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ATIVIDADE ESTRUTURADA MATEMATICA FINANCEIRA

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Por:   •  6/11/2013  •  3.852 Palavras (16 Páginas)  •  1.992 Visualizações

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1. Origem da moeda

Quando o homem se fixou à terra, passou a permutar o excedente que produzia, fazendo com que surgisse a primeira manifestação de comércio: o escambo, consistindo na troca direta de mercadorias, sem equivalência de valor. Nessa troca, algumas mercadorias passaram a ser mais procuradas que outras, assumindo a função de moeda-mercadoria (sal, gado, pau-brasil, açúcar, cacau, tabaco e pano). O sal deu origem à palavra salário, assim como a palavra gado, em latim pecus, ao termo pecúlio.

A permuta de algumas mercadorias nem sempre era vantajosa devido à distância, ao estado perecível, às condições precárias das estradas, à ação de salteadores, lembrando que naquela época a cobrança de pedágio já existia.

Com o descobrimento do metal, o homem passou a utilizá-lo na confecção de utensílios, tornando seu uso vantajoso e eleito como o principal padrão de valor monetário. As primeiras moedas apresentaram alguns formatos como chave e faca. Posteriormente, passaram a ser cunhadas a martelo, em metais como ouro, prata e cobre, ressaltando atributos de beleza e expressão cultural da época em que surgiram.

Pela necessidade de guardar as moedas com segurança, os negociantes, que já possuíam cofres e guardas, aceitaram cuidar do dinheiro de seus clientes, fornecendo recibos escritos pelas quantias guardadas. Esses recibos deram origem à moeda-papel, e a guarda de valores fez surgirem às instituições bancárias. Os primeiros bancos oficiais foram criados na Inglaterra, sendo a palavra “banco” originária da peça de madeira que os comerciantes de valores italianos e londrinos usavam para operar seus negócios no mercado público.

No Brasil, as primeiras cédulas surgiram em 1810 e com o tempo, o governo passou a gerenciar a emissão dessas cédulas e também das moedas, para evitar falsificações. Atualmente, em quase todos os países, essa atividade de gerenciamento é realizada pelos bancos centrais.

As diferentes moedas surgiram da necessidade do homem em adequar o instrumento monetário à realidade econômica. O uso de cheques, pelo qual se determina o pagamento de certa quantia ao seu portador ou à pessoa nele citada, é uma necessidade atual.

1.1. Operações Comerciais

Entre as operações realizadas no mercado financeiro brasileiro, existe uma variedade de investimentos que garantem ao investidor certo rendimento: de Renda Fixa, determinada no momento da aplicação ou no final da mesma e de Renda Variável. Como exemplos de títulos de renda fixa destacam-se os fundos de investimento, a poupança, o CDB e os títulos públicos; de renda variável, as ações e o ouro. Também existem as operações de empréstimos e financiamentos, feitas com recursos captados pelos bancos ou repassados por órgãos governamentais ou bancos estrangeiros. Pontuam-se a aquisição da casa própria e o financiamento estudantil.

Antigamente não era possível financiar a casa própria, sendo essa aquisição privilégio de poucos. Assim, em 1964 surgiram alguns mecanismos para que esse sonho se realizasse: o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a Caderneta de Poupança. As empresas passariam a depositar o FGTS na conta dos empregados, para ser resgatado e utilizado no momento de seu desligamento das mesmas. A Caderneta de Poupança visaria à captação de recursos das poupanças populares, através de um conjunto de empresas - entidades financeiras públicas e privadas - que, em suas atividades, se dedicariam a esse segmento, para financiar a casa própria.

Atualmente, a caderneta de poupança é a aplicação mais popular que existe no Brasil, porque costuma ter um limite mínimo menor para depósito. Seu rendimento é muito pequeno, corrigido pela TR mais uma taxa de juros determinada, pago se o dinheiro ficar parado nessa conta entre duas datas mensais iguais e consecutivas, chamada aniversário. Sua rentabilidade é do tipo pós-fixada, sendo informada diariamente pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que é a maior autoridade monetária do país. Quanto maior a rentabilidade das aplicações, maior o risco. No caso da poupança, ela é a mais segura.

O financiamento destinado à aquisição de alguns bens duráveis (veículos, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, equipamentos profissionais, vestuário, material para construção) e serviços (viagens, assistência técnica, manutenção, etc.) é obtido em bancos, financeiras e lojas, que vendem produtos financiáveis pelo Crédito Direto ao Consumidor.

Com a proliferação das relações de consumo, surgiram novas entidades de proteção ao consumidor: os PROCONs estaduais e municipais - o do estado de São Paulo, desde 1976. Informações sobre o PROCON/PR, criado em 1991, podem ser obtidas consultando-se o sítio www.pr.gov.br/proconpr. Essas entidades há mais de uma década contam com um instrumento poderoso, o Código de Defesa do Consumidor, com o objetivo de defender o consumidor brasileiro, definido no artigo II, como “toda a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”. Segundo o diretor Ricardo Morishita, do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, em entrevista publicada no boletim eletrônico Em Questão, número 19, 16 de setembro de 2005.

Registros históricos revelam que, na Babilônia, durante o século XVIII a.C., já existiam regras protegendo questões familiares, patrimoniais, de preços, obrigações profissionais e que, a legislação brasileira, desde 1840, vem contemplando o consumidor. O código atual estabelece normas de interesse social e de ordem pública ao determinar como direitos básicos dos consumidores “a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos”. Entre as determinações do código encontra-se a obrigação dos estabelecimentos de informar com exatidão os juros cobrados do cliente; o veto à prática abusiva do fornecedor que se aproveita da fraqueza do consumidor, pela idade, debilidade de saúde, condição social ou falta de conhecimento, na tentativa de obrigá-lo a aceitar seus produtos ou serviços; a constituição de crime com pena de detenção de três meses a um ano e multa, pela exposição do consumidor, injustificadamente, a procedimentos ameaçadores, constrangimento, afirmações enganosas entre outros, ao cobrar dívidas, interferindo no seu trabalho, lazer ou horário de descanso.

Outra forma de financiamento pode ser obtida através do Programa de Financiamento Estudantil (FIES), que foi criado em 1999, pelo Governo Brasileiro ao substituir o Programa de Crédito Educativo, com o objetivo

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