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ATPS De Matemática

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Por:   •  11/4/2013  •  2.447 Palavras (10 Páginas)  •  673 Visualizações

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SUMÁRIO

Introdução 1

REFERENCIAL TEÓRICO 2

REGISTRO REFLEXIVO DE PESQUISA DE CAMPO 3

CONSIDERAÇÕES FINAIS 4

REFERÊNCIAS 5

ANEXOS 6

1 - INTRODUÇÃO

Os jogos e brincadeiras mudaram muito desde o começo do século até os dias atuais em qualquer cultura e contexto sociais. Esta pesquisa vem mostrar que é possível oferecer às crianças meios de ensino que lhe ofereçam condições de aprender.

Através da criatividade inovadora e prazerosa, há a estimulação do cognitivismo dos educandos, que são seres pensantes capazes de demonstrarem emoções e sentimentos interagindo em seu meio social.

O que antes era considerado apenas um passatempo para as crianças, os jogos e brincadeiras se tornaram grandes aliados na aprendizagem trazendo benefícios que nada pode substituir.

Porém, para a realização do lúdico na educação, há a necessidade de se observar alguns itens muito importantes. Como por exemplo, verificar o ambiente, se este é adequado aos alunos; se os materiais utilizados estão de acordo com o planejamento, etc.

O lúdico tem que está de acordo com o conteúdo de aprendizagem, ou seja, abranger o que se pede no contexto escolar.

O professor deve entender que os jogos e brincadeiras não podem fugir dos seus objetivos que é o aprender brincando. Isso quer dizer que não se deve apenas lançar as brincadeiras para as crianças e deixá-las à vontade, tem que haver o envolvimento por parte do professor junto aos alunos.

A proposta é ampliar o leque de conhecimentos que envolve o lúdico na arte de aprender e ensinar, tratando esse assunto de forma coerente.

Para que isso seja possível, alguns professores deverão mudar os padrões de conduta em relação aos seus alunos, deixando de lado pensamentos e atitudes tradicionais e entedendo que o lúdico pode funcionar como uma estratégia eficaz no desenvolvimento dos alunos em sala de aula.

Os jogos escolhidos pelos educadores deverão ser estudados e avaliados para suprirem de forma eficiente as necessidades dos alunos.

Tem que ser deixado bem claro, que toda atividade lúdica ou jogo nunca deve ser aplicado sem que tenha um benefício educativo e de socialização.

O professor tem que observar, que ao escolher um jogo para ser manipulado em sala de aula em suas atividades didático- pedagógicas, é importante observar a idade adequada para cada jogo. Alguns podem ser inadequados e de difícil manipulação.

O recurso lúdico pode ser trabalhado de maneira interdisciplinar. O trabalho com outras matérias ou conteúdos através dos jogos é muito importante para o desenvolvimento dos alunos com os conteúdos propostos no currículo educacional.

É interessante que haja uma interação entre os professores de diferentes disciplinas e seguimentos, para juntos escolherem os jogos que melhor se adéquam às necessidades e a faixa etária das crianças.

Fazer uso de materiais recicláveis é outra opção para a construção dos brinquedos pedagógicos. Além de conscientizar os alunos sobre reciclagem, eles podem participar da produção dos próprios brinquedos.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Nesta pesquisa abordaremos a importância do brincar na vida das crianças.

Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante delas. Em todas as culturas e momentos históricos as crianças brincam (mesmo contra a vontade dos adultos). Todos os mamíferos, por serem os animais no topo da escala evolutiva, brincam, demonstrando a sua inteligência. Entretanto, há instituições de Educação Infantil onde o brincar é visto como um "mal necessário", oferecido apenas por que as crianças insistem em fazê-lo, ou utilizado como "tapa-buraco", para que o professor tenha tempo de descansar ou arrumar a sala de aula.

Acreditamos que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas ideias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia.

A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar ideias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade.

Cabe ao professor fomentar as brincadeiras, que podem ser de diversos tipos. Ele pode fornecer espelhos, pinturas de rosto, fantasias, máscaras e sucatas para os brinquedos de faz de conta: casinha, médico, escolinha, polícia-e-ladrão, etc.

Pode pesquisar propor e resgatar jogos de regra e jogos tradicionais: queimada, amarelinha, futebol, pique-pega, etc. Pode confeccionar vários brinquedos tradicionais com as crianças, ensinando a reciclar o que seria lixo, e despertando o prazer de confeccionar o próprio brinquedo: bola de meia, peteca, pião, carrinhos, fantoches, bonecas, e muito mais.

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tizuko Morchida Kishimoto – FE-USP

A introdução de brinquedos e brincadeiras na educação infantil implica definir o que se pensa da criança. Quem é ela? Brinca ? O brincar é importante? A criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas: toma decisões, escolhe o que quer fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer e mostra, em seus gestos, em um olhar, uma palavra, como é capaz de compreender o mundo. Entre as coisas de que a criança gosta está o brincar, que é um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança; dá prazer, não exige como condição um produto final; relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades e introduz a criança no mundo imaginário.

A pouca qualidade da educação infantil pode estar relacionada com a oposição que alguns estabelecem entre o brincar livre e o dirigido. É preciso desconstruir essa visão equivocada para pensar na criança inteira, que, em sua subjetividade, aproveita a liberdade

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