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APRESENTAÇÃO DO RESUMO DO LIVROVIGIAR E PUNIR DE MICHEL FOUCAULT

Por:   •  4/12/2016  •  Resenha  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  326 Visualizações

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APRESENTAÇÃO DO RESUMO DO LIVROVIGIAR E PUNIR  DE MICHEL  FOUCAULT

INTRODUÇÃO:Após análise de uma pesquisa, este trabalho relata fatos do livro Vigiar e Punir do autor francês Michel Foucault, um pensador, professor importante da Cátedra de História e Sistemas de Pensamentos, um filósofo renomado.Seus estudos e seus trabalhosforam desenvolvidos  e  aperfeiçoados para uma arqueologia do saber filósofo, ligando a experiência literária. O resumo desta obraé feito de uma forma clara, com o objetivo de uma melhor compreensão do tema aqui apresentado.  O livro é uma história de um novo poder de julgar uma genealogia do atual complexocientífico-judiciário.

Suplicio é uma obra que primeirorelata o esquartejamento de Dermes que cometeu um crime de parricídio. Um verdadeiro espetáculo de horror, assistido por uma multidão, entre ele, autoridades como a polícia, comissário e escrivão, onde todos assistiam e deviam se calar. Dermes foi condenado a pedir perdão em praça pública, na porta da igreja de paris, nu,vestido de uma camisola, carregando um tocha de cera acesa na carroça, em uma praça , segurando a faca que cometeu o crime, queimada com fogo de enxofre e as partes do corpo: mamilos,  Coxas, braços foram aplicados chumbo derretido, óleo fervente, pinche em fogo,  cera em fogo derretido e o corpo era amarrado e puxado por quatro cavalos desmembrado, consumido ao fogoe lançado  cinzas ao vento.

O livro tem como objetivo abordar a questãoda punição ,os castigos destinados aos indivíduos condenados naquela época, uma correlação entre o sistema prisional a partir do século XVI  e o moderno sistema de “correção” fazendo análise de penas e julgamentos, um estudo da origem de modelo repressor estatal atual e do tortuoso caminho  do estudo jurídico de aplicação de penas. Que é um suplício?  Pena corporal dolorosa, atroz, é um fenômeno inexplicável da barbaridadee crueldade dos homens que muitas vezes não tinha o se real julgamento e muitos desses condenados nem tinham cometido crimes, se confessavam  culpados para se livrar dos interrogatórios cruéis, desumanos, baseados em torturas também não tinham conhecimento dos autos do seu processo, nem ao menos sabiam quem o denunciava nem o porquê. Os indivíduos condenados naquelaépoca , eram exposto em público com rigor de crueldade. Corpos dilaceradosesquartejados, amputado , mutilado no rosto, ou no ombro, vivo ou morto era um espetáculo teatral e o corpo do homem era  um alvo da repressão penal, com a intenção de causar horror e medo ao povo.As condenações era de acordo com a natureza do crime, que poderia ser de multa, o banimento (expulsão, pena imposta a alguém para deixar o país e não retornar a ele enquanto durar a pena), o açoite,(golpe aplicado com chicote, vara),a roda, a fogueira, o esquartejamento, a exposição, a marcação com ferrete(instrumento de ferro posto em brasa para marcar escravos, criminosos e animais). O suplício é uma produção diferenciada  de sofrimentos, um ritual organizado para a marcação das vítimas e do poder que pune. Surge então técnicos :  osmédicos, os guardas, oscapelões, os psiquiatras, os educadores que garante ao condenado que o seu corpo não seja uma ação punitiva. Com o passar dos anos essa prática  vergonhosa pela justiça foi diminuindo. Daí por diante, não é mais o corpo que é castigado, e sim a vontade as disposições, o intelecto, a alma. Segundo o autor, a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não a punição teatral do corpo. A privação da liberdade  por si só, já atinge o indivíduo condenado , porque está sendo tirado aquilo que ele mais tem de precioso. No século XVII diminui os crimes de sangue e agressão, dando lugar a crimes de roubo. No século XVIIIa justiça fica mais severa com o aumento de crime de roubo e isso é tido pelos observadorescomo consequência de leis mais brandas. A instituição carcerária, no sentido de utilidade, uma reprodução de corpos dóceis para a subordinação social, uma forma de vigiar e punir. Segundo Foulcault  a prisão é vista como um desenlace que torna os indivíduos úteis e dóceis e a prisão é subtendida como“pena das sociedades  civilizadas” . Com o pensamento de achar uma nova maneira de punir, pensadores, filósofos, juristas, legisladores entram em confronto com a justiça e o suplício passou a ficar intolerável. O suplício era o poder soberano em razão da sua forçaquando era contrariado. É no final do  século XVIII e no início do século XIX ,  que surge as prisões, enormes edifícios, que se estendia por toda a França e consequentemente pela europa, era finalmente os castigos reduzidos, a masmorra, os trabalhos forçados e as punições. Já no século XIX,a pena de detenção foi formalizada e a prisão de caráter igualitário, com o pensamento de que a perda da liberdade penaliza a todos da mesma forma.Para Foucault, quando é tirado o tempo do condenado é como se o Estado tivesse dando   uma satisfação a sociedade por ter sido lesada pelo crime. Segundo ele, épreciso impor o isolamento ao indivíduo porque a solidão faz com que ele fique submisso. Para o autor, a punição deve ser suficiente para provocar o temor, fazer o indivíduo refletir, talvez pensando aprimore a sua consciência.É preciso ter uma reparação salarial,  requalificar o criminoso colocando –os para trabalhar , transformando-osem  operário, em indivíduo máquina, e o trabalho penal  deve ter ordem e regularidade, colocar os corpos em movimentospara que fique longe da agitação e da distração. O trabalho dignifica o homem, mostra para ele uma nova realidade, uma nova chance, uma luz no fim do túnel, profissionalizaria os detentos,  situação que beneficiaria muitos que não tem ofício profissional para sobreviver no retorno da sua vida em sociedade. Isto seria educar, ressocializar, corrigir, para que o detento olhe para si mesmo, para alguém que errou e está sendo educado para não cometer mais erros.Para Foulcaulta  prisão não corrige os indivíduos, pelo contrário,ficam mais perigosos do que antes , e  não diminui a delinquência, e sim, provoca a reincidênciae por esse lado, o criminoso é apenas um cárcere sem vislumbramento  de reintegração social, pois os fatos que o levaram a criminalidade não foram tratados .Então o criminoso, a prisão e a justiça se torna um perigo deseducador  explosivo . Para Faucoult, a prisão se tornou parte de um amplo sistema carcerário, uma instituiçãocom o poder que influênciaa sociedade moderna. Segundo Faucoult, prisão compreende várias instituições: escolas, hospitais, fábricas, exércitos que materializa uma sociedadepan-òptco, ou seja, ver de uma forma desigual, ver sem ser visto e o recluso nunca sabia quando estava sendo observado, isto quer dizer, que ele não poderia transgredir as regras por achar que estava sendo observado, mesmo quando a vigilância não estava sendo praticada a todo momento. Para os juízes, fica cada vez mais difícil, julgar, punir.  Existe uma longa distância entre a realidade carcerária e o judiciário,uma vez que o juiz não acompanha os processos cotidianos, o conhecimento de cada detento, suas melhoras ou pioras, no sentido jurídico. A prisão ainda éa única forma de se ter domínio, vigiar e controlar os criminosos.

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