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A Sociologia De Max Weber

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Por:   •  22/3/2015  •  847 Palavras (4 Páginas)  •  433 Visualizações

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SOCIOLOGIA - UNINOVE

Profa.Dra. Lúcia Soares da Silva

1 – Aula: A Sociologia de Max Weber.

2 – Objetivo:

Esta aula tem como objetivo analisar o pensamento weberiano e sua contribuição para a sociologia. Para tanto, recorreremos à obra de Weber “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, para compreendermos a estratificação social que permeia a sociedade capitalista e afeta até os dias atuais a sociedade contemporânea globalizada.

– Max Weber e a Ética Protestante:

Em sua obra clássica “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, Max Weber (1864-1920), nos chama atenção sobre o desenvolvimento do capitalismo ocidental – a partir da Revolução Industrial - e da classe burguesa como fomentadora desse modelo capitalista. Segundo ele, o capitalismo e as empresas capitalistas sempre existiram, a exemplo da China, Índia, Babilônia, Egito e Antigüidade Mediterrânea. Entretanto, o capitalismo ocidental criou uma série de significados nunca vistos anteriormente, o que Weber (2001: 07) chama de: “um tipo completamente diverso e nunca antes encontrado de capitalismo: organização capitalística racional assentada no trabalho livre (formalmente pelo menos)”.

“Na concepção de Weber, a Revolução Industrial e a ascensão do capitalismo foram prova de uma forte tendência em direção à racionalização. O capitalismo não é dominado pelo conflito de classe, como acreditava Marx, mas pela ascensão da ciência e da burocracia – organizações de larga escala. Weber via o caráter científico do Ocidente como um de seus traços mais distintivos.” (Giddens, 2005: 34).

Weber esquadrinhou o que estaria por trás da origem do capitalismo burguês, sobretudo o que impulsionou a “organização racional do trabalho”, mesmo porque, a classe burguesa já existia muito antes do desenvolvimento do capitalismo ocidental. Apesar de que este desenvolvimento esteja acoplado ao surgimento de novas técnicas e conhecimentos científicos.

“(...), do ponto de vista da história da cultura, a origem da classe burguesa ocidental e de suas peculiaridades é um problema que certamente se relacional de perto com a origem da organização capitalística do trabalho, não sendo, entretanto, simplesmente a mesma coisa. ‘Burgueses’ já existiam de forma permanente antes do desenvolvimento da forma específica do capitalismo ocidental. Mesmos estes, entretanto, apenas existiam no Ocidente.” (Weber, 2001: 9)

Neste sentido, Weber chega à essência de sua obra ao problematizar a correlação entre religião e estratificação social, como elementos fundamentais para o incremento do sistema capitalista ocidental moderno.

Ao coletar dados estatísticos para sua análise, Weber verificou que os empresários em sua maioria eram protestantes, bem como outros participantes do mundo dos negócios, ou seja, os profissionais com mão-de-obra qualificada, técnicos e comerciantes das empresas modernas.

“Isso não ocorre apenas quando a diferença de religião coincide com uma de nacionalidade, e, em conseqüência, com uma de desenvolvimento cultural, como é o caso dos alemães e dos poloneses da Alemanha Oriental. Dele se encontram manifestações nas estatísticas de filiação religiosa de qualquer parte em que o Capitalismo, na época de sua grande expansão, teve a possibilidade de alterar a distribuição social da população de acordo com as suas necessidades, e de lhe determinar sua estrutura ocupacional. Quanto maior a sua liberdade de ação,

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