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A Publicidade é Um Cadáver Que Nos Sorri

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Por:   •  7/10/2014  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  241 Visualizações

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Se a publicidade é um cadáver, belos decompositores somos nós!

“Para ser criativo é preciso ter coragem!” Bacana essa frase, e me chamou a atenção por ser algo tão óbvio e ter soado tão inquieto na cabeça dos publicitários. Porque pra mim, criatividade está realmente ligada à coragem de ser ousado, de mostrar de forma impactante, chamar atenção. E no entanto, o que mais vemos hoje em dia, são publicitários moldados, engessados e controlados por seus clientes, principalmente na área de criação. Eu não sei se o fator primordial em relação a esse fato é o medo, a insegurança, mais nesse quesito tenho que concordar com Olimero Toscani, não que a publicidade tenha sido “um crime contra a inteligência”, mas tem tido medo de usá-la!

No seu livro e também na entrevista do programa “Roda Viva”, Toscani acusa os publicitários de venderem sonhos, mentiras, falsidade. E ainda afirma que “a publicidade é uma ilusão”. Verdade claramente dita! Mais quem pode nos provar que isso é algo negativo na vida das pessoas? Como foi bem colocado por uma das grandes profissionais que participou do debate, ás vezes é isso que as pessoas procuram, sair de um mundo cheio de transtornos como vemos em noticiários, para “sonhar” um pouco, as próprias pessoas querem se iludir, ao passo de que sabem que as coisas não são da forma apresentada pela publicidade. E ao mesmo tempo que, discordo da forma como Toscani vê isso, penso também que não podemos esconder a realidade que nos cerca.

Acredito que a publicidade tem um papel muito importante sim, em relação ao combate à Aids, à exclusão, ao racismo. A avon por exemplo, tem uma campanha linda a respeito do combate ao câncer de mama, a Dove, fez uma peça maravilhosa onde valorizava todos os tipos de mulheres independente do seu corpo, a Ypê trabalha com reflorestamento pensando na natureza. Se eu tivesse num de debate com o sr. Toscani, lhe perguntaria se realmente a publicidade foge disso. Porque eu penso que, antes fazer algo pra melhorar a realidade ruim do mundo, do que simplesmente mostrar de forma impactante, chocar as pessoas, ficar conhecido pela audácia do feito, e ver o mundo continuar de braços cruzados sabendo a realidade que nos cerca, sem nenhuma ação.

Olimero Toscani, ainda lista uma série de “fracassos da publicidade”. Um dos pontos que nomeia á a falta de criatividade, da qual deixo mais uma vez claro, que concordo em partes, penso que não seja a falta, mais o limite ao qual podemos ou deveríamos usá-la. Sobre a inutilidade social, discordo plenamente, uma vez que citados os exemplos acima, a publicidade mobilizou e beneficiou a quem, se não a sociedade? As mentiras é um fato bem peculiar, uma vez que concordo com Toscani, que não devemos passar às pessoas a segurança que não existe naquele determinado produto que as manipulamos a comprarem. Exclusão e racismo são realmente temas que deveriam ser tratados com mais frequência, porém, são utilizados SIM de forma que não choque as pessoas, mais às comovam e incentivem à ação concreta.

Enfim, vivemos num mundo onde falamos publicidade, ouvimos publicidade, respiramos publicidade. E mesmo que Toscani tente me provar o contrário, pra mim ele é um grande publicitário! Que apenas discorda dos demais e trabalha de forma diferente. E se “a publicidade

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