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Por:   •  25/3/2015  •  1.063 Palavras (5 Páginas)  •  188 Visualizações

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Gestão de Conhecimento e taylorismo: contribuições para a evolução da

administração1

Resumo:

O taylorismo foi uma das principais correntes que deu fundamentos à Escola Clássica de

Administração. Além dos seus aspectos mais conhecidos dos administradores como estudos de

tempos e movimentos, recrutamento com base em perfil, separação entre planejamento e

execução, destaque-se o embrião das ações de gestão do conhecimento, principalmente na

documentação, instruções precisas para o trabalho, treinamento e formação de gestores.

Evidentemente não encontraremos no autor desenhos mais contemporâneos voltados para o

atendimento dos desejos dos clientes, que recuperam práticas que embasam planejamento e

projetos nos dias de hoje.

Abstract

Taylorism was one of the main theories that gave grounds to the Classical School of

Management. In addition to its more familiar concepts to administrators as time and motion

studies, profile-based recruitment, separation between planning and execution, we note the

embryo of the actions of knowledge management, especially in the documentation, precise

instructions for work, training and training of managers. Evidently not find the author turned to

more contemporary designs oriented to satisfying the desires of customers, but can recall

practices that support planning and projects nowadays.

Introdução

Até recentemente, traduzia-se o termo administração como: “aquele que realiza um trabalho sob o

comando de outro”. Na realidade, mais do que uma questão de etimologia da palavra, essa

tradução apresentava uma visão de administração que enfatizava a hierarquia das gerências sobre

o trabalho. Muito dessa visão teve origem com a da Escola Clássica de administração, mais

particularmente com Taylor e Ford. Porém, a abordagem clássica também possui outras

contribuições relevantes sobre como organizar os fluxos de conhecimento no interior das fábricas,

o que era inédito para as empresas que entravam na II revolução Industrial.

O início do século XX foi marcado pelo crescimento da inovação (energia elétrica, indústria

automobilística, siderurgia, indústria elétrica, química e outras). As empresas passaram a ser

1

O presente artigo é parte do livro dos autores sobre a origem e desenvolvimento da gestão do conhecimento que

localiza nas experiências escolas de administraçãoa sprimeiras contribuições para a Gestão do Conhecimento e não

apenas após a reengenharia como afirma a literatura.

intensivas em capital, com grandes dimensões físicas e máquinas complexas. O trabalho deixava

de ser feito em pequenas unidades para igualmente atingir elevado nível de complexidade e

integração. Nesse ponto, a administração se fez necessária para integrar esforços não apenas no

plano da força física do operário sobre a matéria prima, mas no entendimento das tarefas.

Cabe destacar que os fluxos de conhecimento foram mediados por um novo tipo de profissional: o

gerente. Esse passou a ser responsável por estabelecer como cada tarefa deveria ser feita,

melhorar a produtividade, respeitar a integridade física do trabalhador e contribuir para o aumento

dos mercados ao repassar a produtividade para os salários.

Dito de outra forma: encontra-se em Taylor várias referências esparsas à necessidade de melhor

conhecer, aprimorar, elevar a produtividade de trabalho que podem ser consideradas as bases da

gestão do conhecimento. Ao mesmo tempo, tais referências tiveram que evoluir ao longo do

século XX para chegar ao que denominamos atualmente de gestão do conhecimento. Essa

evolução aparentemente lenta explica-se pelo fato da Escola Clássica ser uma ruptura como o

modelo da I Revolução Industrial que tinha por base os baixos salários, a discriminação social do

trabalho e a pobreza. A produção era fiscalizada pelo foreman (capataz) nas primeiras fábricas

com o objetivo de reprimir qualquer desvio de conduta. O ambiente das primeiras fábricas era

hostil e insalubre. Esse resumo das condições de trabalho ilustra como a ruptura de paradigma

introduzida pela Escola Clássica foi profunda e exigiu a experiência de várias décadas para ser

entendida.

Se um por um lado gerou tensões sociais, como por exemplo: com os sindicatos, também gerou

avanços na organização do espaço fabril, preocupação com salubridade (respeito á fisiologia do

trabalhador), formas de contratação

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