendo uma injúria ao tecido mole e duro, consequentemente irá gerar uma Inflamação, o organismo inicialmente tenta eliminar tecido danificado para depois gerar uma regeneração ou reparo. Para isso acontecer deve primeiramente formar vasos sobre a superfície do implante, para então depois formar osso.

OSSO: tem um conteúdo orgânico, que a maior parte é composta por fibras de colágeno tipo I, proteoglicanos e glicoproteínas. E tem o conteúdo mineral, que corresponde cerca de 60%, composto por íons de cálcio e fosfato (cristais de hidroxipatita), Mg, K, Na e citrato.

- Perda de cálcio gera um aumento de flexibilidade e perda de colágeno deixa o osso quebradiço. Pois o cálcio deixa o osso duro e o colágeno deixa resistente.

  • Celular que regulam a formação e a reabsorção do tecido ósseo:
  1. Osteoblasto: são células formadoras de tecido ósseo, deposita matriz óssea, que primeiramente será um tecido osteoide (osso primário), com o tempo será mineralizado, formando o osso secundário (osso lamelar).
  2. Osteoclasto: células com função de reabsorver osso, libera enzimas que desmineraliza o osso e depois o fagocita.

Obs: osteócito são os osteoclastos que ficaram preso dentro da matriz, possui forma de estrela. Serve para regularizar a homeostasia sérica de cálcio e sinalizar a ocorrência de cargas mecânicas.

Canalículos dentro do tecido ósseo aonde entram as projeções dos osteocitos que gera a intercomunicação: canais de?

 

  • Tipos de ossos

Quando se extrai um dente, o alvéolo é preenchido por um coagulo, que irá virar um tecido granulomatoso no qual será substituído por tecido ósseo, produzido rapidamente, sendo esse menos mineralizado, denominado de osso primário. 

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