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A Organização Dos Conteúdos

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Por:   •  1/3/2013  •  887 Palavras (4 Páginas)  •  2.067 Visualizações

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ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 139-166.

O capítulo intitulado: A Organização dos Conteúdos, contido no livro: A Prática Educativa, de Antoni Zabala, tem como objetivo: “Efetuar uma visão terminológica de alguns conceitos e métodos disciplinares, apresentando, também, propostas metodológicas globalizadoras, tecendo considerações acerca do que se denomina enfoque globalizador” (p. 141). Para isso, o autor desenvolve seu texto em alguns momentos: primeiramente esclarecendo algumas opiniões e formas de relacionar as disciplinas e, em seguida, apresentando algumas propostas globalizadoras, analisando, por sua vez, cada uma delas.

Antoni Zabala é formado em Filosofia e Ciências da Educação pela Universidade de Barcelona e é estudioso dos aspectos curriculares e de formação dos professores. Além disso, o autor constitui-se como um dos críticos resistentes aos órgãos que regulamentam o sistema educacional, tanto na Espanha quanto no Brasil. É, também, um dos nomes, ligados à educação, mais respeitados do mundo.

No seu texto, já citado, o ponto referente à introdução, intitulado “Propostas disciplinares, métodos globalizados e enfoque globalizador: Diferentes formas de organizar os conteúdos”, o autor apresenta o conceito de organização de conteúdos e faz alguns questionamentos a respeito dos motivos que justificam uma organização em detrimento de outra. O autor específica também, a visão dos PCN’S (Parâmetros Curriculares Nacionais), que apresenta os conteúdos conforme fossem conceituais, procedimentais e atitudinais e faz algumas críticas às formas tradicionais de seleção dos mesmos, através das disciplinas ou matérias.

O autor dá início ao desenvolvimento de seu texto apresentando o ponto, ao qual chama de: “Como podem ser organizados os conteúdos? Que referencial pode ser utilizado?”. Neste, Zabala diz que existem duas proposições de como organizar os conteúdos: os métodos disciplinares e os métodos globalizados. Os primeiros se apresentam, conforme sua natureza, dando enfoque às disciplinas, como principais componentes no processo ensino/aprendizagem. Já o segundo, situam o aluno no centro deste processo. O autor acrescenta um subponto, intitulado: “As disciplinas como organizadoras dos conteúdos: diferentes graus de relação”, no qual apresenta, numa perspectiva disciplinar, os graus de relações mais enfatizados, que são: a multidisciplinaridade, que “é a organização dos conteúdos mais tradicional. Os conteúdos escolares são apresentados por matérias independentes umas das outras” (p. 143); a interdisciplinaridade, que é “a interação entre duas ou mais disciplinas” (p. 143) e a transdisciplinaridade, que é “o grau máximo de relações entre as disciplinas, daí que supõe uma integração global dentro de um sistema totalizador” (p. 144).

Após esclarecer os diversos conceitos ligados aos métodos disciplinares, Zabala dá continuidade ao capítulo, registrando sobre o ponto denominado: “Métodos Globalizados”. Neste, o autor esclarece a importância de tais métodos, que surgiram primeiramente com o termo “sincretismo”, introduzido por Claparède e, depois denominado “globalismo”, por Decroly. Assim, o autor se detém em estudar quatro dos métodos globalizadores existentes, em favor de sua vigência atual, que são: “Os centros de interesse de Decroly”, “O método de projetos de Kilpatrick”, “O estudo do meio do MCE (Movimento de Cooperazione Educativa de Italia)” e “Os projetos de trabalho globais”. O autor apresenta cada um destes métodos, esmiuçando as suas finalidades, sequências de ensino/aprendizagem e justificativas.

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