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Adm Cientifica Cap3

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Por:   •  22/9/2014  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  299 Visualizações

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Administração Cientifica

Capitulo 3 a teoria geral da administração, apesar de ter tido um começo lento no século 19, teve o seu verdadeiro começo no começo do século 20 com a teoria da administração cientifica de Frederick Taylor, colocada nas tarefas, com uma tentativa de aplicação dos métodos científicos da mensuração e observação aos problemas de administração de empresas focando, principalmente o aumento da eficiência industrial ao lançar as bases de sua teoria, Taylor estava preocupado com eliminar os rastros dos desperdícios e perdas sofridos pela indústria. procurou aplicar as operações manuais os mesmos princípios que os projetistas aplicavam o trabalho a ser feito, decompunha-o em suas operações individuais, designava a maneira certa de realizar cada operação e, finalmente, reunias operações na seqüencia que permitia realizá-lo mais rapidamente e com maior economia de tempo e movimento podemos separar a construção da teoria de taylor em períodos, o primeiro dos quais equivale ao período de seu primeiro livro sobre gerencia de fabricas. em dito período, taylor se concentra em revogar a mentalidade da época, onde o foco era o pagamento por peça fabricada, o que causava segundo a teórico, quem um funcionário bom ao ver que recebia o mesmo tanto que um funcionário ruim se acomodava e passava a produzir menos que sua capacidade total ,portanto para contornar o problema taylor postulou que o objetivo da administração é pagar salários melhores para reduzir custos operacionais unitários, e para tal deviam-se aplicar métodos científicos de pesquisa e experimentos devem ser cientificamente escolhidos e colocados em lugares de trabalho para que as normas sejam seguidas, sendo eles também cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e habilidades em executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida.

A Administração por fim, necessita criar um ambiente de cordialidade de cooperação, para garantir a permanência de organização .

O segundo período de Taylor corresponde à evolução de sua Teoria, de modo a ser mais abrangente. Taylor, concluiu que a racionalização do trabalho operário devia ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação de sua teoria no âmbito empresarial completo, ou seja, na empresa como um todo. Porém ao formular tal evolução de sua teoria, Taylor certificou que havia três males os quais afetavam as industrias da época: vadiagem sistemática dos operários, cujas causas eram variadas mas influenciadas principalmente pelo engano disseminado entre os trabalhadores que o maior rendimento do homem e da máquina provoca desemprego, o sistema defeituoso de Administração que forçava os trabalhadores à ociosidade para proteger seus interesses pessoais e os métodos empíricos ineficientes onde o operário desperdiçava grande parte de seu esforço e tempo, desconhecimento das rotinas de trabalho,e do tempo gasto em dito trabalho, pela gerência e a falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho.

Taylor teve seu mérito na formulação de sua teoria pois foi pioneiro em fazer com que a improvisação desse lugar ao planejamento, o empirismo e também ao aplicar e encarar com seriedade e metodologia o estudo da organização. Apesar de sua atitude pessimista a respeito da natureza humana, devido ao fato que considerava o operário como irresponsável, vadio e negligente, Taylor se preocupou em criar um sistema baseado na intensificação do ritmo de trabalho em busca da eficiência empresarial.A aplicação da Administração Científica na linha de produção, tem como base a padronização, seja de métodos, máquinas, ferramentas e rotinas para a execução de diversas tarefas, além de premiar alguns funcionários para incentivar a produtividade.

Porém o foco dos seguidores de Taylor foi as técnicas e não a filosofia de sua Teoria, como Taylor esperava.Frederick Taylor também percebeu que uma vez que os operários aprendiam a realizar tarefas juntos aos seus pares, várias rotinas, métodos e técnicas para fazer o mesmo processo apareceram. Tendo em vista que diante de uma pesquisa, uma análise científica e um estudo de tempos e movimentos apareciam os métodos, as técnicas e as ferramentas mais apropriadas para cada função, Taylor criou métodos científicos para substituir os métodos empíricos dos funcionários, os quais receberam o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT), cujos fundamentos são: a análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos, o estudo da fadiga humana, a divisão do trabalho e especialização do operário, desenho de cargos e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, As condições ambientais no trabalho, a padronização de métodos e máquinas e a supervisão funcional.

O primeiro fundamento da ORT preconizava que ao estudar minuciosamente os movimentos dos operários ao realizar uma tarefa, eliminando os desnecessários e simplificando os úteis, podia-se medir (junto com tempos de espera, e saída da linha de produção para necessidades fisiológicas) um tempo padrão para a realização de cada tarefa. Com ajuda de um engenheiro chamado Gilbreth, Taylor estudou e fez com que a ORT racionalizasse os movimentos, eliminando os que produzem fadiga e os que não estão diretamente relacionados com a tarefa executada pelo trabalhador, aumentando a eficiência. Também, o estudo de tempos e movimentos de Taylor criou o embase para a divisão de tarefas e especialização do operário, aumentando a sua produtividade. Taylor foi também o pioneiro na tentativa de estabelecer cargos e tarefas, especificando o conteúdo de cada cargo, os métodos a serem utilizados e a relação com outros cargos.

A Administração Científica baseou-se no conceito de homo econômicos. Segundo esse conceito, toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais, o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de sobreviver por meio do salário que o trabalho proporciona. Sendo assim as recompensas salariais e os prêmios de produção funcionam influenciando os esforços individuais do trabalho.Seguindo os princípios da administração científica de Taylor vieram outros, como os da eficiência de Emerson, os princípios básicos de Ford e o princípio da exceção, pelo próprio Taylor. Todos estes se juntaram para formar a Teoria da Administração Científica.

A Teoria teve suas críticas, entre as quais figuravam o mecanicismo pelo qual a Teoria tratava os funcionários e as tarefas, deixando de lado o elemento humano, concebendo a organização como uma máquina, além da super especialização dos operários, o que alguns consideravam como indigno da natureza humana, o que leva a uma visão microscópica do que o trabalhador é, ou seja, a Teoria ignora a função social do funcionário, passando a que empresários e engenheiros abordassem o trabalho como um processo acessório das máquinas, substituindo a idéia de Taylor de que os dois deveriam ser complementares.

Outro problema levantado por não-concordantes da Teoria era a falta de apresentação de resultados científicos para comprová-la, sendo que os engenheiros a criaram de método empírico e prático, além da limitação de onde é possível utilizar dita Teoria, sendo que ela dificilmente se aplica a outros lugares de uma organização empresarial fabril que não seja a linha de produção, sem falar de outros campos das organizações, tento como base uma abordagem prescritiva e normativa.

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