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A síndrome Da Antena Parabólica

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Por:   •  25/3/2014  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  401 Visualizações

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A síndrome da antena parabólica

O livro “A síndrome da antena parabólica”, de IN. KUCINSKI é baseado em um escândalo resultado de uma transmissão televisiva que vazou no ano de 94. Contudo ao decorrer do livro o autor deixa bem claro para nós o comportamento que foi gerado devido aos 15 anos de regime autoritário vividos pelos jornalistas no Brasil, que acabaram criando uma cultura jornalística voltada para a compulsão, à unanimidade, o simulacro, o desprezo pela verdade nos momentos críticos ao processo de criação do consenso e, especialmente, a censura e autocensura.

A autocensura é uma forma de anular, intencionalmente ou não, parte da informação pelo jornalista ou empresa jornalística. Sendo assim, o leitor é levado a acreditar em notícias ilusórias, pois é privado de fatos relevantes. Esses fatos estão sendo controlados e, por isso, não deixam cicatrizes tornando mais difícil de identificar se o texto realmente foi censurado. Porém, a autocensura, praticada por profissionais de jornalismo, fere a dignidade do indivíduo, a partir do momento que ele mesmo se limita no que diz respeito à liberdade de expressão.

Já a censura do ponto de vista que é exercida, pode ser preventiva, repressiva ou indireta. A censura preventiva ou prévia é o direito que tem o governo de exercer vigilância sobre a publicação de livros ou periódicos, fora da intervenção dos tribunais. Censura essa que foi praticada de forma intensa, principalmente, durante a ditadura militar.

A censura e a autocensura são ações que não surgiram agora, e vem imbuídas no repertório do jornalista desde a época do regime autoritário. Percebe-se que tanto a censura quanto a autocensura acabam distorcendo a realidade e interferindo no ethos jornalístico, que preza por um profissional comprometido com a verdade, imparcial e “cão de guarda” da sociedade, em que protege a sociedade de eventuais abusos das autoridades.

Pode-se dizer que conceitos acima foram fundamentais para o desenvolvimento da história brasileira. Desde o período anterior, até os dias de hoje, o controle da imprensa é um assunto extremamente debatido e que, apesar disso, ainda não foi encontrado uma solução conveniente para todos os lados, tanto para a mídia, quanto para a população, afinal, cada dia mais se pergunta se o jornalismo atual está progredindo ou apenas ficou estagnado em uma época de meias informações. Porém, antes mesmo de questionar a postura dos profissionais e as questões técnicas é preciso, primeiramente, ter como premissa o conceito de comunicação pública e considerá-la antes de qualquer coisa, já que toda a informação produzida vai se direcionar as pessoas.

A função do jornalista vai além de passar a informação, pois ela envolve questões como cidadania e ética. A comunicação prestada pelo profissional dessa área deve ser vista como essencial para a formação da opinião pública. Contudo, para que ela se tornar efetiva é preciso que toda e qualquer informação de interesse coletivo, seja divulgada aos cidadãos.

Há também a questão da dicotomia em que se encontra o profissional de jornalismo, dividido entre duas escolhas: exercer a profissão prezando por seus valores morais e éticos, ou, trabalhar seguindo os interesses de sua empresa para, dessa forma, garantir seu emprego e sustentar sua família.

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