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A Importancia Da Religiao Na Sociedade

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Por:   •  8/10/2013  •  1.712 Palavras (7 Páginas)  •  52.384 Visualizações

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A vida social pode ser vista especialmente quando se percebe melhor a questão crucial que a envolve a da relação complexa e delicada entre o indivíduo, a cultura, a religião e a sociedade. Essa questão preocupou os estudiosos do passado e do presente e tantos incontáveis pensadores de todos os tempos. Entretanto, não é nosso intuito debater aqui neste blogger acerca das relações do sujeito, mas enfatizar a importância religião na cultura e na sociedade.

É impossível ignorar o papel da religiosidade do povo brasileiro na cultura e da cultura na religiosidade. Ademais, a religião é como um espelho que mostra as vertentes da formação cultural de qualquer povo.

A Religião

O papel da religião é o de explicar os conteúdos existenciais do ser humano: de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para aonde vamos depois da morte. Quando indagamos sobre o papel da religião, associam-lhe

as idéias do sentimento religioso,

um dos mais complexos sentimentos

que fundamentam a essência do ser humano. É um sentimento natural, como se vê

claramente na Lei de Adoração. É sempre uma reverência ao Criador, ao Ser

Supremo, ao Ser Sobrenatural, ao Desconhecido etc. Ele, em si, independe da

razão, da inteligência, da cultura, do estudo. É natural, e por isso mesmo

adquire diversas formas.[1]

Muita gente acredita que se salvar será livrar-se de todos os riscos, na conquista da suprema tranqüilidade. Observe os primeiros cristãos: quanto não foi o sofrimento pelas suas mortes nas arenas romanas? Não

são poucos os apodos, os sarcasmos, as zombarias daqueles que empreendem a

grande batalha de se unir ao Cristo.

Salvar-se, pois, não será subir ao Céu com as alparcas do favoritismo religioso, mas sim converter-se ao trabalho incessante do bem, para que o mal se extinga no mundo. Salvar-se é, portanto, levantar, iluminar,

ajudar e enobrecer, e salvar-se é educar-se alguém para educar os outros. É a responsabilidade

de se conduzir e melhorar-se.[1]

O homem sempre buscou compreender a religião, porém as distorções de visão fizeram com que guerras, assassinatos, e domínios fossem levantados em nome da fé, a religião influencia as sociedades há milênios, fazendo

com que líderes sucumbissem ou criando lideranças que compartilhasse dos ideais

propostos por uma ou outra religião.

As religiões são sistemas de símbolos, dependem de um fundador, que atendeu há um chamado e criou definições e sistemas e símbolos. Esse sistema organizado de símbolos, ligado à tradição, contribui para que os

indivíduos concretos adotem atitude religiosa pessoal. Desde a Antigüidade a

apresentação externa do símbolo vem se modificando, mas, muitas vezes, o

conteúdo intrínseco continua o mesmo, ou seja, apenas transferimos os valores

que eram próprios do Totemismo, do Fetichismo, e do Animismo para a época

moderna: instituímos tabus, adoramos os santos e seguimos de um líder

religioso ou de uma religião.

Religiosidade e racionalidade econômica

Weber atribuiu às crenças e valores religiosos um papel importante na conduta dos indivíduos em sociedade. Num dos seus livros mais proeminentes, "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", ele

defendeu a tese de que a religião protestante exerceu uma poderosa influência

no surgimento do modo

de produção capitalista.[2]

Com base em dados estatísticos extraídos da sociedade americana, ele demonstra que, naquele país, os líderes do mundo dos negócios e os proprietários de capitais eram, na maioria dos casos, adeptos do

protestantismo. Weber descreveu e analisou os valores e princípios éticos

constitutivos da crença religiosa protestante e apontou sua adequação à

racionalidade inerente ao empreendimento capitalista.[2]

Os estudos produzidos por Weber, porém, sem dúvida alguma tiveram maior amplitude teórica e empírica. Weber analisou e comparou diversas religiões que existiram e que ainda existem no mundo, avaliando o papel que as

crenças religiosas exercem na conduta dos indivíduos em sociedade. Num plano

mais geral, o autor desvelou o potencial que a religião tem de provocar

transformações na ordem social, sejam elas na esfera da economia, da política

ou da cultura em geral.[2]

A religião como agregadora social.

É muito comum nos dias de hoje percebermos que o terceiro setor, bem como a educação virou o ponto de partida para que as religiões se aproximassem das pessoas. Temos em várias vertentes religiosas Organizações Não

Governamentais fazendo um trabalho de intervenção onde o poder público não

chega, em outros casos Institutos Educacionais são formados para educar e claro

buscar novos adeptos as religiões.

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