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A Liderança de Equipes

Por:   •  6/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.346 Palavras (10 Páginas)  •  119 Visualizações

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Atividade individual

Matriz Plano de Liderança

Disciplina: Liderança de Equipes-0818-8_3

Módulo: 4 - AI

Aluno: Schirley Karine Fischer

Turma:

Tarefa: AI

Introdução

Ao falarmos de liderança temos que ter em mente que será um conjunto de comportamentos. Estes comportamento envolvem respeito, profissionalismo, paciência e empatia por exemplo. As opiniões precisam ser bem pensadas, avaliando decisões, planejando riscos, visto que manter a palavra passa confiança. A comunicação precisa ser clara e objetiva.

Qualquer tipo de comunicação feita de maneira incorreta, pode atrapalhar o processo de comunicação. O verdadeiro líder precisa ter confiança no que diz, uma convicção tão grande a ponto de conseguir mudar a opinião de alguém numa situação que necessite de mudanças. Assim, um planejamento de comunicação bem estruturado, com objetivos previamente estabelecidos, facilita as ações de comunicação de forma atenta à missão e valores defendidos pela organização, alcançando desta maneira os objetivos pretendidos.

A equipe é o reflexo de quem a comanda. Você precisa dar atenção a sai equipe, escutá-los, ouvir suas ideias e sugestões para determinados projetos que estão sendo propostos, que já estão em execução. Um líder só se torna eficaz quando os seus seguidores fazem as atividades corretas, produzindo resultados.

Os liderados, ou seja, seus subordinados, seus colaboradores ficam atentos às atitudes de seus líderes, avaliam, o ouvem, ou seja, se você quer que eles se dediquem a corporação ou iniciativa que está propondo, precisa também se dedicar a eles.

Os líderes precisam deixar de ser somente líderes com características autoritárias, estes são líderes do passado. Estes líderes precisam se tornar integrantes de equipes do futuro, conquistando a autoridade que é concedida pelos seus liderados.

Desenvolvimento

A comunicação corporativa é um processo fundamental para que a organização tenha um bom desempenho no setor da economia que atua.  Peter Drucker afirma que muitos dos insucessos empresariais são fruto de uma liderança ineficaz.

O líder precisa ser atuante, assumir responsabilidades junto com sua equipe, solicitar ajuda quando for necessário, sem se achar inferior devido a isto. O verdadeiro líder acredita na inteligência coletiva, é tomador de decisões, mas reconhece os méritos de sua equipe, sabendo largar elogios quando necessário.

Ao estudarmos a disciplina, Melo (1998) menciona que a comunicação é uma área muito importante que merece destaque e precisa ser estudada: “O extraordinário progresso experimentado pelas técnicas de comunicação de 1970 para cá representa para a Humanidade uma conquista e um desafio. Conquista, na medida em que propicia possibilidades de difusão de conhecimentos e de informações numa escala antes inimaginável. Desafio, na medida em que o avanço tecnológico impõe uma séria revisão e reestruturação dos pressupostos teóricos de tudo que se entende por comunicação.”

Características essenciais de líderes são por exemplo, níveis altos de paciência, compreensão, reconhecendo os limites pessoais de cada um dos membros de sua equipe.

A comunicação está presente em qualquer relação entre indivíduos, entre organizações e mesmo entre países. As pessoas, organizações e países têm imagens com as quais precisam lidar. Temos o exemplo do Japão, que teve por muitos anos uma imagem de produtor de bens de baixa qualidade e por imitação, mas conseguiu reverter esse quadro (HOWARD, 1998).

Quando falamos em comunicação é não somente falar, mas também escutar, saber ouvir. Cuidar para não distorcer alguma mensagem e até mesmo elaborar pautas para reuniões, a fim de torna-las mais objetivas e resolutivas.

Ao falarmos de liderança podemos citar a autocrática, a democrática e a liberal, que mais à frente falaremos melhor sobre.

Atualmente o papel do líder tem sido de fundamental importância em qualquer tipo de ambiente, seja dentro de uma empresa, de uma associação, desde corporativos, organizações, ou até mesmo numa conversa informal, num evento. Se comunicar com eficiência é estratégia para fechamento de algum negócio, para que um projeto seja bem sucedido, comunicar de forma eficiente pode evitar transtornos futuros, envolver uma equipe e assim por diante.

O líder influencia o comportamento das pessoas para alcançar seus objetivos. Segundo Heifetz (2000) a tarefa do líder consiste em “ajudar as pessoas a encarar a realidade, e mobilizá-las para que façam mudanças”. Para Hunter (2004), o líder deve identificar e satisfazer a necessidade de seus liderados e servi-los, ou seja, atendê-los, o que não se trata de satisfazer as vontades, mas sim as necessidades.

Atualmente, a formação de lideranças nas empresas, nos projetos, corporações se tornou uma atividade de estratégia, se destacando frente aos concorrentes que não pensam em liderança como uma estratégia para destaque no mercado, por exemplo. O líder, por meio de sua ação, deve saber obter a cooperação entre as pessoas. Precisa ser capaz de desenvolver, estabelecer e manter uma direção, além de promover a convergência de diferentes percepções, interesses e objetivos.

Como características, podemos citar algumas delas, conforme abaixo:

  • Recrutar pessoas para sua equipe, treinar e deixa-las motivadas para participar de sua causa, seu projeto;
  • Saber entregar à sua equipe seus objetivos e ter consistência na entrega dos seus resultados;
  • Mudanças rápidas e estratégicas frente a alguma mudança necessária;
  • Envolver sua equipe, estar junto dela e não apenas “dando ordens”;
  • Criatividade. Além de criar processos, saber envolver seus colaboradores nestes processos, podem aumentar a taxa de sucesso ou até mesmo aceitação. Como mencionamos anteriormente, sua equipe é o reflexo de quem os comanda;
  • Não ter medo de errar e saber reconhecer seus erros, assumindo consequências e responsabilidades;
  • Conquistar a confiança, anteriormente falamos de como é importante “passar confianças” aos que nos ouvem, aos que são liderados.

Na visão de Chiavenato (2010) o ideal em uma organização seria administrar as pessoas como pessoas e, melhor ainda, administrar com as pessoas. Para Farah (2004) a liderança é um relacionamento, um processo mútuo de ligação entre líder e seguidor que abrange um relacionamento de influência em duplo sentido, orientado principalmente para o atendimento de objetivos e expectativas mútuas e ainda que o líder não é o elemento principal da relação. A relação que ilumina o líder, promovendo empenhos de cooperação, consentimento e reconhecimento por parte da coletividade.

Conforme a descrição abaixo, podemos conhecer os tipos de líderes:

  1. Líder autocrático: trata-se do estilo do líder que estabelece diretrizes sem a participação do grupo, além de determinar as técnicas para a execução das tarefas. Indica qual a tarefa de cada um dos colaboradores e quem será o companheiro de trabalho de cada um. Neste perfil, o líder é dominador, inflexível, não mede suas palavras ao se dirigir a algum subordinado.  Para a equipe, neste caso de liderança, como consequências, podemos dizer que apresenta grande tensão, agressividades e até frustração. Não existe amizade, muitas vezes apenas relações de trabalho, para execução de atividades. Além disto, quando o líder não está presente, a equipe pouco produz e muitas vezes se tornam indisciplinados.
  2. Líder Liberal: Este líder na maior parte das vezes não se impõem e muitas vezes não é respeitado. A equipe tem liberdade completa em tomar decisões sem a presença do líder e muitas vezes o líder apenas é consultado para “ tirar dúvidas”, visto que o grupo que decide tarefas, nomeia membros. Neste caso, observamos que a equipe não tem uma boa produtividade, diferente da autocrática, eles até produzem, mas não são eficazes, pois muitas vezes as tarefas são desenvolvidas ao acaso, com discussões pessoais que geram muitas vezes conflitos desnecessários, com muita perda de tempo. Além disto, se ocupam mais com problemas pessoas do que situações do trabalho. E quando falamos de características do líder, uma delas justamente é saber separar estes problemas “pessoais” dos profissionais.
  3. Líder Democrático: neste caso, o líder decide e debate as diretrizes e caminhos a serem seguidos juntamente com o grupo. A equipe define estratégias, técnicas para atingir os objetivos, sugerindo alternativas que devem ser seguidas. Com um líder assim, a equipe consegue “desenvolver” uma amizade e um ambiente agradável de convívio, onde líder e liderados desenvolvem comunicações espontâneas. Podemos dizer que em termos de produção é o estilo de líder que mais gera produção, retorno.

Diante disto, podemos dizer que a liderança autocrática é baseada em uma centralização no líder, sendo ele responsável por todas as decisões sem pedir as considerações de cada elemento do grupo. Já a liderança liberal é oposta à autocrática, pois o líder existe apenas para fazer uma mediação, a equipe que decide, muitas vezes o líder apenas é “comunicado”, não participa da decisão.  

Em resumo, o estilo autocrático tem o líder em extrema evidência, já o liberal torna os liderados com maior evidência, diante das características que expusemos anteriormente. O Estilo Democrático evidencia ambas as partes.

Analisando em separado cada estilo de liderança, precisa haver flexibilidade de estilos, um “mix” de características dos estilos mencionados.

O líder deve sempre se manter atualizado, uma vez que deverá sempre estar a par dos acontecimentos acerca de seu campo de atuação. Outro aspecto de extrema relevância é a motivação, a motivação gera aos colaboradores a capacidade para que estes desenvolvam suas tarefas, elevando desta maneira sua produtividade, com certeza, o funcionário motivado faz a diferença no dia a dia da empresa.  

Para também liderar com excelência é necessário saber delegar. A delegação tem por objetivo fazer com que o liderado execute determinada tarefa da melhor maneira possível, algumas vezes sabendo fazer até melhor que o líder. E neste caso, o líder precisa reconhecer o talento e esforço de seu liderado, sabendo rasgar elogios e reconhecimento pelas suas atividades bem executadas.

Não podemos deixar de mencionar também a avaliação de desempenho, visto que é uma ferramenta muito importante na gestão de pessoas, por exemplo. Com ela podemos avaliar individualmente ou em grupo, o desempenho. O líder consegue neste caso diagnosticar comportamento e se for o caso, saber reconhecer determinada qualidade.

Para que se possa formar uma verdadeira equipe, precisamos saber que juntos somos melhores que sozinhos, onde podemos tirar o máximo das pessoas, porém estabelecendo limites, tanto limites de pressão, como manter um om profissional, mantendo vida pessoal e profissional distintas. Produtividade nem sempre significa trabalhar mais, e nem sempre trabalhar mais, significa trabalhar melhor. Produtividade significa fazer as mesmas coisas em uma fração de tempo menor, porém com mais qualidade.

O trabalho de formar equipes de alto rendimento é facilitado quando a empresa possui uma metodologia de gerenciamento de projetos já implementada, e possui uma cultura que permita o afloramento de talentos voltados ao trabalho em equipe. Apesar de parecer elementar, atingir o nível de maturidade em projeto necessário e ter uma cultura voltada à alta performance é um dos maiores desafios organizacionais que uma empresa pode ter.

Considerações finais

O líder deve ser objetivo, dinâmico, sucinto, resolutivo, avaliar aspectos negativos e corrigi-los , tentando obter o máximo de produtividade e envolvimento de sua equipe. Os profissionais não podem deixar de buscarem aperfeiçoamentos e novos comportamentos importantes para estas mudanças a nível corporativo, empresarial ou de gestão.

As empresas procuram por atores dinâmicos, engajados, com práticas atualizadas, por pessoas que já possuam ou queiram desenvolver competências para liderança e que realmente estarão ligados com as organizações.

O líder deve ser objetivo, dinâmico, sucinto, resolutivo, avaliar aspectos negativos e corrigi-los, tentando obter o máximo de produtividade e envolvimento de sua equipe.

A gestão de pessoas tem um papel fundamental para quando são encontradas pessoas com perfis diferenciados, os líderes precisam estar atentos e aguçados para conseguir verificar algumas competências nos contratados. Se não houver uma interconexão do líder com sua equipe será difícil atingir resultados bons.

Liderar não é uma tarefa simples, administrar opiniões diferentes, de um grupo de pessoas pode se tornar um trabalho árduo, exigindo sempre mais de nós como profissionais. Se não tivermos habilidade, podemos não fazer as atitudes certas nos momentos certos.

Na medida em que o mercado seguiria crescendo, alguns líderes, por não buscarem técnicas, atributos e qualidades necessárias, não conseguiam gerir as pessoas de modo eficiente. Para ter uma equipe produtiva e eficaz, o líder precisa atender as expectativas de sua equipe, alinhando também com os interesses da corporação e para tal a melhor ferramenta é o diálogo.

 Apostando nos profissionais de liderança que as empresas buscam e em cima do levantamento teórico embasado, os líderes para esse novo mercado precisam possuir algumas características como saber arriscar, dialogar, saber ouvir mais que falar, ter um “meio termo” em suas atitudes perante o grupo. Evitando a tentativa de tentar se impor, isto muitas vezes é o erro mais grave.

Ainda que nesse contexto, as características que realmente são essenciais e de forte valor é o envolvimento dos colaboradores a ponto de despertar neles a vontade de se engajar pela causa, pelo projeto, pela corporação.

O líder deve ser um formador de pessoas, gerando crescimento e oportunidades para seus liderados, pois só assim estes se submeterão aos trabalhos propostos e ainda desenvolverão uma visão de admiração.

Referências bibliográficas

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