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A diversidade na sociedade e educação

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Por:   •  9/10/2013  •  Tese  •  1.753 Palavras (8 Páginas)  •  326 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O seguinte trabalho apresentará um pouco do conceito de diversidade na nossa sociedade e educação, já que este é muito amplo e com diferentes aplicações em vários ramos do conhecimento. Será trabalhada a diversidade histórica, lingüística e cultural, tentando entender a variedade de opiniões, idéias, ou elementos diferentes entre si, que esses itens trazem para a nosso dia a dia.

1 A diversidade na sociedade e educação

Vivemos uma sociedade em que as mudanças sociais, culturais e econômicas são cada vez mais intensas, aprender a lidar com o excesso de informação e as diferentes formas de comunicação é um grande desafio. Obter informações, analisá-las criticamente e comunicá-las, é uma tarefa que permite aos indivíduos a construção de um repertório de conhecimentos e saberes, fundamentalmente importantes para a inserção no mundo do trabalho, bem como o uso da cidadania.

Há uma grande necessidade de discutir e repensar atitudes dos educadores, na qual se refere o ensino voltado para à diversidade, onde está inserido o processo de ensino/aprendizagem, os valores humanos e mediação de conflitos, com o objetivo de coibir a violência e a intolerância. A valorização das diversidades assume um papel inquestionável para a construção de um contexto social harmônico, neste sentido. Assim, é garantido que cada cidadão se desenvolva, se tornando forte crítico de forma criativa.

No cotidiano de uma instituição escolar, sua clientela passa por diversas situações de conflitos, como a falta de preparação dos professores, já que estes têm seu próprio conceito de encarar as diversidades. A escola precisa elaborar uma proposta de educação voltada para estas, pois muitas os educadores tem que estarem atentos às diferenças econômicas, sociais, raciais, entre outras, buscando sempre o domínio de um saber crítico e agregador.

A diversidade quando é explorada de forma adequada, amplia as possibilidades para além das paredes escolares, podendo assim ser utilizada na sociedade na qual o indivíduo faz parte. Para que isso aconteça, ela precisa ser integrada ao processo de ensino e de aprendizagem, em uma perspectiva contínua e dinâmica com situações formais e informais. O educador deve diversificar os instrumentos de avaliação, analisar além do domínio dos conteúdos.

1.1 Diversidade histórica

Fonte: http://fernandoloppes.blogspot.com.br, visualizada em 28 de Abril de 2013.

Há pessoas que não gostam quando falamos do passado, comparando-o com os fatos do presente. Mas sabemos da importância da história como base para tirarmos exemplos que são benéficos à nossa contemporaneidade.

Antigamente, a educação primitiva era propiciada sem que se conhecesse critérios ou métodos reconhecidos como princípios educacionais. Dessa forma, a educação acontecia por meio da imitação, inconsciente e consciente das coisas.

O grande marco da educação na antiguidade foi o aparecimento da escrita. Nesta época, também havia a divisão no que concerne a educação: ela era diferente entre os governantes e os súditos.

A educação tomou bases e princípios novos a partir da civilização grega. Na antiga Grécia, os princípios educacionais eram diferenciados, por exemplo, em Atenas e Esparta. Enquanto em Atenas as pessoas eram preparadas para a cidadania e exercício público, em Esparta os meninos eram considerados como pertencentes ao estado, e assim eles deveriam se desenvolver fisicamente para a defesa da sua polis.

Em Roma, o ideal de educação acentuava principalmente a concepção de direitos e deveres. Assim como em outros momentos, uma das características fundamentais do método da educação romana era a imitação. Esse foco era a educação na pratica, aprendendo-se o que tinha que ser feito. Com o fato de a educação romana ter assumido um foco maior para as classes de maior poder, culminou assim por dizer em sua decadência, donde ela foi gradativamente sendo substituída pela educação moldada nos princípios da igreja cristã.

A educação passou a ter seu foco na formação moral com os cristãos, uma vez que com os gregos e romanos esta tinha foco na formação do intelecto.Em busca de renovação, Santo Agostinho tentou conciliar o pensamento platônico com a ética cristã, e escreveu uma importante obra pedagógica moldada nesses ideais: “De Magistro”.

O período da idade média foi muito importante para a educação, pois foram durante os séculos XII e XIII que surgiram as primeiras universidades. Nessa época, a educação se fundamentava nas universidades em torno da Teologia, Filosofia, Direito e Medicina.

O principio da renovação das culturas gregas, surgiu com o renascimento. Essa nova fase propôs uma nova educação, cujos moldes se opuseram ao ideal escolástico e promoveram o ideal de uma nova vida. O foco no estudo dos clássicos se tornou um marco importante.

Uma das características do ensino na modernidade foi a reforma cristã, na qual se tem a luta, principalmente de Lutero, pela libertação da educação dos poderes da igreja. Em contra partida, os católicos reagiram com a Companhia de Jesus, método educacional que visava principalmente à formação de novos lideres. Outra perspectiva importante desta época ocorreu mais perto de seu fim, com Rousseau e a idéia de uma educação naturalista.

A visão que o projeto educacional tem, desde a antiguidade até a era moderna, é a formação do individuo para que o mesmo aplique seus conhecimentos no dia-a-dia. A questão mais grave dentro de toda essa evolução, é que foi perdido um pouco do respeito a instituição escolar e aos educadores. Sempre foi exigido muito empenho e desempenho dos alunos, tanto da parte dos pais, como dos professores, e por conseqüência disso, todo estudante se esforçava para alcançar seus objetivos. Eles se importavam com as notas e avaliações de seus professores. Este esforço era em cima de muito estudo, muita leitura e muita concentração, e sem fazer uso de muitos recursos. Diferentemente dos dias atuais, em que o aluno tem acesso a informação através de computadores, celulares, tablets e afins.

O grande problema é quando o aluno deixa de pensar e colocar seu lado criativo em prova, para transferir essa tarefa aos aparelhos tecnológicos e assim obter uma demasiada facilitação

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