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Alfabeticação Em Crianças Com SD

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Por:   •  21/11/2012  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  604 Visualizações

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mesmo que as demais crianças, contudo é necessária uma atenção especial em algumas situações, como: Avaliação periódica da audição, visão e do coração; Cuidado com alimentação, pois na infância têm dificuldade em ganhar peso e na adolescência facilidade em ganhar (causando muitas vezes a obesidade); Controles hormonais e questões ortopédicas.

Desenvolvimento da criança com Síndrome de Down de 0 a 6 anos.

O desenvolvimento da criança com Síndrome de Down, como visto na conceitualização, é bastante semelhante com as demais crianças "ditas normais", apesar das peculiaridades que diferem umas das outras, o desenvolvimento cognitivo e afetivo encontram se respaldados através da relação do sujeito com o meio, pois para Galvão (1995), os aspectos físicos, dos espaços, as pessoas próximas, a linguagem e os conhecimentos próprios a cada cultura formam o contexto do desenvolvimento.

Ao contrário disto, a teoria maturacionista propõe que o curso do desenvolvimento humano é determinado geneticamente, ou seja, para Hall pioneiro desta teoria, a criança se tornará aquilo que é determinado por sua constituição genética, e sabendo que as crianças com Síndrome de Down, mesmo no contexto de estimulação, têm o desenvolvimento mais lento que a demais criança, faz-se necessário enfatizar que em cada idade se instala um tipo particular de interação entre o sujeito e o meio. Porém, essas idades cronológicas referidas com estágios ou fases, necessariamente, não serão as mesmas para as crianças com Síndrome de Down.

As crianças quando nascem em seu primeiro estágio de vida, no qual Piaget denomina como Sensório-motor correspondente à idade entre zero e os dois anos. Nesta fase, a inteligência se caracteriza de maneira empírica, exploratória, não verbal, no qual criança aprende pela experiência, examinando e experimentando os objetos ao seu alcance. Somando conhecimentos e estabelecendo uma relação entre ela e o social. Mas, para os sindrômicos esta fase, especificamente, se difere muito das crianças sem síndrome, pois sua formação física não lhes oportuniza em responder espontaneamente ou de maneira semelhantes aos estímulos motores e sociais. Exemplo, são para os recém-nascidos que de forma geral, apresentam a falta de habilidade em sugar o seio materno, pois sua formação consiste numa fraqueza no tônus muscular (hipotonia) que os impede de exercer as funções de sugar ou deglutir como acontece normalmente nas crianças dessa faixa etária.

Hoje, busca-se apoio em teoria do desenvolvimento com alicerce deste processo. Entre muitas, a que mais se destaca no favorecimento das capacidades deste individuo e a teoria sócio-interacionista que indica o meio como um agente primordial para o avanço cognitivo assim como o motor e o afetivo, pois um ambiente favorável e rico em recurso facilitará e ampliará as possibilidades dos indivíduos.

Porém, sabe se que a exploração direta e às experiências de vida não basta, freqüentemente, para modificar os padrões de aprendizagens (Zansmer; 2005), tanto para criança com síndrome quanto para os normais serão necessário uma intervenção direta neste processo. No caso das crianças normais essa mediação será feita pela mãe e/ou família, e para os deficientes necessitarão da intervenção

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