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A SOCIOLOGIA E A SUA INTERPRETAÇÃO

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Por:   •  8/5/2013  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  723 Visualizações

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A SOCIOLOGIA E SUA INTERPRETAÇÃO SOBRE O CONTEXTO DA EDUCAÇÃO.

PORQUE É NECESSÁRIO O ENTENDIMENTO DA NOSSA SOCIEDADE? QUAL A RELAÇÃO DA EDUCAÇÃO NESSE PROCESSO?

Uma questão interessante é entender que para que ocorra o processo de efetivação do ensino e do trabalho docente, Codo (2000) afirma ser necessário a efetivação de algumas especificidades, dentre elas, a criação de um vínculo afetivo entre professor e aluno, para que o processo de ensino aprendizagem seja efetivado. O que eu quero dizer, é que para existir a construção do conhecimento de forma efetiva, é necessário nos conhecermos! Nesse contexto, a Sociologia será a ciência que utilizaremos para descobrir, analisar e compreender os fenômenos sociais que estão a nossa volta, que englobam desde questões econômicas, políticas, culturais e educacionais, buscando tornar mais clara as relações que existem entre os homens e a sociedade.

Em nossa tele aula, discutimos o papel do positivismo e a influência do pensamento durkheiminiano sobre a sociedade, principalmente na educação. Como vimos, Emile Durkheim, nasceu em Épinal (França) a 15 de abril de 1858. Estudou na École Normale Supérieure de Paris, tendo-se doutorado em Filosofia. Ocupou a primeira cátedra de Sociologia criada na França, na Universidade de Bordéus, em 1887. Aí permaneceu até 1902, quando foi convidado a lecionar Sociologia e Pedagogia na Sorbonne.

Dentre todas as categorias trabalhadas, acredito que as questões sobre os fatos sociais são essenciais, pois segundo Durkheim, são eles que direcionam nossas ações cotidianas. Devemos pensar esses fatos sociais como “maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores aos indivíduos, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem” (Durkheim,1988, p. 48) lembrando sempre de suas categorias: coercitividade (coerção) no momento em que algum fato é imposto pela sociedade aos indivíduos, exterioridade (exterior) não dependendo do individuo para existir, e generalidade (geral) pois atinge um grande número de pessoas, ou seja, uma coletividade.

Vamos a um exemplo dado pelo próprio Durkheim para compreendermos melhor essa importante categoria:

Esta definição do fato social pode, além do mais ser confirmada por meio de uma experiência característica: basta, para tal, que se observe a maneira pela qual são educadas as crianças. Toda a educação consiste num esforço contínuo para impor às crianças maneiras de ver, de sentir e de agir às quais elas não chegariam espontaneamente, - observação que salta aos olhos todas as vezes que os fatos encarados tais quais são e tais quais sempre foram. Desde os primeiros anos de vida, são as crianças forçadas a comer, beber, dormir em horas regulares, são constrangidas a terem hábitos higiênicos, a serem calmas e obedientes; mais tarde, obrigamo-las a aprender a pensar nos demais, a respeitar usos e conveniências, forçamo-las ao trabalho, etc.., etc. Se, com o tempo, essa coerção deixa se ser sentida, é porque pouco a pouco dá lugar a hábitos, a tendências internas que a tornam inútil, mas que não a substituem senão dela derivam. [...] Ora, estes últimos se tornam particularmente instrutivos quando lembramos que a educação tem justamente por objetivo formar o ser social; pode-se então perceber, como que num resumo, de que maneira este ser constitui através da história. A pressão de todos os instantes que sofre a criança é a própria pressão do meio social tendendo a moldá-la à sua imagem, pressão de que

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