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ATIVIDADES DO PORTIFÓLIO DE PSICOPTLOGIA: ANGÚSTIA E SINTOMA

Trabalho Universitário: ATIVIDADES DO PORTIFÓLIO DE PSICOPTLOGIA: ANGÚSTIA E SINTOMA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/2/2015  •  708 Palavras (3 Páginas)  •  327 Visualizações

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Em um contexto geral pode-se observar três momentos distintos na construção da Angústia para Freud. Desde os primeiros textos de Freud, a angústia aparece sempre vinculada ao recalque, quando é compreendida como emergência do recalcado. Sua incidência aqui manifesta um processo anterior, bastante elaborado, alicerçado na sensação de desprazer. Freud postula a sensação de desprazer como base do recalque: “A base da própria repressão pode ser apenas uma sensação de desprazer, a incompatibilidade entre a ideia única que será reprimida e a massa dominante de ideias que constituem o ego. A ideia reprimida vinga-se, contudo, tornando-se patogênica.

Na Primeira teoria Freudiana sobre a angústia o autor a divide em dois momentos. No primeiro instante apresenta a angústia como um estado crônico: os sintomas como angústia relacionada com o corpo; angústia em relação ao funcionamento do corpo: (agorafobia, claustrofobia e etc); e por fim angústia relacionada com as decisões e a memória. E após isso disserta sobre o que seria um ataque de angústia e seus sintomas. No segundo momento, Freud elabora fundamentos para expor a angústia por meio de um quadro clínico completo da neurose da angústia, norteado por inúmeros sintomas.

Nesta primeira teoria da descrição da angústia Freud a explica seu surgimento como sendo oriundo da acumulação sexual produzida pela abstinência sexual ou pela excitação sexual não consumada e ao fracasso na descarga da tensão por vias psíquicas e sucesso por vias físicas, quer dizer, após a incidência do recalque, esse afeto, a libido, não descarregado é transformado em angústia. Em suma, a angústia surge como resultado do recalque.

Na segunda teoria sobre a angústia, Freud a partir da constatação do eu, reviu sua primeira teoria e postulou que o eu enquanto reservatório da libido, não poderia pois, designar que a angústia não poderia mais ser vista como resultado da libido pertencente aos impulsos pulsionais recalcados. O autor neste momento passa a considerar o eu como a única sede de angústia - apenas o eu pode produzir e sentir angústia de acordo com suas necessidades.

Freud diz que o eu percebe uma exigência pulsional que recriaria uma situação de perigo já experimentada; assim, o eu se prepara para evitá-la, retirar-lhe a força. Mas o eu não possui essa força, sendo fraco diante da insistência do isso. Freud ressalta que, nessa situação de enfrentamento, o eu se serve do que possui, recria em seus domínios uma pequena mostra do que seria a satisfação pulsional e assim permite a revivência da sensação desprazerosa. Dessa forma, o princípio do prazer é colocado em cena, efetuando o recalque da moção pulsional perigosa por intermédio do sinal do eu. É então em referência a um perigo superior que o eu produz o recalcamento, dirigindo-se a outra ordem que não a sua. O ataque de angústia se desenvolve completamente, fazendo com que o eu se afaste do investimento censurável, e quanto mais angústia o eu enfrenta, mais ele se mobiliza para defender-se e vincular o recalcado. (PISETTA, 2008, p. 10).

Mas o que causaria o primeiro recalque, a partir do qual todos os outros se dariam? como já vimos, Freud pressupõe que seria um trauma. O trauma é considerado externo, incidente a partir “de fora”. com a pressuposição de que o momento traumático seja então o fundamento do

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