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Agronegóco

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Por:   •  31/10/2013  •  Trabalho acadêmico  •  6.151 Palavras (25 Páginas)  •  148 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A Contabilidade tem evoluído ao longo dos anos em função de diversos estudos que possibilitam o surgimento de novas e melhores formas de controlar o patrimônio através de um sistema informações que possibilitam a tomada de decisões mais racionais no intuito de garantir a continuidade e o sucesso das organizações. .

Para isso, o estudo da Contabilidade como o de qualquer outra ciência, necessita esta centrado num foco, num objeto que será investigado e desnudado, visando conhecer intimamente o mesmo. Também é necessário identificar o objetivo, ou seja, o alvo, a meta, a finalidade do que se pretende atingir com o estudo do objeto; bem como as funções que são as ações naturais da contabilidade, as atribuições que são desencadeadas para garantir o atendimento dos objetivos.

O desenvolvimento sustentável é um processo em evolução, voltado ao desenvolvimento de um país visando além do presente, também às gerações futuras. Objetiva assim, o crescimento da economia, a melhoria da qualidade do ambiente e melhoria da sociedade. Neste cenário, a sustentabilidade empresarial busca através da gestão, a lucratividade ao longo do tempo em decorrência da ampliação da atividade econômica, a redução dos impactos ambientais e a contribuição da melhora da qualidade de vida humana. (Barata 2003). Portanto, se faz necessário a utilização de indicadores que permitam sintetizar e avaliar as informações quantitativas e qualitativas na utilização dos recursos disponíveis para a geração de um produto final, englobando os pontos de vista econômico, ambiental e social.

2 DESENVOLVIMENTO

Assim, neste trabalho procuramos mostrar de forma condensada a evolução do pensamento contábil, identificando o objeto, os objetivos e as funções desta importante ciência que é a contabilidade. Com a evolução da Contabilidade e sua utilização como ferramenta de gestão, surge a necessidade de coletar, elaborar, analisar e fornecer informações com agilidade, qualidade e quantidade. Os diversos usuários da Contabilidade precisam de várias informações, de diversos setores e tipos praticamente em tempo real. Ainda mais nesse mundo globalizado e competitivo atual, onde não se pode perder tempo nas decisões e nos negócios.

Os conceitos de responsabilidade social e de sustentabilidade têm como fundamento a premissa de que entidades, públicas ou privadas, assim como indivíduos, possuem compromissos com a sociedade. Tais princípios vêm sendo progressivamente consolidados no mercado de capitais. Entretanto, o passo mais decisivo nessa tendência mundial é a construção de índices de acompanhamento dos mercados baseados no desempenho das ações comprometidas com a sustentabilidade – ou seja, com o atendimento das necessidades e aspirações do presente sem o comprometimento da capacidade de atender às do futuro. Em 2005, a BM&FBOVESPA, com o apoio de diversas instituições, lançou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), o quarto indicador do tipo no mundo e o primeiro na América Latina.

2.1 ISE – BOVESPA –Índice de Sustentabilidade Empresarial

Iniciativa pioneira na América Latina, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) busca criar um ambiente de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações. Iniciado em 2005, foi originalmente financiado pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e seu desenho metodológico é responsabilidade do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVCes) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).

O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.

No Brasil essa tendência já teve início, e há expectativa de que ela cresça e se consolide rapidamente. Atentas a isso, a BM&FBOVESPA, em conjunto com várias instituições – ABRAPP, ANBIMA, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do Meio Ambiente – decidiram unir esforços para criar um índice de ações que seja um referencial (“benchmark”) para os investimentos socialmente responsáveis, o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial. Nesse sentido, essas organizações formaram um Conselho Deliberativo presidido pela BM&FBOVESPA, que é o órgão máximo de governança do ISE e tem como missão garantir um processo transparente de construção do índice e de seleção das empresas. Posteriormente, o Conselho passou a contar também com o PNUMA, IBRACON e GIFE em sua composição. A Bolsa é responsável pelo cálculo e pela gestão técnica do índice.

O ISE reflete o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com os melhores desempenhos em todas as dimensões que medem sustentabilidade empresarial. Seus objetivos são funcionar como uma referência para o investimento socialmente responsável e atuar como indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro.

A premissa é que o desenvolvimento econômico do país está intimamente relacionado ao bem-estar da sociedade brasileira e da tendência mundial dos investidores buscarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para investir seus recursos. O ISE é hoje benchmark de vários fundos de investimento e desde 2011 é também o índice de referência de um ETF negociado na Bolsa de Valores de São Paulo sob o ticker ISUS11.

2.1.1 As Empresas ganham algo em intergrar o ISE – BOVESPA?

Esse tipo de empreendimento (empresas sustentáveis) suscita valor para o acionista a longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. Desse modo, pode-se entender que ao se associar ao ISE, a empresa pode obter diversos ganhos, sendo eles tangíveis e intangíveis. resultados convergentes no sentido

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