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A Maternidade E Paternidade

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Por:   •  5/2/2014  •  898 Palavras (4 Páginas)  •  452 Visualizações

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Resumo

O livro de Elisabeth Badinter conta como se deu o mito do amor materno. E mostra que as mulheres dos séculos passados sofreram influências para se apegarem da forma que se apegam nos dias de hoje aos seus filhos. Traçando com o texto de Vera Regina Ramires, a maternidade e a paternidade são vertentes diferentes, porém necessárias para a criação de uma criança.

Fichamento

O livro de Elisabeth Badinter mostra que o amor materno inato é um mito. Não é “dado”, mais sim, “conquistado”. Porém acreditamos em nosso imaginário que tal amor seja algo natural. Algo que nasce com as mulheres, o famoso “instinto materno”.

Mais esse instinto na realidade é um mito, não havendo uma conduta materna universal e necessária, ao contrário a autora constata a extrema variabilidade desse sentimento , segundo a cultura, as ambições ou as frustações da mãe. Esse amor é apenas um sentimento humano como outro qualquer e sendo assim é incerto, frágil e imperfeito. Ele não é da natureza feminina; é construído através da relação mãe e filho, não é um determinismo mais sim algo que se adquire. Ele se dá com a proximidade física e emocional, é uma relação de troca de reciprocidade.

A autora relata que nos séculos XVII e XVIII a mãe tinha uma função biológica, mas que afetiva ficando apenas responsáveis pela gestação da criança e depois do nascimento as crianças ficavam a cargo das amas-de-leite que garantia a sobrevivência física, o suporte emocional e humanização. E esse fato contrária o conceito do amor materno.

Portanto fica claro que com o passar dos tempos criamos a crença do amor materno instintivo, onde a mãe é vista como alguém que é a base da criança e atribuímos sentimentos de acolhimento, abrigo, amor e responsabilidade que somente poderá ser passado por uma mãe para com seu filho. Assim generalizamos a mulher responsável pela maternagem, concluindo que essa função é da natureza feminina.

A autora Vera Regina Ramires relata no seu texto que no final do século XX que a relação de paternidade começou a haver grandes mudanças comparados aos séculos passados e a relação entre gêneros sofreu grandes transformações no seu ponto de vista ao decorrer dos tempos.

Com isso houve mudanças na paternidade e se percebeu que os pais desse século tinha o desejo de participar na criação dos filhos e ter uma maior participação ativa nos cuidados com a s crianças, no envolvimento nas tarefas e na educação e atividades do dia a dia.

Essa nova visão de paternidade se dá devido à entrada da mulher no mercado de trabalho e assumindo novos papéis na sociedade. Esse fator exigiu a reorganização no funcionamento do grupo familiar, no espaço privado e no lar.

Portanto a mudança da condição feminina em nossa sociedade foi um fator determinante e impulsador para as mudanças na condição masculina. E essas mudanças estão sendo vivenciadas de modo benéfico e gratificante pelos homens, pois vem aumentando o desejo neles de ter uma relação próxima de amizade e confiança com os filhos. Assim podendo auxiliar em seu desenvolvimento, oferecendo um parceiro que os filhos poderão sempre contar ao enfrentar as dificuldades, os conflitos e as problemáticas decorrentes de todo processo de crescimento e amadurecimento.

Deixando de seguir o modelo de paternidade do passado e se incorporando um modelo menos rígido e

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