A história da linguagem gestual brasileira - libras

História da Língua Brasileira de Sinais – Libras

Em 1855 a educação ao surdo começou quando o Frances Ernest Huent a convite de Dom Pedro II veio ao Brasil e conseguiu uma forma de usar o alfabeto manual e a língua de sinais da frança, ele trouxe e apresentou documentos importantes para educação dos surdos, mas como não tinha escola ele Huent solicitou a Dom Pedro II um local para fundar - la foi então que no dia 26 de setembro de 1857 através da lei 839 que Dom Pedro II assinou que foi fundado o Instituto Nacional de Educação de Surdos o INES no Rio de Janeiro.

Mas em 1930 a 1947 o ex-diretor Dr. Armado Paiva Lacerda exigiu que os alunos não usassem os sinais exigiu que usassem apenas o alfabeto manual e um bloco de papel com lápis no bolso para escrever as palavras que quisessem falar.

Porém muitos não sabiam escrever , então em 1950 essa medida foi chamada de Oralismo, mas esse método não impediu os surdos e os professores deixassem de usar os sinais

, pois eles burlaram a lei por não conseguirem se adaptar ao método oralista.

Em 1957 foi proibida totalmente a língua de sinais no INES , só depois da lei 10.436 que realmente a língua oficial das comunidades surdas foi reconhecida a então chamada LIBRAS.

Na antiguidade ocidental os surdos eram tachados como criaturas sobrenaturais alguns diziam que eles não eram humanos, achavam que os sinais que faziam eram evidencias divinas punitivas, os gregos os tratavam como anormais.

Na idade média, os nobres não queriam dividir suas heranças com outras famílias,então faziam casamentos entre os próprios familiares dessa forma provocava aumento no nascimento de pessoas surdas.Mas naquela época a igreja católica dizia que para os surdos serem salvos eles teriam que se confessar foi então que surgiu a preocupação em educar os surdos dessas famílias e torna-los pessoas comunicáveis.

Houve um estudo realizado por Reily que informa que a igreja católica esta totalmente

ligada a essa forma de comunicação por que havia uma tradição ritualista que era usada nos mosteiros que era chamado de voto do silêncio foi então que surgiu uma forma de comunicação gestual que serviu de inspiração para língua de sinais.

No ponto de vista do médico Itard são incapazes de desenvolver emoções e a intelectualidade ainda continua nos dias de hoje fazendo parte dos discursos de educadores e fonoaudiólogos que defendem o método oralista como sendo o único meio de salvar os surdos da ignorância.

Muitas vezes também esse ponto de vista oralista é aceito por desconhecerem os avanças pedagógicos e linguísticos em relação aos surdos.

A sociedade ainda gera preconceitos e desconhece a capacidade intelectual dessas pessoas que nascem com surdez sendo ainda infelizmente tratadas com desdém.

Hoje já temos muitos avanços na medicina desde cirurgias para correção até aparelhos auditivos, para tentarmos fazermos a inclusão dessas pessoas na sociedade.