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A Saúde Mental na perspectiva da Rede de Atenção à Saúde

Por:   •  7/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.143 Palavras (13 Páginas)  •  127 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO

INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA

ARIELLY MARTINS

BEATRIZ MEDEIROS

BEATRIZ RODRIGUES

ÊNIO MARQUES

IRISLEIDE SOUSA

NAYLA MACENA

Saúde Mental na perspectiva da Rede de Atenção à Saúde

CUIABÁ

2017


UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO

INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA

ARIELLY MARTINS

BEATRIZ MEDEIROS

BEATRIZ RODRIGUES

ÊNIO MARQUES

IRISLEIDE SOUSA

NAYLA MACENA

Saúde Mental na perspectiva da Rede de Atenção à Saúde

Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Eixo Integrador IV, como parte da avaliação referente ao quarto semestre.

Prof.ª: Márcia Lotufo

CUIABÁ

2017

        

“A saúde é direito de todos e dever do Estado.”

Carta Magna Brasileira de 1988


RESUMO

        O presente trabalho é um estudo que visa avaliar a implantação das Redes de Atenção Psicossocial na Baixada Cuiabana e os determinantes sociais de saúde que exercem influência (positiva ou negativa) nesta implantação. Outro fator a ser avaliado é o princípio da integralidade, um dos pontos que regem o Sistema Único de Saúde (SUS), e sua eficiência e eficácia no atendimento aos pacientes. Para a construção dos conhecimentos aqui elucidados foi utilizado a leitura de artigos acadêmicos e pretende-se fazer entrevistas em campo, tendo como propósito identificar os riscos e oportunidades presentes e futuros para organização.

CONCEITOS CHAVES

REDE:

A rede no SUS visa ajuntar os serviços de saúde e tudo o que se agrega a eles sob o comando descentralizado (unitário) e regionalizado (conjunto) a um só tempo, para garantir ao cidadão a integralidade da assistência à sua saúde. As redes têm sido propostas para lidar com projetos e processos complexos de gestão e atenção em saúde, onde há interação de diferentes agentes e onde se manifesta uma crescente demanda por ampliação do acesso aos serviços públicos de saúde e por participação da sociedade civil organizada.

RAPS:

Tem como objetivos gerais a ampliação do acesso à atenção psicossocial da população em geral, a promoção de vínculos das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção e a garantia da articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências.

INTEGRALIDADE:

Conjunto articulado de ações e serviços de saúde, preventivos e curativos, individuais e coletivos, em cada caso, nos níveis de complexidade do sistema. Dá a base para o direito de universalidade da saúde ao “unir” os entes federados, é a integralidade que une o que supostamente a descentralização teria separado. Também pode ser vista como o cuidado humanizado com o paciente; a “horizontalização” dos programas e articulação entre os mesmos; e a abrangência a todos os grupos, inclusive das minorias.


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        6

2.        OBJETIVO GERAL        8

1.1.        OBJETIVOS ESPECÍFICOS        8

3.        METODOLOGIA        9

4.        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        10

4.1.        REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL COMO ESTRATÉGIA PARA A INTEGRALIDADE NA ATENÇÃO A SAÚDE PSICOSSOCIAL.        10

4.1.1.        Centros de Atenção Psicossocial        11

4.1.2.        Elementos constitutivos da Rede de Atenção à Saúde        13

5.        CRONOGRAMA        16

REFERÊNCIAS        17


  1. INTRODUÇÃO

Transtornos psicossociais, conhecido popularmente como loucura, habitam a história da humanidade há séculos e, antes de se tornar um tema essencialmente médico, o louco habitou o imaginário popular de diversas formas. De motivo de chacota e escárnio a possuído pelo demônio, até marginalizado por não se enquadrar nos preceitos morais vigentes, o louco é um enigma que ameaça os saberes constituídos sobre o homem, sendo isto ressaltado pela história da saúde mental através da utilização de manicômios e instituições despreparadas para tratar de um paciente, deveras, diferente.

As décadas de 1970 e 1980 foram marcadas por acontecimentos importantes para a reorganização da saúde pública e mental, como o movimento da Reforma Psiquiátrica que, propõe a construção de uma rede de serviços e estratégias territoriais e comunitárias, profundamente solidárias, inclusivas e libertárias, além da criação do Sistema Único de Saúde, equipado pelos princípios da universalidade, equidade e integralidade.

Em 2001 é aprovada a Lei Federal 10.216 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, originando a Política de Saúde Mental a qual, basicamente, visa garantir o cuidado ao paciente com transtorno mental em serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos, superando assim a lógica das internações de longa permanência que tratam o paciente isolando-o do convívio com a família e com a sociedade como um todo. Esta política com uma rede de serviços e equipamentos variados tais como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência e Cultura e os leitos de atenção integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III).

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