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A IMPORTANCIA DA SOCIOLOGIA NO CONTEXTO HISTORICO

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Por:   •  30/5/2013  •  1.240 Palavras (5 Páginas)  •  1.170 Visualizações

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A importância da Sociologia no contexto escolar usando a interdisciplinaridade

A Sociologia da Educação é a vertente da Sociologia que estuda a realidade socioeducacional. A Educação oportuniza aos seus pesquisadores compreender que a educação se dá no contexto de uma sociedade que, por sua vez, é também resultante da educação, bem como, compreender e caracterizar a inter-relação ser humano/sociedade/educação, à luz de diferentes teorias sociológicas. Durkheim: "Ele ampliou o foco conhecido até então, considerando e estimulando também o que concebeu como o outro lado dos alunos, algo formado por um sistema de idéias que exprimem, dentro das pessoas, a sociedade de que fazem parte", explica Dermeval Saviani, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas.

Dessa forma, Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida. Nessa concepção durkheimiana - também chamada de funcionalista -, as consciências individuais são formadas pela sociedade. Ela é oposta ao idealismo, de acordo com o qual a sociedade é moldada pelo "espírito" ou pela consciência humana. "A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios - sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento - que baliza a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela", escreveu Durkheim.

Essa teoria, além de caracterizar a educação como um bem social, a relacionou pela primeira vez às normas sociais e à cultura local, diminuindo o valor que as capacidades individuais têm na constituição de um desenvolvimento coletivo. "Todo o passado da humanidade contribuiu para fazer o conjunto de máximas que dirigem os diferentes modelos de educação, cada uma com as características que lhe são próprias. As sociedades cristãs da Idade Média, por exemplo, não teriam sobrevivido se tivessem dado ao pensamento racional o lugar que lhe é dado atualmente", exemplificou o pensador. Diante disso vemos a importância que a sociedade moderna que se forma a ideia de educação para formar cidadãos, escolarização universal, gratuita e leiga, que deve ser estendida a todos; a escola passa a ser a forma predominante da educação.

O papel e a atuação do professor já não é há muito tempo a mesma do passado. Antes ele detinha “todo” conhecimento e depositava nos seus alunos aquilo que havia estudado. Porém, esse estudo era normalmente lido e repassado para eles sem reflexão ou visão crítica dos conteúdos. Hoje, felizmente, podemos e devemos ensinar nossos alunos a pensar, a questionar e a aprender a ler a nossa realidade, para que possam construir opiniões próprias. Para que isto ocorra o professor deve, em primeiro lugar, gostar e acreditar naquilo que faz, ou seja, através de seus atos e ações ele servirá de modelo para seus alunos; se ele ensina a refletir ele deve também refletir, se ele ensina a respeitar o próximo ele deve respeitar seus alunos e assim por diante. Deste modo ele está sendo uma prova viva daquilo que está ensinando, pois bem a sua frente existem seres humanos que estão sendo moldados por ele. Sendo de suma importancia a relação entre professor/aluno devendo ser cultivada a cada dia, pois um depende do outro e assim os dois crescem e caminham juntos.

No seio da didática tradicional, o método de ensino é concebido a partir do seu aspecto material. Isso significa que ele acentua a transmissão de conhecimentos, ou seja, a transmissão do saber historicamente acumulado. Ademais, o método de ensino é pensado a partir de uma perspectiva abstrata, formal e universalista. Consoante TITONE Apud CANDAU, (2008): A supervalorização do método, que foi peculiar na Teoria do Método Único, abstrato e formal, estava baseada em uma psicologia tipicamente racionalista. Comênio, Pestalozzi e Herbart tratavam de formular um método que, dotado de valor universal, fosse capaz de imprimir ordem e unidade em todos os graus do saber. Além do “como ensinar”, faz-se necessário, também, abordar a questão daquilo que se deve ensinar. Surge, então, a temática do conteúdo. No enfoque tradicional, o mesmo já vem predeterminado pelo programa da escola, sem que se questione a sua natureza e o seu sentido.

Na escola de hoje, o professor é um facilitador. Está mais próximo de seus alunos e aberto ao diálogo. Ele é o organizador do espaço da sala de aula, o conhecedor dos objetivos e dos conteúdos da disciplina. É o responsável pela escolha das técnicas mais adequadas para o correto desenvolvimento dos trabalhos didáticos. É o planejador

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