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Por:   •  3/11/2014  •  1.827 Palavras (8 Páginas)  •  446 Visualizações

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RESUMO

O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas — as ações — ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas — debêntures conversíveis em ações, bônus de subscrição—, que permitem a circulação de capital para custear o desenvolvimento econômico. O mercado de capitais abrange ainda as negociações com direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e demais derivativos autorizados à negociação. Dessa forma, se pretende proporcionar um conhecimento básico deste mercado, que é sugerido como uma opção para investimento de longo prazo. Sendo assim, o estudo mostra que o volume de negócios no mercado de capitais se relaciona positivamente com o grau de liquidez da economia.

Palavras-Chave: Sistema Financeiro, mercados de capitais ações e liquidez.

ABSTRACT

The capital market is a distribution system of securities which aims to provide liquidity to securities issued by companies and facilitate their process of capitalization. Comprises the stock exchanges, brokerages and other financial institutions. On the capital market, the main titles traded are representative of the capital of undertakings — actions — or loans taken, via market companies — debentures convertible into shares, subscription warrants, which allow the movement of capital to fund economic development. The capital market covers still negotiations with rights and securities subscription receipts, certificates of deposits and other actions authorized to trading derivatives. That way, if you want to provide a basic knowledge of this market, which is proposed as an option for long-term investment. Thus, the study shows that the turnover in the stock market relates ...

Keywords: financial system, capital markets and liquidity actions.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................... 06

Diferença entre Governos.......................... ....................................................... 07

A Politica Fiscal Brasileira................................................................................. 09

Produto Interno Bruto PIB................................................................................. 10

A Inflação do Brasil e no Mundo................................................................................... 11

Taxa SELIC.................................................................................................................... 12

Banco Central do Brasil..................................................................................................13

A Comissão de Valores Mobiliários-CVM.....................................................................14

Investimentos em ações......................................................................................16

Debentures.........................................................................................................17

Como abrir o capital da sua empresa no Brasil...............................................................19

As vantagens e desvantagens de abrir o capital de uma sociedade.................................21

Abertura de capital nas empresas familiares, lições e desafios.......................................22

Fundos de investimento...................................................................................................23

Conclusão..........................................................................................................25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................26

INTRODUÇÃO

Pretende-se, de forma objetiva, relatar as principais diferenças entre os governos Lula e Fernando Henrique na politica econômica e politica monetária. Apresentar os principais limites e entraves do crescimento do país no que tange a carga tributária. Apontar as principais causas de empecilho ao crescimento econômico. Quanto ao PIB, será abordada a comparação desse índice econômico com os países relativamente importantes nesse quesito: Chile e Argentina. Inclusive, como o Brasil está no sexto lugar entre as maiores potências do mundo, incluindo alguns dados pesquisados. Para entendimento maior dos indicadores econômicos e taxas introduzidas no Brasil, serão explicados importantes conceitos como a taxa Selic, a inflação brasileira se comparado com o mundo, o BACEN, seu funcionamento e alguns direitos de fiscalização e informações gerais sobre o mesmo. Sendo que estes assuntos serão abordados para entendimento e conhecimento, somado com a importância que os mesmos têm para o povo brasileiro de modo geral.

DIFERENÇAS ENTRE OS GOVERNOS

Com base em índices apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a tabela a seguir, demonstra de forma objetiva as principais diferenças entre os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso. Destacando que o tempo de posse de Fernando Henrique Cardoso é de 1994 à 1998 sendo o primeiro a se reeleger para o período seguinte, de 1998 a 2002 e Luiz Inácio Lula da Silva, de 2003 a 2006, reeleito no último ano do seu primeiro mandato, como FHC. ÍNDICES DIFERENÇAS GOVERNO FHC Implantou o Plano Real GOVERNO LULA Manteve o Plano Real COMPARATIVO

O governo FHC implantou o programa brasileiro “Plano Real” de estabilização da moeda a partir de 1º de Janeiro de 1994. Crescimento nacional

Continuidade do Plano Real, moeda forte na história brasileira

Crescimento de 1% 191,8 milhões de pessoas

Índices de desemprego

Contribuições Previdenciárias

Foi uma herança perversa. Desemprego em massa, péssima remuneração e precariedade nas relações trabalhistas No Governo FHC a proporção de contribuição para a previdência era de 46,4% É notável o progresso. Aproximadamente 16,7% crescimento de trabalhadores. Aumento de renda do trabalho

Em 2009 o índice de contribuição foi de 53,5%

Empregos formais – carteira assinada Diferenças regionais bem definidas

50% dos empregados não tinham carteira assinada De 1997 a 2004, o rendimento do trabalhador manteve queda

59,6% do total, excluindo trabalhadores domésticos e militares Os trabalhadores do Nordeste tiveram renda média de R$734 em 2009, a menor entre as

Atualmente o mundo vive uma situação mais confortável que nos anos 1990 Diminuição do índice de desemprego, pois, no Governo Lula, houve um aumento de empregos e formalidade no que tange as relações trabalhistas Devido a formalização trabalhista decorrente do avanço de empregos as contribuições previdenciárias tiveram um aumento significativo. Recorde de trabalhadores com carteira assinada A região Nordeste é a que tem menor renda média do país, e o Centro-Oeste é a

Escolaridade da população

Constante, e a perda acumulada chegou a 18,1% fechando 2004 em R$ 926 – o menor valor foi apontado em 1992, R$ 799,00 8,1% da população com mais de 25 anos tem nível superior, 15,7% não tem instrução, 36,9% tem ensino fundamental incompleto e 8,8% finalizaram o ensino fundamental regiões do país.

No Centro-Oeste, os trabalhadores receberam R$ 1.309 médios, a maior do país. 10,6% da população com mais de 25 anos rem nível superior. 12,9% não tem instrução, 36,9% tem ensino fundamental incompleto e 8,8% finalizaram o ensino fundamental região onde essa média é maior. Sendo essa diferença quase o dobro entre uma e outra.

Índices de crianças e adolescentes trabalhando no país Trabalho doméstico

3,2% entre 5 e 9 anos. 18,7% entre 10 e 14 anos. 44% de 15 a 17 anos. Aumento de 11,9% de trabalhadores domésticos

Rendimento domiciliar

Rendimento do trabalhador 1997 a 2009

Queda constante, perda acumulada de 18,1%. Fechando em R$ 926,00 em 2004. O menor valor apontado foi em 1992 – R$ 799,00

O nível de escolaridade melhorou. O nível de analfabetismo é maior entre os velhos, o que sinaliza certo avanço. Onde 1,5% representam os indivíduos de 15 a 17 anos ainda analfabetos e entre 18 e 24 chega a 2,1 o índice de analfabetismo. 0,8% entre 5 e 9 anos. O índice de crianças e 6,9% entre 10 e 14 adolescentes anos. 27,4% de 15 a 17 trabalhando no país anos. Vem diminuindo de forma significativa 7,2 milhões de O número de trabalhadores dos domésticos. Avanço de categoria, com 20% do total de carteira assinada, empregados, em igual apresentou expansão período de 12,4% ou 221 mil empregados a mais A renda domiciliar 2004 o rendimento médio mensal cresceu. vem acumulando 19,3 Passando de R$2.055,00 de alta para R$ 2.085,00 Crescimento de 2,2% Nota-se uma grande chegou a 1.106,00 em diferença de renda 2009. Sendo que em média salarial entre os 2004 e 2009 a renda governos. teve expansão de 20%

Com diferenças consideráveis entre os governos, conclui-se que Fernando Henrique Cardoso contribui pouco para os índices do país durante seu tempo de posse comparado ao tempo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, acredita-se que os problemas significativos como analfabetismo e desigualdade social sofreram poucas alterações no mandato de Lula. Índices importantíssimos para um país com crescimento econômico como o Brasil. Deixando a população a mercê de uma nova presidência que possa alterar os índices principais e precários da nação, buscando um país mais justo, prospero e solidário.

A Política Fiscal Brasileira

As restrições para avançar: a carga tributária

A análise da carga tributária é central no atual imbróglio das contas publicas brasileiras por ser o resultado mais visível da forma como se conduziu o ajuste fiscal no período recente. O aumento da carga tributária tornou-se peça nuclear do ajuste fiscal e a colocou em patamar superior a de outros países de nível semelhante de desenvolvimento e renda, afetando a competitividade dos produtos nacionais no mercado interno e internacional, além de criar distorções no setor produtivo, nas relações entre as esferas de governo e reforçar os problemas de distribuição pessoal.

O papel da carga tributária no arranjo fiscal não permite o governo abrir mão de arrecadação, mas, ao mesmo tempo, todos concordam que a carga já é elevada e não pode crescer. A elevada participação dos estados e municípios na receita do IR e do IPI levou a União a optar por elevar a carga tributária via contribuições sociais, fugindo da obrigação de compartilhar os recursos com as outras esferas de governo. O expediente reforçou o poder tributário federal, mas ampliou as distorções do sistema tributário, definido a comutatividade como traço marcante do sistema tributário brasileiro, mesmo considerando a alteração recente da forma de cobrança do COFINS e do PIS para os grandes contribuintes. Os pequenos ganhos decorrentes da queda dos impostos sobre os salários e aumento da tributação da renda e patrimônio no total da carga tributária não são capazes de compensar o efeito negativo da ampliação da carga tributária sobre o conjunto da sociedade, concentrada fortemente nas camadas de renda mais baixa: assim, o efeito ultimo é agravar a regressividade da distribuição da renda.

Outra forma de observar a carga tributária é a maneira pela qual se distribui entre os principais tributos. Apesar do número elevado de impostos, a arrecadação é concentrada, como o ICMS, IR, Previdência e COFFINS respondendo por 24,9% do PIB e por 2/3 do valor da carga tributária total de 2005. O tributo de maior peso individualmente é o ICMS 7,99% que, por pertencer aos estados, gera outro tipo de efeito negativo no sistema tributário, à medida que as alíquotas e as legislações se diferenciam entre as unidades e ampliam o custo operacional das empresas com operações comerciais em vários estados.

Os problemas realçam o tamanho do desafio a ser enfrentado. As soluções são urgentes. Porém, a relevância da carga tributária no arranjo fiscal e o baixo crescimento da economia inibem as propostas de maior fôlego. A urgência de desencadear um reforma tributária de envergadura, apesar de reconhecida como necessária, é vista como temor diante do alto grau de incerteza e de risco, dificultando a tomada de decisão e o consenso em torno dos pontos básicos. A solução da complexa rede de questão envolvendo o imbróglio da política fiscal requer o ataque simultâneo a vários pontos e, nesse sentido, a reforma tributaria é central por se base sobre a qual repousa a política fiscal.

O mapa do Produto Interno Bruto (PIB)

O Produto Interno Bruto é o principal medidor do crescimento econômico de uma região, seja ela uma cidade, um estado, um país ou mesmo um grupo de nações. Sua medida é feita a partir da soma do valor de todos os serviços e bens produzidos na região escolhida em um período determinado. No ano de 2011 o Brasil cresceu 2,7% sobre o ano anterior, este resultado de acordo com o IBGE é resultado do crescimento de 4,3% nos impostos e 2,5% no valor adicion

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