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Abordagem DST

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Por:   •  17/1/2014  •  1.987 Palavras (8 Páginas)  •  316 Visualizações

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Prevenção de DST’s

Seminário Sobre Saúde, Sexualidade e Direitos Humanos

Pelotas

2010

Trabalho de Campo

Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo.

DST’s

Conhecer para se proteger

O que são DST’s?

São doenças sexualmente transmissíveis, causadas por vírus, bactérias ou outros micróbios.

Qual é a gravidade das DST’s?

São um grave problema de saúde pública, pois quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem levar o portador a graves complicações e até a morte.

Quais as conseqüências das DST’s?

-facilitam a transmissão de outras DST’s, inclusive o vírus da AIDS;

-pode provocar esterilidade em ambos os sexos;

-impotência, no homem;

-a inflamação da genitália pode levar a uma infecção generalizada e provocar a morte;

-aumenta a probabilidade de câncer no colo do útero e no pênis;

-em gestantes, pode levar ao aborto, malformações, morte da criança ainda na barriga da mãe ou após o nascimento.

Como tratar as DST’s?

Cada DST tem um tipo de tratamento e só o profissional da saúde pode avaliar e indicar a tratamento corretamente.

É importante:

-só tomar remédio indicado pelo serviço de saúde;

-tomar na quantidade certa, nas horas certas, até o fim, mesmos que os sintomas desapareçam;

-evitar relações sexuais durante o tratamento, mas se não puder usar preservativo;

-voltar ao serviço de saúde para revisão;

-levar o parceiro para ser tratado também;

-as mulheres devem voltar ao serviço de saúde para fazerem o exame preventivo de câncer do colo do útero, além da revisão.

Como prevenir as DST’s?

-a melhor forma é usar sempre e corretamente a camisinha em todas as relações sexuais;

-nunca compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas;

-se necessitar de transfusão de sangue, exigir que ele seja testado para todas as doenças transmitidas pelo sangue.

DST’s que causam feridas:

Herpes Genital:

Começa com ardência e vermelhidão, seguidas de pequenas bolhas agrupadas que se rompem e formam feridas dolorosas nos órgãos genitais. As feridas podem durar de 1 a 3 semanas e desaparecem, mesmo sem tratamento. Mesmo após o desaparecimento das feridas, a pessoa continua infectada, podendo reaparecer outras vezes, pois sendo uma doença causada por vírus, ela não tem cura.

Cancro mole:

É mais comum nos homens.

Surgem feridas dolorosas e com pus nos órgãos genitais, podendo aparecer caroços na virilha, que rompem e soltam pus.

É transmitida exclusivamente pela relação sexual (vaginal, anal ou oral) desprotegido com pessoa contaminada e é causada pela bactéria Haemophilus ducreyi.

Linfogranuloma venéreo:

É uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, caracterizada pelo surgimento de feridas nos órgãos genitais que muitas vezes não é percebida e desaparece sem tratamento.

Depois surgem caroços na virilha que se rompem e soltam pus.

Donovanose:

Causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, começa com caroço, em seguida forma uma ferida que cresce em volume e extensão.

Não dói e não tem íngua.

Sífilis Primária

(1ª fase – Cancro Duro):

Pessoas infectadas podem não apresentar sintomas, mas se apresentarem, eles surgem de 1 a 12 semanas após o contágio, com o surgimento de ferida indolor nos órgãos genitais, acompanhada de íngua na virilha.

Causada pela bactéria Treponema pallidum, a transmissão quase sempre é através do contato sexual, porém pode ser transmitida também da mãe para o feto, levando, então o nome de sífilis congênita.

Se não tratada adequadamente, causa sérios danos ao sistema nervoso central e ao coração, podendo ser fatal.

Sífilis Secundária (2ª fase):

Os sintomas surgem até 6 meses após o contágio, surgindo manchas no corpo, principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés.

Não coçam, mas podem surgir ínguas no corpo.

É muito contagiosa nesta fase.

Os sintomas gerais da sífilis secundária são mal-estar, cefaléia, febre, prurido e falta de apetite.

Outros, menos comuns, são dor nos olhos, dor óssea, dor nas articulações, rigidez na nuca, fotofobia, inflamação da íris e rouquidão.

Sinais mais específicos ocorrem na seguinte ordem: erupção cutânea, crescimento dos gânglios linfáticos, cancro primário residual, lesões arredondadas com espessamento de queratina, aumento do fígado e do baço, placas mucosas e alopécia.

Manifestações raras incluem meningite aguda, hepatite, doença renal, gastrite, infecção do ânus, do reto, das articulações, da membrana mais externa do osso, colite ulcerativa, inflamação

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