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ATPS GERENCIAMENTO ESTRATÉGIVO DE CUSTOS

Artigo: ATPS GERENCIAMENTO ESTRATÉGIVO DE CUSTOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/9/2014  •  1.702 Palavras (7 Páginas)  •  431 Visualizações

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1. ETAPA 1

1.1 Passos 1 e 2

GESTÃO DE CUSTOS

Encontramos na área de custos um conjunto de técnicas e procedimentos que visa, primordialmente, a quantificar os gastos da empresa – sinteticamente apresentados pela contabilidade financeira – por “objetos de custeio” específicos criando condições para o melhor gerenciamento desses gastos. É relevante ao iniciar o estudo do Gerenciamento dos custos em projetos que sejam realizados processos de planejamento, estimativa, orçamento e controle de custos, de modo que seja possível terminar o projeto dentro do orçamento aprovado. Para realizar uma estimativa de custos eficaz deve-se estar atento quanto as seguintes variáveis:

• Estimativa de custos – desenvolvimento de uma estimativa dos custos os recursos necessários para terminar as atividades do projeto;

• Orçamentação – agregação dos custos estimados de atividades individuais ou pacotes de trabalho para estabelecer uma linha de base dos custos;

• Controle de custos – controle dos fatores que criam as variações de custos e controles das mudanças no orçamento do projeto;

Esses processos interagem entre si e também com processos nas outras áreas de conhecimento. Cada processo pode envolver esforço de uma ou mais pessoas ou grupos de pessoas, dependendo das necessidades do projeto. Cada processo ocorre pelo menos uma vez em todos os projetos e também em uma ou mais fases do projeto, se ele estiver dividido em fases.

O gerenciamento de custos do projeto trata principalmente do custo dos recursos necessários para terminar as atividades do cronograma. No entanto, o gerenciamento de custos do projeto também deve considerar o efeito das decisões do projeto sobre o custo de utilização, manutenção e suporte do produto, serviço ou resultado do projeto. Por exemplo, a limitação do número de revisões de projeto pode reduzir o custo do projeto à custa de um aumento nos custos operacionais do cliente. Essa visão mais ampla do gerenciamento de custos do projeto muitas vezes é chamada de estimativa de custos do ciclo de vida. A estimativa de custos do ciclo de vida, juntamente com técnicas de engenharia de valor, pode aprimorar a tomada de decisões e é usado para reduzir o custo e o tempo de execução e para melhorar a qualidade e o desempenho da entrega do projeto.

O gerenciamento de custos do projeto considera as necessidades de informação das partes interessadas no projeto. Diferentes partes interessadas irão medir os custos do projeto de diferentes maneiras e em momentos diferentes. Por exemplo, o custo de um item adquirido pode ser medido quando a decisão de aquisição é tomada ou lançada, o pedido é colocado, o item é enviado e o custo real é incorrido ou registrado para fins de contabilidade do projeto.

Embora não esteja mostrado aqui como um processo distinto, o trabalho envolvido na execução dos três processos do gerenciamento de custos do projeto é precedido de um esforço de planejamento da equipe de gerenciamento de projetos. Esse esforço de planejamento faz parte do processo. Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto, que produz um plano de gerenciamento de custos que determina o formato e estabelece os critérios para planejar, estruturar, estimar, orçar e controlar os custos do projeto. Os processos de gerenciamento de custos e suas ferramentas e técnicas associadas variam de acordo com a área de aplicação, geralmente são selecionados durante a definição do ciclo de vida do projeto e são documentados no plano de gerenciamento de custos.

A relação entre escopo, tempo, qualidade e custo de um projeto é muito importante, pois sempre que uma delas difere do planejado, o resultado é alterado.

As variações são inevitáveis e presente na maioria dos casos, tanto positivas, quanto negativas. Cabe ao gerente buscar variáveis positivas e evitar negativas.

TERMINOLOGIAS DE CUSTOS

Gastos

Chamamos de gasto o sacrifício financeiro para obtenção de um produto ou serviço qualquer – sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Dentro dos gastos estão presentes:

- Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e/ou serviços

- Despesa: Gasto relativo a bens e serviços não correlacionados com a produção de bens e serviços, ou seja, dispêndio ocorrido fora da área de produção de bens e serviços.

- Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

- Perda: Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

- Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos.

- Desperdício: Perda que traz prejuízo ao cliente.

GASTOS DIRETOS E INDIRETOS

- Custos diretos e indiretos:

Custos diretos de fabricação: São custos que podem ser identificados diretamente com uma unidade do produto – são custos que são incorporados diretamente aos produtos e serviços.

Custos indiretos de fabricação: São os custos relacionados com a elaboração dos produtos ou serviços, mas que não podem ser economicamente identificados com o que está sendo produzido – são os custos que não se relacionam diretamente com os produtos e serviços, mas se relacionam com a empresa como instituição.

- Despesas diretas e indiretas:

Aplica-se o mesmo conceito de custos diretos e indiretos; no entanto, numa classificação mais elaborada. Temos como exemplo a contabilização de uma propaganda, que sendo feita especificamente de um produto é classificada como despesa direta. Já a despesa indireta estaria reservada para as despesas comerciais que cobrem vários produtos.

GASTOS FIXOS/CUSTOS FIXOS

São classificados nesse segmento os custos que não variam com a atividade de produção – como, por exemplo, alugueis, seguros, impostos, depreciação, salários dos supervisores etc; eles variam conforme o tempo e, não de acordo com o nível de atividade, isto é, serão incorridos durante determinado período de tempo, ainda que nenhuma atividade de produção tenha lugar nesse período.

GASTOS VARIÁVEIS/CUSTOS VARIÁVEIS

São classificados nesse segmento os gastos que variam proporcionalmente à intensidade ou a natureza da sua produção. Os dois melhores exemplos são o material direto e a mão-de-obra direta.

GASTOS SEMIVARIÁVEIS/SEMIFIXOS

Não variam proporcionalmente às mudanças na atividade de produção ou nas atividades comerciais e administrativas. É hoje, idéia dominante que os gastos semivariáveis são constituídos de uma mescla de gastos fixos e variáveis. Em virtude de tal mescla, essa categoria de gastos revela um comportamento que se caracteriza por variação não diretamente proporcional ao nível de produção da empresa.

A separação dos gastos fixos, variáveis dos semivariáveis é de grande importância, quando se trata de elaboração de orçamentos variáveis ou quando se procede à análise do ponto de equilíbrio.

AS TRÊS CONTAS BÁSICAS DE ESTOQUE PARA ATENDER O PROCESSO DE CUSTEIO

Contas de Matérias-Primas ou Material Direto

Nesta conta registramos todas as matérias primas ou materiais diretos utilizados com o objetivo de atender o processo produtivo.

Contas de Produtos em Processo de Fabricação:

Nesta conta incluímos o custo do material direto, da mão-de-obra direta e dos custos indiretos de fabricação, representando o custo de fabricação dos produtos em processos de elaboração.

Contas de Produtos Acabados:

Nesta conta, registramos os custos de todos os produtos acabados aguardando a efetivação da venda.

TIPOS DE CUSTEIO

São dois os tipos de custeio:

1- Custeio Baseado em dados reais, atuais ou históricos;

2- Custeio Baseado em dados predeterminados ou padrão.

Custeio histórico: Nesse sistema, os custos são registrados tais como ocorrem – determinados após o término da fabricação do produto ou prestação de serviço da empresa.

Custeio Predeterminado ou Padrão: Nesse sistema os custos são estabelecidos com antecedência sobre as operações de produção.

MÉTODOS DE CUSTEIO

Os métodos de custeios são diferenciados com base no grau de variabilidade dos gastos utilizados para cada um. Existem dois distintos métodos ou modalidades de custeio, onde pode ser utilizadas tanto num ambiente histórico, quanto no predeterminado.

Custeio por absorção: Ocorre quando uma empresa, na fabricação de seu produto atribui a eles seus custos variáveis, e, os custos fixos.

Custeio variável ou indireto: Em oposição ao custeio por absorção, este método considera para custeamento dos produtos da empresa apenas os gastos (custos e despesas) variáveis.

SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS

Corresponde ao ambiente no qual vai ser utilizado os tipos ou métodos de custeio, anteriormente descritos. Existem dois sistemas básicos de produção: O Sistema de Produção por encomenda e o Sistema de Produção Contínua. Existem também, dois sistemas básicos de acumulação: O Sistema de acumulação por ordem de produção/encomenda; e Sistema de Acumulação por processo.

SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS POR ORDEM DE PRODUÇÃO

É o Sistema de Custeamento no qual cada elemento do custo é acumulado separadamente, segundo ordens específicas emitidas geralmente pela Seção de Controle de Produção. As ordens de produção são emitidas para o início da execução do serviço, e nenhum trabalho poderá ser iniciado sem que seja autorizado pela correspondente emissão de uma ordem de produção. Os termos “ordem de fabricação”, “ordem de serviço”, são sinônimos de ordem de produção.

FORMULÁRIO DA ORDEM DE PRODUÇÃO

Formulário utilizado para fornecer o registro do material direto, mão-de-obra direta e dos custos indiretos de fabricação, onde os últimos serão apurados após um complexo processo de rateio, esse formulário necessita de adaptação conforme o tipo de empresa.

SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DOS CUSTOS POR PROCESSO

Menos trabalho administrativo e menos custos, são envolvidos sempre que o sistema de custo por processo puder substituir o sistema anteriormente exposto. Por esse motivo, nas indústrias em que o produto vai sendo continuamente transformado mediante distintas etapas de fabricação, a apuração dos custos unitários é feita “por processo”.

FLUXO DE CUSTO POR PROCESSO

O sistema por processo apresenta a necessidade de algumas contas de controle com a finalidade de receber e registrar as transações. Temos como exemplos: material direto/matérias-primas; contas de controle da mão-de-obra; e conta de controle dos custos indiretos de fabricação.

DETERMINAÇÃO DO CUSTO MÉDIO

O objetivo básico da contabilidade de custo por processo é a determinação de um custo médio por produto para cada fase do processo.

DETERMINAÇÃO DAS UNIDADES PRODUZIDAS

São determinadas em termos de produtos acabados em cada área e não em termos de unidades entregues.

ESTOQUES DE PRODUTOS EM PROCESSO DE ELABORAÇÃO

Os custos serão lançados na conta de Estoque de Produtos em Processos de elaboração de diversas formas, conforme a complexidade das operações da empresa.

ESTOQUES DE PRODUTOS ACABADOS

Os produtos terminados são transferidos para o estoque a fim de aguardar a venda, seus custos são debitados na conta de estoques de produtos acabados, mas, o seu crédito é efetuado na conta de estoque de produtos em processo de elaboração.

CUSTOS DE PRODUTOS VENDIDOS

Ocorre quando creditamos a conta de estoques de produtos acabados e debitamos a conta de resultado do custo dos produtos vendidos.

1.2. Passos 3 e 4

Empresa fictícia Ltda

BALANÇO PATRIMONIAL

DRE

Dados do Custo de Produção

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