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APLICAÇÃO TRADICIONAL DE GESSO EM OBRA

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Por:   •  13/11/2014  •  1.524 Palavras (7 Páginas)  •  280 Visualizações

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A aplicação tradicional de gesso em obras de Construção civil é em forma de pasta (gesso e água) ou como argamassa (gesso, areia e água).

O revestimento de gesso em pasta ou argamassa é feito em uma ou várias camadas. Pode-se proceder ao alisamento final da superfície do revestimento com a colher ou desempenadeira, ou com a raspagem final, quando o material adquiriu dureza suficiente. De qualquer forma o acabamento é sempre muito bom, podendo alcançar polimentos excepcionais.

O gesso, tanto em pasta quanto em argamassa, não deve ser utilizado em exteriores por se deteriorar na presença de água, devido a sua alta solubilidade, que pode ser solucionada com a utilização de resinas especiais (impermeabilizantes).

Revestimento em Gesso

O preparo de pastas de gesso é orientado por dois fatores básicos: a necessidade de plasticidade adequada para a aplicação sobre o substrato e o tempo útil de aplicação. O gesseiro deve por experiência, definir a quantidade de água adequada para a aplicação. A aplicação requer experiência para evitar o desperdício devido ao curto tempo de pega, por isso não deve ser preparada uma quantidade de material de acordo com a área de aplicação.

Aplicação de argamassa de Gesso Liso

A aplicação do gesso liso, por ser de rápida e fácil aplicação em paredes e tetos, pode proporcionar ao construtor algumas vantagens, desde que bem planejado e executado.

Cuidados no processo de escolha e na execução:

• A massa de gesso possui resistência que varia conforme a temperatura e tempo de calcinação a que a gipsita foi exposta, finura, quantidade de água de amassamento e presença de impurezas ou aditivos na composição.

• Os de pega mais rápida apresentam elevada finura e alta resistência, em razão do aumento da superfície específica, disponível para a hidratação.

• A falta ou o excesso de água de amassamento também pode alterar a pega conforme os valores adicionados - a taxa recomendada de água na hidratação é de aproximadamente 18,6%.

• Por ser altamente solúvel, o gesso deve ser aplicado em áreas internas livres de umidade.

• Para iniciar o processo de execução recomenda-se que o substrato - bloco de concreto ou revestimento à base de cimento - esteja concluído há no mínimo um mês.

• Após esse período deve-se verificar o prumo das paredes, corrigindo com argamassa eventuais falhas e vazios que possam interferir no processo de aplicação.

• Tanto em paredes quanto em tetos, com exceção das lajes cujas superfícies internas precisam de uma ponte de aderência - chapisco rolado - para garantir a fixação do aglomerado, a aplicação é semelhante.

• Deve ser iniciada pelo teto, estendendo-se pelas paredes até completar a metade superior com o auxílio de um andaime.

• Em seguida, os andaimes devem ser removidos e a parte inferior da parede finalizada. Esse processo possibilita duas opções de revestimento: o desempenado e o sarrafeado.

Sarrafeado

No caso do sarrafeamento, as faixas mestras e as taliscas permitem a execução de uma superfície mais rigorosa e plana, na qual a pasta de gesso é aplicada posteriormente, entre as mestras.

O gesso é sarrafeado com réguas de alumínio que cortam o excesso de pasta. Segundo QUINÁLIA (2007), o processo de sarrafeamento oferece uma garantia melhor de alinhamento, pois tolera uma menor variação de esquadro, de prumo, além de padronizar o empreendimento.

De qualquer forma, independente do método escolhido, é importante que a espessura do revestimento não ultrapasse 5,0 mm: o aumento dessa medida pode ocasionar trincas no gesso.

Portanto, as patologias mais comuns podem ser originadas por trincas referentes ao excesso de espessura, ou, ainda, por fissuras decorrentes de movimentações nas estruturas que geram deformações na alvenaria. Já nos tetos, essas rachaduras podem ocorrer devido à junção das lajes com a alvenaria, também sujeitas às tensões estruturais.

Normas ABNT

• NBR 12127 Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas do pó

• NBR 12128 Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas da pasta

• NBR 12129 Gesso para construção - Determinação das propriedades mecânicas

• NBR 12130 Gesso para construção - Determinação da água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrino sulfúrico

• NBR 13207 Gesso para construção civil – Especificações

• NBR 13867 Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso - Materiais, preparo, aplicação e acabamento

Dicas básicas para execução:

• Evitar o uso de blocos com superfície muito lisa e que tenham absorção de água muito baixa (blocos cerâmicos requeimados)

• Utilizar gessos de finura elevada, densidade aparente entre 0,7 e 1 que tenham, no mínimo, 60% de gesso calcinado na composição

• Vedar as caixas elétricas e demais tubulações hidráulicas durante a aplicação do gesso liso

• Manter o local da obra livre de sujeiras, corpos estranhos (pregos, arames, aço) e incrustações para evitar possíveis falhas pré e pós-aplicação do revestimento

• Verificar o alinhamento vertical, horizontal e a existência de ondulações ou defeitos que possam ser corrigidos

• Verificar com atenção o fator água/gesso. A falta ou excesso pode prejudicar a pega e o endurecimento da pasta. Recomenda-se o uso de 36,0 a 40,0 l de água para cada saco de 40,0 kg de gesso

Componente:

•Gesso para revestimento – gesso lento

Trabalhabilidade:

•Início de pega: 10 min.

•Fim de pega: 45 min.

Aplicação em superfícies internas:

• paredes

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