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A historia da enfermagem no Brasil

Por:   •  21/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  290 Visualizações

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A enfermagem no Brasil

A história da enfermagem no Brasil teve início no Sistema Colonial na vinda da família real e dos jesuítas, onde o objetivo da Europa era governar o país. Com isso os jesuítas catequisam os índios do Brasil e mudam totalmente os costumes que eles viviam. Na vinda dos europeus muitos trouxeram doenças de seu país e por causa disso e das novas formas de afazeres o sistema imunológico da população indígena ficou fraco, gerando doenças e epidemias infeciosas no qual os habitantes indígenas necessitam de cuidados de saúde. Relata TONINI, FLEMING (2002, p.132), os próprios índios são os primeiros a cuidar da enfermidade de suas tribos, em seguida vêm os jesuítas, escravos voluntários e leigos exercendo também os cuidados com os doentes, tratando a cura da doença como é feita até nos dias de hoje pela enfermagem.

Surgem então em meados de 1543 as Santas Casas da Misericórdia lá atendiam pessoas com baixa renda. Quem quisesse ser da enfermagem não necessitava de estudos escolares. Segundo TURKIEWICZ (1995) apud TONINI, FLEMING (2002, p.132):

 “Os voluntários e os escravos executavam os cuidados prestados aos doentes, enquanto os religiosos fazem a supervisão das atividades de enfermagem, e também prestavam algum tipo de assistência, essa Enfermagem empírica perdurou desde a colonização até o início do século XX”.

A enfermagem foi se evoluindo no Brasil “até meados do século XVIII os religiosos detinham o poder institucional” (PADILHA, M.I. C, 1997, P. 439). O controle por religiosos foram só ate os médicos serem contemplados como o principal responsável pelo ambiente hospitalar, tornando-se um local disciplinado. Em 1738 Romão de Matos Duarte criou a Casa dos expostos, que era tratado pessoas com doenças infectocontagiosas.  Em 1832 é fundada a escola das parteiras a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Com o crescimento hospitalar, surgem às primeiras escolas de enfermagem por volta do final do século XIX é construída a Escola de Enfermagem Alfredo Pinto e em 1916 a Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro, nessa escola inicia-se os primeiros cursos de socorristas. Na Guerra do Paraguai em 1864 é importante recitar sobre Ana Nery que foi um destaque no Brasil, Ana Nery fez um grupo de pessoas voluntarias para ir à guerra cuidar dos feridos e doentes. No fim da guerra Ana Nery ganha do governo medalhas e prêmios pelo seu empenho e dedicação, na qual futuramente uma escola da enfermagem é nomeada com o nome de Ana Nery.  

O Brasil começa a passar por grandes processos de mudanças, vem o êxodo rural, crescimento econômico, migração, epidemias e doenças infectocontagiosas. Para solucionar esses problemas de saúde o governo elabora conselhos, institutos e diretorias e coloca uma imposição às pessoas de tomar vacinas na qual acontece à revolta da vacina, essas medidas tomadas não tiveram resultados positivos. O governo começa a nortear a assistência à saúde formando o serviço público chefiado por Oswaldo Cruz, ele administra o sanitaríssimo e consegue diminuir porcentagens de mortalidade. Acontece uma crise sanitarista, “essa crise não tinha como causa principal as epidemias, mas o processo de pauperização da população urbana e rural, acentuada pelas oscilações na economia cafeeira e pelo conflito mundial de 1914” (RIZZOTTO, P. 4). É importante falar sobre a proeminência da enfermagem na Primeira Guerra Mundial e no acontecimento da Gripe Espanhola, uma vez que a enfermagem teve um grande papel nesses dois acontecimentos.

O funcionamento sanitarista adquire força, tendo um novo paradigma instituído por Carlos Chagas diretor do Departamento Nacional de Saúde Publica. Chagas organiza um grupo de profissionais da saúde para trabalhar no meio da população, e em 1922 funda a escola de Enfermagem Ana Nery que foi a terceira escola do Brasil, e primeira no modelo Nightingaleana, o nome Ana Nery foi como uma homenagem à precursora da enfermagem no Brasil, com isso a enfermagem no Brasil é instaurada como moderna. As escolas de enfermagem foram regulamentadas como escolas de graduações tendo a definição de um currículo no final do curso. Segundo CUNHA (1977) apud Rev. Eletr. Enf. (2008 P.4/5):

 Em 1930, é criado o Ministério da Educação e Saúde, a Constituição de 1934 estabeleceu a necessidade de elaboração de um Plano Nacional de Educação que coordenasse e supervisionasse as atividades de ensino em todos os níveis do país e, na Constituição de 1937, é introduzido o ensino profissionalizante.

A enfermagem no Brasil evoluía-se junto com o país, havendo grande industrialização, avanço de equipamentos hospitalares, crescimento da biologia e microbiologia dentre vários outros avanços. O destaque do modelo sanitarista dos portos diminui e há uma grande quantidade de construções de hospitais havendo um aumento da medicina privada. Os enfermeiros atuam no espaço público diminuído sua quantidade no espaço privado, isso acontece, pois os gastos deveriam ser diminuídos, para que isso acontecesse contrataram auxiliares, onde os enfermeiros tinham um salário muito baixo. Os hospitais aproveitavam das ótimas atividades exercidas pela enfermagem.

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