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ATA DO COMPOM

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Por:   •  9/9/2014  •  1.347 Palavras (6 Páginas)  •  186 Visualizações

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INTRODUÇÃO ESTABILIDADE DOS PREÇOS

Define-se inflação como o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.

Por que a inflação é um problema? Inflação acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição da renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos, sobre o mercado de capitais, sobre o balanço de pagamentos, e acaba afetando o crescimento econômico. Costuma-se aceitar que um pouco da inflação, faça parte dos ajustes de uma sociedade dinâmica, em crescimento. Efetivamente, a experiência histórica mostra que algumas condições inflacionárias que são inerentes ao próprio processo econômico. As tentativas dos países em via de desenvolvimento de alçar estágios mais avançados de crescimento econômico dificilmente se realizam sem que também ocorram, concomitantemente, elevação geral de preços.

O Brasil já passou por períodos de altas taxas de crescimento desde os anos de 1930, mas sempre com elevadas taxas de inflação, com o que produziu uma das piores distribuições de renda do mundo, que se reflete até os dias de hoje.

MEDIÇÃO

A medição da inflação se dá através de uma cesta de consumo média da população. Normalmente é realizada uma pesquisa de orçamento familiar para determinar a cesta de consumo média dessas famílias.

Grande parte dos índices de preços ao consumidor utiliza o Índice Laspeyres para calcular a variação dos preços de um mês a outro. Sendo assim, tais índices calculam a variação dos preços de bens e serviços entre dois períodos, ponderados pela participação dos fastos com cada bem no consumo real.

Existem duas maneiras de se medir a inflação ao consumidor, são eles:

INPC – aplica-se às famílias de baixa renda com renda de 01 (um) a 06 (seis) salários-mínimos.

IPCA – aplica-se às famílias com renda de até 40 (quarenta) salários-mínimos.

A estimativa de que a inflação, este ano, vai ficar no teto da meta (6,5%). Para 2015, a projeção para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também foi mantida, em 6%.As estimativas estão bem distantes do centro da meta (4,5%). É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta e, para isso, usa alguns instrumentos. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

A mediana das expectativas (que desconsidera os extremos nas projeções) das instituições financeiras para a Selic, ao final deste ano, segue em 11,25% ao ano. Para o final de 2015, a projeção subiu de 12% para 12,25% ao ano. Atualmente, a Selic está em 11% ao ano, após passar por nove altas seguidas.

A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi alterada de 7,34% para 7,39%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,2% para 7,32%, este ano. Em 2015, a projeção para os dois índices segue em 5,50%.

A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) passou de 6,2% para 6,06%, este ano, e permanece em 5%, em 2015.

Por sua vez, existem três fatores que podem causar a inflação.

Causa monetária: Impressão de dinheiro pelo governo

Causa Psicológica: Agentes ajustam os preços por que acreditam que os outros também irão ajustar.

Causa real: Um desajuste entre a oferta e a demanda por bens e serviços.

Um conjunto de preços administrados por contrato, projetou variações de 5% em 2014, 4,5 citados na ata 182 do copom. Essa projeção ocorrida em Fevereiro, nos preços dos combustíveis Fósseis com a gasolina (0,6%) e o gás de cozinha (0,3%), tal como hipóteses de estabilidade nas tarifas telefônicas fixa com uma alta de (9,5%) nos preços da energia elétrica. Entre outras variáveis, como componentes Sazonáis, medidas pelo índice Geral dos preços (IGP). Baseando-se nesses parâmetros projeta-se uma variação de (5%) nos conjuntos de preços por contratos e monitorados em 2015 arte (4,5) na ultima revisão de comitê.

Onde a estimava para a taxa de troca pré DI de 360 dias indica a programação sobre a taxa Selic, no cenário de referência de 21 pontos base e 17 pontos para o quarto trimestre de 2014 e de 2015 respectivamente.

Que é considerado indicador fiscal do superávit primário estrutural que deriva das trajetórias de superávit primário. Tanto para 2014 quanto para 2015 onde fica estabelecidos nas leis de diretrizes Orçamentárias (LDO) /2014. De modo que no período, o impulso fiscal equivale a variação de superávit estrutural ao mesmo período anterior.

Na ata passada, as médias das projeções coletadas pelo departamento. De Relacionamento de Investidores e Estudos especiais Gerin) de 6,00% para 6,30%.

Para 2015, a média das projeções da inflação elevou-se

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