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ATPS Gestão Negocial

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Por:   •  21/9/2013  •  6.354 Palavras (26 Páginas)  •  419 Visualizações

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iINTRODUÇÃO

Cada vez mais a área de Negócios Internacionais vem ganhando relevância no cenário nacional, com o propósito de serem capazes de competir internacionalmente, varia empresas brasileiras têm adotado uma estratégia de expansão e crescimento internacional, pois o envolvimento com o mercado externo geralmente proporciona novos conhecimentos, além da possibilidade da diversificação de riscos e de aumento no nível de atividade. Esse processo de internacionalização pode tornar as empresas mais competitivas e rentáveis.

Este trabalho tem por objetivo descrever como ocorre esse processo, através da produção de um plano de internacionalização de uma empresa nacional fictícia no ramo de bijuterias por nome de Cariri Biju, desenvolvendo com base nos assuntos estudados na disciplina de Gestão de Negócios Internacionais.

A HISTÓRIA DA BIJUTERIA

A palavra bijuteria vem do francês: bijouterie, que significa joia (imitações de joias). A bijuteria surgiu na Europa por volta do Século XVII, sendo réplicas de joias que eram usadas por aqueles que não tinham recursos para adquirir as peças originais.

O ser humano desde os primórdios da espécie, sempre adicionou adornos como parte integrante de seu estilo de vestir. Em alguns casos este processo tinha origem mística, de proteção ou simplesmente como enfeite de embelezamento. Com o passar dos tempos os adornos passaram a exercer fascínio sobre as mulheres e também homens. As joias causavam deslumbramento e as bijuterias eram relegadas o segundo plano.

No entanto, com as mudanças culturais, econômicas e sociais, houve uma mudança nos conceitos dos consumidores. Surgiram então novos hábitos de consumo, aumentando o consumo de bijuterias sem muita distinção de classes sociais, inclusive pelo público infanto-juvenil. Na tendência desse novo cenário, as bijuterias foram ganhando seu espaço no mercado fascinando crianças, jovens e adultos.

Atualmente, a bijuteria é um acessório básico e usado por mulheres de todas as idades e estilos, que gostam de usar peças alternativas. Basta querer dar um “up” no visual, transformar o sem graça em algo mais bonito e diversificado. Podendo ser usada desde em festas, no trabalho e no dia-a-dia, uma roupa acompanhada de uma bijuteria dar um ar mais casual, chique ou mesmo fashion, dependendo da peça utilizada e da ocasião.

Com a diversificação da moda, cada mulher adquire um estilo diferente, criando a sua personalidade com seus acessórios e complementos. As bijuterias com personalidade e design moderno conquistam um público cada vez maior e destacam-se por sua originalidade e preço acessível. Sempre em alta, em qualquer estação, as bijuterias e acessórios hoje são assinados por grandes nomes.

CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

De acordo com o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais- IBGM existe no Brasil cerca de três mil empresas no ramo de bijuterias, entre micro e pequenas, formais e informais. E se tratando de bijuterias folheadas (revestidas com folhas de ouro ou prata), há três grandes polos de produção: Limeira (SP), Guaporé (RS) e Cariri (CE). Segundo a mesma fonte, o volume de exportação também vem crescendo e já representa 14% da produção. Os principais destinos são países da América Latina.

Com base nos dados citados, e por se tratar de um mercado abrangente e em crescimento foi criado um micro empresa de bijuterias destinada à exportação, tendo como sócios: Cicera S Oliveira, Francisco P. Melo, Naiany A. Silva e Sânia E. Temóteo, cuja razão social: Cariri Biju Ltda. sediada em Juazeiro do Norte, CE - Brasil à Rua Belo Horizonte, 952 – Bairro Tiradentes CEP: 63000-000. Inscrita no CNPJ nº 123456789/0001 – 01.

A Cariri Biju é uma empresa brasileira (caririense) que confecciona acessórios femininos. Uma das prioridades da empresa são inovação e qualidade na elaboração dos seus produtos, trabalha com peças exclusivas e requintadas, para isso, o cuidado na confecção dos produtos começa desde a escolha das matérias primas, o designer, a embalagem, até a distribuição das peças, tudo para garantir a qualidade do produto acabado. São comercializados brincos, colares, pulseiras e anéis (Ver Anexos).

A nomenclatura dos produtos segue a NCM (Nomenclatura Comum do MERCOSUL), que foi adotado desde 1995 pelos países: Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, com base no Sistema Harmonizado (SH), que é um método internacional de classificação de mercadorias, tem o intuito de promover o desenvolvimento do comércio internacional, aprimorar a coleta, a comparação e a análise das estatísticas, facilitando as negociações comerciais internacionais.

Os produtos da Cariri Biju incluem-se em dois códigos, esses códigos são compostos por oito dígitos, sendo os seis primeiros formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo são específicos ao âmbito do MERCOSUL:

• Bijuterias de metal comum - 7117.11.00

• Bijuterias de metal comum dourada ou platinado - 7117.19.00

A própria NCM diferencia o folheado da bijuteria, no tocante ao banho que a peça sofrerá. Caso seja somente dourada, é chamada de bijuteria. Caso seja folheada, será chamada de artefato de joalharia (joia). Para as bijuterias, que é o caso da Cariri Biju, não há restrição administrativa ou tarifária para exportação no MERCOSUL. Poderá haver, para as peças produzidas com sementes naturais, a exigência de declaração do exportador de que este insumo não é coletado de plantas ou árvores em extinção e que não denigrem a natureza.

O sistema de distribuição adotada pela empresa é Atacadista e Varejista, ou seja, trabalha tanto com vendas em grandes quantidades (para serem revendidas)

como também com vendas em pequenas quantidades (fracionadas). O atacado deve ser entendido sob o ponto de vista de contribuição prestada e, portanto, importante no processo de distribuição.

Os atacadistas, em geral, compram em quantidades maiores do que os varejistas, embora atacadistas e varejistas possam comprar diretamente do mesmo fabricante, o atacadista geralmente consegue preços mais baixos em função do seu tipo de negócio.

Os dois sistemas de distribuição trabalham interligados em beneficio a empresa, gerando assim bons lucros.

Segundo Richers (2000), os canais de distribuição são todas as vias que um produto ou intermediário

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