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A OBSERVAÇÃO DO CICLO DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM TURNOS E NOTURNOS

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Por:   •  9/12/2013  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  419 Visualizações

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A OBSERVAÇÃO DO CICLO DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM TURNOS E NOTURNOS

Organismo do ser humano funciona de acordo com um relógio biológico, que possui ritmos distintos funcionando de acordo com os fatores ambientais externos e internos. A ritimicidade natural para diversas funções de nosso corpo segue um comportamento periódico, definido de acordo com sua freqüência, e classificado em 3 tipos:

a) circadiano: leva cerca de um dia, ou seja, tem freqüência próxima das 24hs do dia.

b) ultradiano: tem freqüência maior que o ciclo circadiano, porém inferior às 24hs de um dia.

c) infradiano: tem freqüência menor que o ritmo circadiano, porém seus ciclos têm duração superior às 24hs de um dia.

Os ritmos circadianos estão presentes em diversas funções corpóreas como por exemplo: temperatura corporal, corticosteróides e eletrólitos do soro e urinários, funções cardiovasculares, secreção de enzimas gástricas, número de leucócitos do sangue, força muscular, estado de alerta, humor, memória imediata e a longo prazo.

Já os ritmos ultradianos estão presentes no intervalo de 90 a 100 minutos entre as repetições do movimento rápido dos olhos durante o sono paradoxal. E, os ritmos infradianos estão presentes dentro do ciclo menstrual das mulheres.

Na maior parte dos ciclos biológicos, tem-se a princípio, uma média de um período de 25,2hs, existindo sempre as diferenças de indivíduo para indivíduo, pois, a zero hora para um não é a mesma para o outro. Portanto, existem os indivíduos matutinos que são aqueles que acordam e dormem cedo, e os indivíduos vespertinos, que são aqueles que dormem muito tarde e acordam por volta do meio dia. Este aspecto citado, é de extrema importância, pois estas funções influenciam no ciclo do sono deste indivíduo.

Além destes aspéctos, temos também os estímulos externos, ou seja, a luz ou escuridão também faz parte de um item que influencia na sincronização dos ritmos internos, ou dos ritmos biológicos.

Este sincronizador poderoso em nossas vidas, a luz do dia, faz com que a presença de algumas glândulas possam funcionar de forma tal que a produção de alguns hormônios necessários sejam realmente aproveitados e não nos causando sérios distúrbios como no caso de alguns trabalhadores noturnos, que posteriormente, sofrem sérios danos.

Hormônios liberados pelo organismo durante as 24hs

Alguns exemplos de liberação de hormônios que seguem o ciclo biológico e que, quando alterados, nos trazem conseqüências devido ao desregulamento, que no caso, acontecem durante os trabalhos noturnos.

O ritmo natural destes hormônios são:

Meia noite: é quando aumenta a produção do hormônio responsável pelo crescimento. Açúcares e gorduras são armazenados neste horário.

1 hora: as contrações uterinas alcançam seu ritmo máximo de intensidade

2 horas: cresce o número de glóbulos brancos. O estado de alerta diminui.

3 horas: cai a temperatura corporal

4 horas: horário em que podem ocorrer casos de asma e abortos espontâneos

5 horas: começam a aumentar as secreções hormonais que chegam a seu ponto máximo às 8hs.

6 horas: podem surgir dores articulares, que se prolongam até as 8hs.

7 horas: os hormônios associados ao stress têm sua primeira alta; ganham eficácia os anti-histamínicos, remédios que neutralizam as alergias.

8 horas: até as 12 hs, aumento do ritmo cardíaco.

9 horas: bom para o trabalho intelectual (até as 11hs) e para cirurgias, devido ao aumento de substâncias cicatrizantes na circulação.

10 horas: as secreções ácidas do estômago chegam ao seu ponto máximo; o álcool se concentra mais rapidamente ao sangue.

11 horas: podem surgir cansaço e diminuição do estado de alerta.

12 horas: sobem a pressão arterial e a temperatura do corpo.

13 horas: baixa a atenção (até as 15hs.).

14 horas: cai a quantidade de glóbulos brancos; a produção de insulina alcança o seu ponto mais alto.

15 horas: a força muscular está em sua plenitude, não havendo perigo de lesões nas articulações.

16 horas: a temperatura corporal alcança o ponto máximo (até as 18hs.)

17 horas: o rendimento intelectual está favorecido (até as 21hs.)

18 horas: a pele está mais receptiva à ação de medicamentos em forma de creme ou gel (até as 20hs)

19 horas: o organismo absorve melhor antiinflamatórios, remédios para úlcera, asma e artrite (até as 22hs)

20 e 21 horas: são horas fatídicas, onde geralmente aparecem a angustia e a depressão.

22 horas: diminui o calibre dos brônquios; aumentam, ao mesmo tempo, as dificuldades respiratórias.

23 horas: baixa o estado de alerta (até a meia noite); também é o período de maior excitação sexual e fertilidade femininas (até as 2hs da manhã).

Ciclo sono/ vigília

Para entender o ciclo do sono, devemos estabelecer basicamente três critérios a serem avaliados: atividade elétrica do córtex cerebral (através do eletroencéfalograma – EEG – são interpretadas as ondas presentes), grau de facilidade com que o indivíduo pode ser acordado e o tônus muscular.

A partir destes fatores, devemos saber que o ciclo do sono é divido em cinco fases, sendo elas:

1ª fase: início da sonolência e diminuição da amplitude das ondas.

2ª fase: a atividade elétrica é alternada, aparecendo episódios de alta freqüência, fusos do sono, ondas grandes e lentas de ocorrência ocasiona. É a fase do sono caracterizado.

3ª fase: ocorre uma certa freqüência de ondas e a manutenção do tônus muscular.

4ª fase: é a

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