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A Liderança de Equipes

Por:   •  4/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  3.963 Palavras (16 Páginas)  •  473 Visualizações

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Atividade individual

Matriz Plano de Liderança

Disciplina: Liderança de Equipes

Módulo:

Aluno: Leidiana Alves Brun

Turma: 0818-8_2

Tarefa: Plano de Liderança

Introdução

O escopo deste estudo é identificar e analisar os diferentes perfis de líderes, demonstrando quais são as habilidades necessárias para a condução de equipes de alta performance. Será abordado a relação de importância entre o tipo de liderança aplicada e o desenvolvimento, crescimento e manutenção das equipes de alta performance, além de ser demonstrado as imensuráveis vantagens que estas equipes podem proporcionar às organizações. Será explanado o perfil desejado para um líder que venha a conduzir uma equipe de alto desempenho, que antes de tudo, deve possuir inteligência emocional, e visualizar o ser humano em sua totalidade, agregando inteligência às emoções.

 

Dentro deste contexto, será apresentado o quanto a união da inteligência às emoções contribui para que integrantes de uma equipe de alto desempenho sejam comprometidos com as metas, tenham um relacionamento sinérgico e apliquem conjuntamente suas competências. Também será demostrado como a comunicação tornou-se imprescindível para o sucesso dos objetivos estabelecidos pelas organizações. Poderemos perceber que a comunicação deve ser valorizada de forma estratégica, percebendo o quanto as equipes e os colaboradores são peças fundamentais no desempenho dos objetivos e visão das empresas.

Este estudo, fundamentado no método bibliográfico, demonstrará que embora seja indiscutível a relevância do líder, não existe um modelo de liderança que seja tão mais eficaz que outro, mas sim, que a habilidade de liderança depende da situação apresentada, de como as equipes são estimuladas, se houve uma comunicação influente, com quais perfis de equipes estará trabalhando e em qual ambiente.

Desenvolvimento

Discuta a importância da comunicação corporativa para a implantação e manutenção de equipes produtivas.

As organizações estão conscientes de que o que gera o desenvolvimento pleno de todo o processo organizacional é a administração correta de todos os seus públicos, então, os líderes buscam cada vez mais a comunicação com excelência entre seus liderados, apoiando o processo de comunicação estratégica na organização, partilhando, assim, a missão, a visão e os valores. Com base nessa premissa, sabemos que o líder precisa atuar junto a sua equipe, promover seu engajamento, com capacidade de influenciá-la, sempre alinhado aos objetivos traçados pela organização. Sem essa competência, ou seja, sem possuir a capacidade de comunicação, é provável que as metas estabelecidas não saiam do planejamento e não se concretizem, pois a comunicação é o ponto de partida para o sucesso de uma empresa. O desenvolvimento da comunicação motiva e integra líderes, liderados e organização, ela promove resultados e facilita os processos de mudanças, neste sentido, o líder deve buscar a estratégia de aproximação dos colaboradores com a empresa, almejando os resultados  desejados.

Somente com a ferramenta da comunicação haverá sucesso dos projetos, pois sem ela não há relacionamento e se não há reclacionamento não há possibilidade de liderança e consequentemente não há suceso do projeto. Com a comunicação sendo transparente, bem utilizada e estando alinhada aos objetivos organizacionais, os colaboradores tornam-se motivados, se estabelece responsabilidades, aproxima-se as pessoas e a vontade de comprometimento  com os processos, dessa maneira, são implantandas e mantiudas as equipes produtivas. Existem três tipos de comunicação: as comunicações intrapessoal, interpessoal e corporativa, que podem ser definidas como o processo pelo qual informações são passadas e entendidas pelo colaborador, normalmente com a intenção de motivar ou influenciar comportamentos.

A Comunicação Corporativa é uma ferramenta estratégica utilizada para alcançar objetivos, como aumento de credibilidade, melhoria da imagem da organização e de seus resultados, ela está ligada a reputação da empresa, e é um assunto vital para a saúde e manutenção desta empresa, as mensagens que nela circulam alteram imensamente o clima organizacional. Essa ferramenta pode ser utilizada por meio da comunicação interna e externa, do bom relacionamento com a mídia entre outros. Público Interno é formado pelos funcionários da empresa, parceiros e prestadores de serviço. Como forma de interação e motivação dos mesmos, primando pela manutenção das equipes produtivas, podem ser feitos vários tipos de eventos, fomentando a participação dos colaboradores. Os meios de divulgação dos eventos internos podem ser: comunicados por e-mails, e-mails marketings, intranet, palestras internas, workshops, cursos de capacitação profissional. A comunicação interna incentiva  o comprometimento com a missão, a visão e os valores da organização. Ela amplia relacionamentos, promove a confiança entre colaboradores e empresa, cria identidade e concretiza a cultura organizacional. 

As atividades organizadas e direcionadas ao público externo podem ser: participação em eventos sociais, participações da empresa em todos os âmbitos do mercado, padronização e divulgação da imagem positiva da empresa, contato com consultoria de relações públicas, caso a empresa tenha. Como podemos perceber, sem a comunicação não é possível manter relacionamentos. Investir na comunicação implica promover engajamento, integração, parceria e confiança, mostra o quanto os membros das equipes são importantes e valorizados. Por meio da comunicação interna promovem-se os feedbacks, com objetivos sempre positivos, pois este deve ser sempre uma ferramenta de desenvolvimento, promove-se a elevação da autoestima dos membros da equipe e a troca de experiências, primando pela manutenção das equipes produtivas. Paulo Clemen, diretor de atendimento da Casa do Cliente Comunicação e Marketing e do Portal Nós da Comunicação, afirma o seguinte:

“[...] se considerarmos a posição estratégica que a Comunicação ocupa na gestão empresarial e, especialmente, o papel da Comunicação Interna em transmitir aos funcionários, a missão e os valores da empresa, gerando motivação, produtividade e resultados, então podemos perceber que as empresas estão perdendo a oportunidade de fazer de seus profissionais verdadeiros aliados do negócio e corresponsáveis pelo sucesso e desempenho da Organização.”

Paulo Clemen usa a expressão cidadãos corporativos para designar os funcionários motivados, bem entrosados e, portanto, prontos a colaborar para que os resultados sejam melhores. Dessa forma, para que o trabalho ganhe sentido, as pessoas em geral e os funcionários das empresas, em particular, precisam sentir que fazem parte de um todo, que estão contextualizados. A comunicação corporativa cumpre, em parte, esse papel e, por isso, exerce um papel tão decisivo.

Descreva o perfil desejado do líder que conduzirá a equipe.

O perfil desejado do líder que conduzirá a equipe é aquele que antes de tudo possui inteligência emocional, pois pensa o ser humano em sua totalidade, agregando inteligência às emoções. O cotidiano do mundo das relações interpessoais, das tensões e das dificuldades, em geral, exige calma, controle emocional e autoconfiança. No caso do líder, a união da inteligência às emoções faz toda diferença.

Desta forma, podemos dizer que as dimensões da Inteligência Emocional são: automotivação, que dirige as emoções para a realização de um objetivo; controle emocional, que faz com que se reconheça as emoções e as adeque às situações vividas; relacionamentos interpessoais, que nada mais é que o relacionamento com outras pessoas; empatia, que é reconhecer as emoções em outras pessoas e o autoconhecimento, este processo envolve a capacidade de identificar nossas próprias dificuldades, apenas uma avaliação realista e corajosa pode ajudar uma pessoa a construir uma autoimagem menos contaminada por ações mentais defensivas. Ouvir críticas e tentar superá-las faz parte do autoconhecimento, da possibilidade constante de automotivar-se. O líder deve se autoliderar, que equivale a fazer a gestão dele mesmo, antes de liderar a equipe, apesar de não ser uma tarefa fácil, deve investir nessa experiência, a fim de se conhecer melhor, de alcançar o autoconhecimento e não correr o risco de lançar sobre os outros, as próprias frustrações.  

Ser um líder capaz de conduzir uma equipe exige muito mais do que apenas qualidades técnicas. O perfil desejado do líder que conduzirá a equipe é proativo, e ele também deve possuir inovação de valores, o que significa possuir características mais relacionadas ao lado pessoal, como a responsabilidade, o respeito a humanidade e a ética. Além disso, uma boa liderança é capaz de inspirar, motivar e servir de exemplo para os liderados, tendo consciência das possíveis mudanças, e sabendo desenvolver todo o meio para recebê-las, como também sendo capaz de estimular os liderados a seguir por esse caminho. Os principais perfis de liderança são:

A liderança Autoritária

É o perfil de líder que costuma tomar suas decisões com base no que ele mesmo pensa, não se importando com a opinião dos outros membros da equipe. Possui mais um perfil de chefe do que de líder. Normalmente faz com que os funcionários o temam, mas também não o respeitem, pois pelas costas do chefe falam mal. Aparentemente o ambiente dessas equipes não é de paz e esse tipo de líder não se interessa em fornecer ou receber feedback.

A liderança Laissez-faire

A expressão francesa laissez-faire significa deixar fazer, não intervir. Desta forma, este líder não estabelece metas, não estipula prazos e não organiza o trabalho. Este é um líder que dá total espaço para os seus colaboradores, permitindo que eles se sintam à vontade para criar e para desenvolver, mas esse tipo de liderança tende a não funcionar no sentido da produção de resultados, pois sem objetivos e diretrizes definidos, a equipe tende a ter dificuldade em produzir.

A liderança Democrática

É aquele perfil de líder que acha importante a participação de todos os seus colaboradores na tomada de decisões. Essa liderança é caracterizada por líderes equidistantes de seus liderados. Ele não é um autoritário, mas também não é tão liberal ao ponto de deixar a própria equipe tomar as suas decisões. Ele dispõe as possibilidades e deixa todo a equipe votar, para que, enfim, a decisão seja tomada. Costuma ser uma maneira mais apropriada para implantar no dia a dia da empresa, fazendo com que todos os profissionais se sintam importantes e incluídos no futuro da empresa. Ótimo para gerar motivação.

A liderança Mista

Algumas situações culminam em envolver mais de um perfil de liderança ao mesmo tempo e isso exige flexibilidade. Dá-se a esses casos, o nome de liderança mista.

O perfil do líder que conduzirá a equipe deve compreender que precisa delegar responsabilidades e preparar a todos para assumirem suas tarefas e responsabilidades, deve haver nele muita inteligência emocional, que também deve ser estimulada e desenvolvida em sua equipe, trata-se de criar um ambiente de confiança recíproca.

Apresente o estilo de liderança apropriado para o desenvolvimento da equipe de alta performance.

Os estilos de liderança podem influenciar diretamente a eficiência de uma empresa e a qualidade dos resultados obtidos. Os estilos de liderança são as diferentes formas que um líder pode atuar. Eles dizem respeito às estratégias utilizadas para organizar, motivar, e interagir com os seus liderados. Os líderes com melhores resultados não são aqueles com um estilo de liderança definido. A essência, na verdade, é a flexibilidade, afinal é importante contar com líderes capazes de combinar características de todos os estilos.

Há vários estilos de liderança, e cada um é resultado de uma combinação de diversos componentes. Cada um desses estilos possui suas vantagens e desvantagens. Sendo assim, funcionam melhor em determinadas situações e não são efetivos em outras. Um bom líder é capaz de detectar rapidamente que tipo de ações determinadas situações pedem. A capacidade de adaptação e adequação é, portanto, fundamental. Antes de apresentar a liderança apropriada para o desenvolvimento da equipe de alta performance, cabe apresentar alguns estilos de liderança, suas vantagens e desvantagens.

Liderança Autocrática

Neste estilo de liderança é adotada uma postura autoritária e centralizadora perante a equipe. As decisões estratégicas são tomadas pelo líder, com base no seu conhecimento e julgamento. As características positivas mais notáveis são: agilidade nos processos decisórios, que normalmente dependem de uma só pessoa; os liderados tendem a ser mais produtivos, sob a presença e pressão do líder. As características negativas mais notáveis são: o líder pode ser visto pela equipe como um ditador, gerando tensão, stress e consequentemente conflitos dentro da equipe; os liderados podem se sentir subutilizados e desvalorizados, já que não contribuem com novas ideias e decisões, o líder pode ficar sobrecarregado, em função da centralização; na ausência do líder, a equipe tende a relaxar, podendo ocorrer queda de produtividade; é comum que a equipe apresente frustração e desmotivação.

Liderança Democrática

Os líderes que trabalham com este estilo são abertos à participação, sugestões e contribuições da equipe. Líderes democráticos estão sempre preocupados com a satisfação, bem-estar e motivação da equipe. Procuram estimular os bons relacionamentos e a comunicação aberta dos colaboradores. As características positivas mais notáveis são: interação entre líderes e equipe; os líderes possuem atenção à satisfação e motivação dos liderados, que geralmente são mais responsáveis e produtivos; existe a valorização da contribuição de todos na equipe. As características negativas mais notáveis são: os processos decisórios e de mudança podem ser lentos; existe o risco de perda de controle de determinadas tarefas ou processos.

Liderança Situacional

Nesse estilo de liderança, são levados em consideração graus diferentes de desenvolvimento e maturidade das pessoas. Os líderes situacionais reconhecem a maturidade e a motivação dos liderados, avaliam os cenários e contextos e, especialmente, o nível de capacitação técnica, comportamental e emocional da sua equipe, de modo a determinar suas tarefas corretamente para obter os resultados esperados.

Paul Hersey e Kenneth Blanchard, autores da teoria da liderança situacional, apontam que para conquistar alta produtividade num ambiente como este, o líder situacional precisa desenvolver várias formas de liderança, ou seja, estar preparado para assumir os mais diferentes papéis.  As características positivas mais notáveis na liderança situacional são: flexibilidade na atuação, posto que cada situação é analisada de acordo com o seu cenário; otimização do tempo do gestor, aumentando sua produtividade e da equipe e também desenvolvimento da maturidade do líder e dos liderados. As características negativas mais notáveis na liderança situacional são: a falta de padronização de determinados processos; a dependência do domínio do líder para lidar com várias situações e perfis profissionais; o processo de desenvolvimento da equipe pode ser moroso.

Liderança Coaching:

Na liderança coaching, o foco do líder está em desenvolver o potencial de cada membro da equipe. Esse estilo de liderança possui a capacidade de identificar habilidades em potencial de cada colaborador e trabalhar o seu desenvolvimento, estimulando a autoconfiança e visão de futuro. As características positivas mais notáveis nesse estilo de liderança são: foco na performance dos indivíduos; conseguem maior cooperação e compromisso dos membros da equipe; apresentam feedback constante para que o liderado esteja consciente e comprometido com aumento de sua produtividade; há um desenvolvimento contínuo de líderes e liderados. As características negativas mais notáveis nesse estilo de liderança são: não funciona quando os integrantes da equipe não estão dispostos a se empenhar ao desenvolvimento e mudanças de comportamentos; exige que os líderes dediquem mais tempo ao desenvolvimento da sua equipe

Para o desenvolvimento de uma equipe de alta performance há um desdobramento das etapas de formação desta equipe e um estilo de liderança para cada uma delas, conforme passa a aduzir. A primeira etapa é de formação (forming), nela o líder deve estar atento às necessidades dos membros. Nessa fase a comunicação é pouco flúida, fala-se e escuta-se pouco. São dois os principais pilares de preocupação do líder, primeiro: a inserção de cada um, para que os membros da equipe que ainda não se conhecem, se conheçam e conheçam o ambiente em que vão atuar, almejando uma descontração e conforto entre o líder e todos os membros da equipe, isso funcionará como uma evolução dos colaboradores para os outros estágios. A segunda etapa é sanar a inquietude do grupo em relação ao que vão fazer e em como deve ser feito. Nesse momento o papel do líder é de mentoria, ele fará o papel de Mentor, e nessa fase não há muita preocupação do líder em desenvolver o potencial dos membros, e sim em estar atento para deixar claro o que os membros vão fazer, como vão fazer e quais os melhores recursos a serem utilizados, ele dirigirá e fortalecerá esse equipe. É um momento muito mais de instrução, de formular responsabilidades, tarefas e oferecer perspectivas com afetividade do que de desenvolvimento. O líder instiga sua equipe para perceber com o que cada um pode contribuir de melhor, provoca o que cada um tem em pontos fortes para contribuir e mostrar para a equipe o quanto eles podem se complementar, para que todas as fases seguintes possam ter sucesso.

A segunda etapa é de crescimento (norming), nesse momento começa o trabalho cooperativo e confiança mútua, a equipe já pode se concentrar em seus objetivos e definir por si mesma as normas de funcionamento, nessa etapa escuta-se mais, fala-se mais e as relações são mais personalizadas, há uma busca de valores e pontos em comum, os pontos de vista são compartilhados. É utilizada a gestão do conhecimento, as pessoas já começam a ficar interessadas no que podem receber de bonificação. A liderança é mais funcional do que formal, diferentemente da etapa de forming, porque a equipe já tomou dimensões suficientes para conseguir tomar algumas decisões. Os desafios do líder são: conseguir ceder seu lugar para potencializar as contribuições dos outros, nesse momento a autoliderança é fundamental, promover a organização interna, visando a autonomia da equipe.  

A terceira etapa é de maturidade (performing), nessa etapa a equipe adquire identidade própria, gerando acordos que permitem a concentração na produção coletiva com enfoque compartilhado. Tudo é realizado pelo modo participativo, o trabalho é coletivo, as pessoas recebem com muito mais entusiasmo a participação e as ideia do outro, elas se complementam, pois possuem maturidade para isso. A visão é compartilhada, existe compromisso, flexibilidade e criatividade, a equipe pensa e executa o projeto como se dela fosse, nesse momento a equipe passa a se sentir como se fizesse parte do todo. Há um sentimento de pertencimento. O grande desafio do líder nesse momento é apoiar a equipe em seu propósito de alcançar níveis magníficos de desenvolvimento, promover a interdependência e resolução de problemas e estimular e incentivar sua equipe a traçar novos desafios. Nesse momento o líder passa atuar como Coaching para o pleno desenvolvimento da equipe de alta performance.

Desenvolver a aptidão em cada membro da equipe significa trabalhar com suas habilidades em potencial, somente desta forma o desempenho será eficaz, mas até que se atinja o grau máximo é preciso muito empenho, treinamento e conhecimento do processo, papel desempenhado com excelência pelo líder coach. Para que as lideranças tenham sucesso no desenvolvimento de equipes de alta performance é preciso olhar para seu capital humano de forma diferente, não apenas como um meio de atingir metas e objetivos das organizações, humanizar os processos organizacionais e, consequentemente, potencializar ações e resultados dos membros dessas equipes é a ponte entre aquilo que a organização é hoje e o que deseja se tornar no futuro.

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Apresente os papéis fundamentais a serem desenvolvidos nas equipes de alto desempenho

 

 O trabalho em equipe é primordial para alcançar os objetivos estabelecidos, um grupo transforma-se em equipe quando passa a prestar atenção à sua própria forma de trabalhar e trabalha em coletividade, com confiança mútua e passa a ter o perfil de alto desempenho quando demonstra alto nível de competência e elevado grau de comprometimento, atuando com paixão, pois são estimulados em suas individualidades, possuindo autoestima elevada, e assim, passam a  trabalhar com as suas melhores qualidades, primando para o crescimento e desenvolvimento da equipe. Os papéis fundamentais de cada membro a serem desenvolvidos nestas equipes são:

Ser Mantenedor

É aquele que trava combates externos, busca constantemente manter a equipe equilibrada e harmoniosa, independente dos ataques do ambiente externo que a equipe possa sofrer.

Ser Vinculador

Essa pessoa integra e coordena toda a equipe. A união da equipe em prol dos objetivos da organização é um fator fundamental para manutenção de equipes de alta performance.

Ser Consultor

É aquele que encoraja e pesquisa mais informações, motiva os membros da equipe buscando a realização pessoal dos mesmos, proporcionando autoestima elevada e criando um ambiente de parceria e ajuda mútua entre ambas as partes.

Ser Controlador

Este papel nem sempre é bem visto, é aquele que controla os processos e é cuidadoso com esses processos. Ele examina detalhes e aplica regras.

Ser Criador

É aquele que põe em prática ideia criativas, com ousadia e irreverencia. Cabe ao líder perceber qual o perfil de criatividade de cada colaborador para saber utilizar da melhor forma no conjunto da equipe, fazendo com que o poder criador da empresa seja aumentado.

Ser Produtor

É aquele que provê direção e acompanhamento.

Ser Organizador

É aquele que estabelece a estrutura em que a equipe trabalhará.

Ser Assessor

É aquele que analisa perspicazmente as opções.

Ser Promotor

É aquele que defende ideias após terem sido praticadas.

Conforme explanado, percorrendo por todos os papéis que uma equipe de alto desempenho deve desenvolver, pode-se concluir que ela só existe quando os membros possuem sinergia, desempenhando suas atividades com eficiência e eficácia, primando para o crescimento da equipe e da organização.  Existem algumas atitudes de liderança que devem ser efetivas para alcançar esse objetivo, o líder deve estimular que a equipe não coloque ponto final no seu limite, que cada vez que uma etapa de trabalho seja concluída e entregue, esse membro não diminua o rendimento, mas continue no seu processo de continuo aperfeiçoamento. O líder deve estabelecer metas que os membros desta equipe visualizem como grandiosas, atingíveis e desafiadoras. A única forma de obter vantagem competitiva perante o mercado é por meio do fortalecimento constante das equipes.

Considerações finais

Existem muitos estilos de liderança e uma das principais características de um bom líder é a flexibilidade, pois conhecer e se adaptar aos diferentes estilos de liderança que cada situação exige é fundamental para obter os resultados almejados. Liderar representa ter atitudes que motivam, inspiram, instruem, promovem inserção, orientam, influenciam e oferecem aos liderados o melhor caminho para a conquista dos objetivos estabelecidos, mas antes disso, alcançam seu crescimento profissional e humano. A liderança é conquistada com o poder da comunicação, o que pode ser entendido como o poder de persuadir e influenciar, e não há melhor maneira de promover isso do que ser o exemplo para levar ao convencimento. Nesse processo, a empatia é essencial para uma comunicação eficaz e satisfatória e o desenvolvimento da inteligência emocional é primordial para liderar, desenvolver equipes e alcançar os resultados desejados.

Pode-se concluir um líder além de cumprir as metas de uma organização e a sua evolução contínua, precisa estar engajado no desenvolvimento das pessoas que a compõe, construindo uma gestão que realmente agregue valor aos seus componentes. Isso significa zelar pela valorização, aprimoramento e reconhecimento da equipe. Equipes valorizadas e reconhecidas entregam-se muito mais do que aquelas lideradas com autoritarismo e sem autonomia. Sendo assim, a formação de equipes transformou-se em uma ferramenta de sucesso organizacional.  Para transformar grupos em equipes as organizações devem investir em um alto gral de treinamento de pessoal e de relacionamento interpessoal. Depois que os grupos atingem o status de equipe, por meio de mecanismos desenvolvidos por líderes, podem transforma-se em equipes de alta performance, que são aquelas equipes que atuam com elevada competência, destacado grau de comprometimento e coletividade. Os membros desta equipe são pessoas que tem em comum visão, valores, objetivos, engajamento, diversidade e multiplicidade de conhecimentos, ideias e complementam-se uns com os outros. A sinergia das equipes de alto desempenho deve ser constantemente estimulada pelo líder, primando por sua manutenção e desenvolvimento. Foi apresentado que que um líder coach propicia o seu autodesenvolvimento e, com isso, o desenvolvimento da sua equipe.

Por fim, pode-se extrair do presente estudo que a formação, manutenção e desenvolvimento de equipes de alta performance exige comunicação influente, autoliderança, autoconhecimento, inteligência emocional, tempo de dedicação e esforço, mas será recompensado com conquistas e resultados de sucesso que só uma equipe com esse perfil pode demonstrar.

 

Referências bibliográficas

MARQUES. José. R. liderança e motivação/quais os tipos de liderança, 2018.      Disponível em: <http://www.ibccoaching.com.br/portal/lideranca-e-motivacao/quais-tipos-lideranca/> acesso em: 16 de Set. 2018.

PIVETTA. Wellington. Qual a importância da comunicação corporativa para as empresas, 2014. Disponível em: <https://www.implantandomarketing.com/qual-a-importancia-da-comunicacao-corporativa-para-as-empresas/> acesso em 16 de Set. 2018

BRAVIN. Pablo. 10 qualidades que uma equipe de alta performance deve ter, 2013. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/10-qualidades-que-uma-equipe-de-alta-performance-deve-ter/72640/> acesso em 20 de Set. de 2018.

VIANNA, Eliana; DELMAS, Maria L. G. Liderança de Equipes (FGV Management).

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