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A Vida E A Morte

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Por:   •  6/8/2013  •  730 Palavras (3 Páginas)  •  515 Visualizações

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Tudo na vida esta relacionado com a linha do tempo em que vivemos. Morrer ou viver é basicamente insignificante para a linha do tempo. Pessoas morrem e o tempo continua.Tempo.. tempo esse que ja matou milhões de pessoas e nunca foi se quer julgado. A vida e a morte sao os acusados e o tempo defendido pelo advogado do diabo sempre ganha... pobreza só pode ser entendida em função da riqueza e dos recursos de que dispõe uma sociedade para viver e se reproduzir. A pobreza existe quando se supõe que os bens provenientes da natureza e do trabalho não são suficientes para satisfazer as necessidades vitais e sociais de todos. A pobreza é, portanto, um conceito relativo.

Por mais que economistas, biólogos e antropólogos tenham ten­tado criar modelos universais de consumo médio para a vida e sobre-vida do homem, em qualquer tempo e lugar, tais tentativas só resulta­ram em estereótipos. Na realidade, cada grupo, em função do meio

natural, dos produtos disponíveis e do seu estilo de vida, organiza m produção e reprodução de sua vida biológica e social. É em rela^» a essa organização que podemos avaliar a pobreza e a riqueza, a ae-ntíria e a abundância.

Não é apenas pela quantidade bruta de bens produzidos ou át energias consumidas por uma população que podemos caracteriz» uma sociedade como pobre ou rica. Só existe a pobreza em relaçãc i riqueza, isto é, só existe carência de alimentos, moradia, saúde, quan­do parte da população tem pouco ou nenhum acesso aos bens qne a sociedade efetivamente produz ou pode produzir.

Desse modo, a constatação de que sempre existiu pobreza ao mundo não decorre necessariamente de mau aproveitamento dos re­cursos naturais e humanos, mas do fato de que esses recursos, de alguma maneira, são mal distribuídos" socialmente.

A pobreza, portanto, não pode ser um conceito clássificatórk» proveniente da comparação entre sociedades diferentes tendo em visa o padrão das modernas sociedades de consumo. Ela se refere às con­dições de produção material de cada sociedade — seus recursos, bens, necessidades sociais — e à maneira pela qual se estabelece a pamcâ-pação dos indivíduos na distribuição do produto social. Existem so­ciedades que, apesar de contarem com recursos limitados, organizam formas mais igualitárias de distribuição dos bens sociais e não poderá, portanto, ser consideradas pobres, num sentido absoluto. O geógrafo Melhem Adas lembra, a respeito, o caso do Butão, pequeno país asiá­tico, cuja renda per capita é baixa e, no entanto, seus habitantes vi­vem em condições melhores do que as de muitos países de renda maior. pois dedicam-se a atividades que lhe suprem as necessidades básicas de alimentação e vestuário, sem precisarem pagar por esses bens.

Da mesma forma, é incorreto considerar as sociedades indígenas brasi­leiras como "pobres" tomando-se o padrão da civilização pré-colco-biana do Peru e do México, por exemplo.

A POBREZA CONTEMPORÂNEA

Uma vez compreendido que a pobreza só existe em relaçãc a uma sociedade determinada, percebe-se que ela está vinculada às for­mas de distribuição dos bens sociais e à participação dos membros de uma sociedade nas atividades por ela valorizadas e às quais ela aspiram. A distribuição desigual desses bens é que em-última instância configura a pobreza.

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