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AGRONEGÓCIO: A Evolução Econômica E Competitiva Do Setor De Pecuária De Corte Do Estado De Goiás.

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Por:   •  10/12/2014  •  1.933 Palavras (8 Páginas)  •  479 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

HUMBERTO SOUSA RODOVALHO

AGRONEGÓCIO: A Evolução Econômica e Competitiva do Setor de Pecuária de Corte do Estado de Goiás.

Linha de Pesquisa: Competitividade e Gestão do Agronegócio

GOIÂNIA

2011

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, na época do descobrimento, não haviam bovinos. A introdução do gado no Brasil foi feita por Tomé de Sousa, que trouxe de Cabo Verde para a Bahia gado de origem ibérica. Com o tempo, a prática da criação de gado aumentou e avançou para o interior, alcançando os estados de Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí, Goiás e até a região amazônica.

Martim Afonso de Sousa também introduziu o gado trazido da ilha dos Açores na capitania de São Vicente. A expansão deste núcleo se fez rumo ao Sul, atravessando o Paraná, Santa Catarina e chegando após algum tempo ao Rio Grande do Sul. Logo depois foram introduzidos pelos jesuítas no território do Rio Grande, bovinos também de origem ibérica, provenientes do Peru e do Paraguai.

Com o decorrer do tempo, os bovinos que partiram inicialmente da Bahia e de São Vicente, convergiram para a região central do Brasil e povoaram os campos de Minas Gerais, Goiás, e Mato Grosso. No Século atual aumentou a importação de bovinos europeus de raças especializadas leiteiras, mistas e de corte, ao mesmo tempo em que a introdução do gado indiano alcançou maior vulto. Graças às condições favoráveis em certos pontos e a rusticidade do zebu, o rebanho brasileiro cresceu e a produção de corte e de leite aumentou continuamente para atender à crescente demanda do mercado interno e externo.

Quanto a formação de raças nacionais com base no gado importado, a situação atual é a seguinte: partindo do remanescente do gado ibérico introduzido pelos colonizadores, foram selecionadas em São Paulo as raças feitas no sentido de melhoramento do gado Curraleiro. Em Minas Gerais, foi selecionado o indubrasil, alicerçado no Gir, no Nelore e no Guzerá. Há no Brasil serviços de registro genealógico para as principais raças européias e indianas; são bem organizados e se encontram em progresso um tanto lento, porém firme. Búfalos destinados à produção de carne já apresentam alguma expressão econômica na região amazônica, enquanto que raças leiteiras da mesma espécie são experimentadas no Centro e no Sul do país.

Altamente expressiva, a pecuária goiana possui forte participação na economia e posiciona o Estado entre os maiores produtores brasileiros. A tendência da bovinocultura goiana é de grande crescimento, principalmente devido à maior procura no mercado internacional, pelo chamado boi verde: um animal criado sem ingerir ração à base de produtos animais e livre de qualquer possibilidade de contrair a doença da vaca louca.

Neste projeto será analisada a evolução econômica e competitiva do setor de pecuária de corte do Estado de Goiás em face ao agronegócio, haja vista que este é um dos setores de maior importância para a economia goiana, relacionando vários tópicos, como crescimento do PIB, geração de empregos diretos e indiretos, investimentos, pesquisas e desenvolvimento, a entrada de divisas e outros, também será abordado com eficácia as questões microeconômicas e macroeconômicas.

Nas questões microeconômicas serão abordados os produtos substitutos da carne bovina, como a carne de frango, de peixe, e outros; bem como a verticalização da produção, onde os frigoríficos confinam os gados magros, uma vez que, nos períodos de seca, a oferta por boi gordo “Boi Verde” diminui; além da abordagem das cadeias produtivas, tais como o couro para fabricação de cintos, roupas e calçados.

Nas questões macroeconômicas busca-se aprofundar os aspectos que analisam as variáveis como a evolução das exportações brasileiras da carne bovina, as importações de bens de capital, as barreiras tarifárias, não tarifárias e as barreiras sanitárias como o controle da febre aftosa, vaca louca e outros, os oligopólios, as externalidades positivas e negativas que a pecuária de corte gera para o cenário macroeconômico, as relações entre preços internos e externos, focado na lucratividade dos produtores do Estado de Goiás. Em sequência será abordado a relação do rebanho brasileiro em comparação com a produção do Estado de Goiás, os fatores de produção relacionado às vantagens comparativas que o Brasil tem em relação com os outros países, a curva de oferta e demanda do Estado de Goiás na produção do rebanho bovino, a produção de insumos, as inovações tecnológicas no setor enquanto aspectos de competitividade, a questão dos incentivos fiscais para o setor é considerado precário. E por fim, a industrialização da carne bovina e se há adoção de políticas sustentáveis pelos produtores e os frigoríficos, quando se relaciona o setor com o meio ambiente e a sustentabilidade.

2. PROBLEMA

Se a existência de cartel formado por parte dos frigoríficos influenciou na relação dos preços internos? Se outro setor paralelo, como o canavieiro, inflacionou de forma direta o custo de produção de carne no estado, por utilizar parte dos mesmos fatores de produção como a substituição das pastagens por plantio de cana, o que acelerou o custo deste setor.

Se o fato dos frigoríficos verticalizarem sua produção, através do confinamento, está afetando também no preço interno da arroba?

3. OBJETIVOS

Com objetivo geral espera-se demonstrar os principais fatores que explicam a evolução econômica e competitiva do setor de pecuária de corte no Estado de Goiás.

Com objetivos específicos espera-se demonstrar a importância do Agronegócio associado ao segmento da carne bovina acerca das exportações e importações e seus impactos na composição da balança comercial, com foco na economia do Estado de Goiás. Demonstrar as vantagens competitivas que Estado de Goiás disponibiliza em seus fatores de produção, e seus reflexos na evolução do PIB, e também na geração de renda, e em conseqüência o consumo em outros setores da economia. Analisar o comportamento dos frigoríficos no

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