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ATIVIDADE DIRECTA

Seminário: ATIVIDADE DIRECTA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/4/2014  •  Seminário  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  285 Visualizações

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ATIVIDADE DIRECIONADA

F) O grupo deve entrevistar (conversar) uma família com dificuldades de enviar ou manter seus filhos na escola. O grupo deve confrontar a realidade com a legislação, produzindo um texto crítico que sintetize o que foi relatado pela família e a opinião dos membros do grupo.

REALIDADE BRASILEIRA

A família escolhida pelo grupo, é a família da Cláudia (24 anos), mãe solteira, empregada doméstica, o fato de ser mãe solteira, é comum na cidade satélite de Ceilândia. Ela cria três filhos Caio (3 anos), Victor (4 anos), Carolina (6 anos). Geraldo (25 anos) é o pai das crianças, ele já é conhecido dos “policiais”, pois ele meche com tráfico de drogas, nem viu seu filho mais novo nascer, pois está preso a dois anos .

Cláudia está separada do pai de seus filhos, desde que ele foi preso, ela diz: “Nunca imaginei que era tão difícil ser mãe solteira, sem o pai dos meus filhos as coisas ficaram ainda piores, eu queria muito que meus filhos tivessem uma boa educação, gostaria de acompanhá-los de perto, mas não posso, trabalho de domingo a domingo para sustentar eles, deixo meu filho mais novo com minha mãe, pois não posso pagar uma pessoa...” essa família está enfrentando uma grande dificuldade, pois Cláudia não conseguiu matricular seus filhos de 4 e 7 anos perto de casa, o único lugar que ela conseguiu matriculá-los foi em uma escola na Estrutural, porém para manter seus filhos na escola, ela precisa pagar o transporte, pois segundo ela, o transporte público que o GDF fornece está em falta para essa escola. Cláudia diz: “ Nem sempre consigo mandar meus filhos pra escola, nem sempre tenho R$ 4,00 pra pagar passagem, ás vezes tenho que ficar pedindo emprestado pra minha patroa, tem dias que não tem nem o que comer, pego comida na casa que trabalho, constrangedor ás vezes ter que pegar do lixo, pão do dia anterior que minha patroa joga fora, infelizmente essa é nossa realidade.”

A situação financeira da família influencia em uma série de fatores que podem atrapalhar uma criança no acesso à educação. Ao conversar com essa família, percebemos o quanto é complicado a vida dessas pessoas que tem uma vida bem difícil, trabalham para ganhar o pão de amanhã. O que fazer quando a lei diz que tem transporte público, que tem que como colocar seus filhos em escolas perto, mas não tem transporte, não tem vagas na escola? O que fazer? As famílias ricas têm os recursos financeiros para enviar um filho ou uma filha para escolas de alta qualidade, contratar tutores e obter fontes de educação suplementar. Os estudantes de famílias de baixa renda podem não ser capazes de ir à escola, porque nenhuma escola está disponível. Onde a escola está disponível, os professores podem ter educação ou treinamento insuficiente. Dificuldades financeiras dos pais pode levar uma criança a deixar a escola cedo para trabalhar. As preocupações sobre a dificuldade financeira em casa podem afetar negativamente a capacidade de aprendizagem da criança.

G) Por último, responda: As leis educacionais atingem ricos e pobres da mesma forma? Algumas crianças são mais crianças que outras? Justifique sua resposta.

R: Infelizmente são realidades totalmente opostas, e as leis para os ricos e pobres não funcionam da mesma forma. As crianças mais pobres já sofrem dificuldades

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