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Ambiente Dos Negocios No Brasil

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Por:   •  13/5/2014  •  1.767 Palavras (8 Páginas)  •  190 Visualizações

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Em comparação a outros países, o Brasil ainda está atrasado em termos de transparência, simplificação e integração de processos de interesse das empresas nacionais para a melhoria do ambiente de negocio. Isso diz respeito à obtenção e renovação de licença para as empresas, cumprimento tributário e previdenciário e operação e importação.

2.1 AS MUDANÇAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS, EDIÇÕES DE LEIS, DECRETOS E MEDIDAS PROVISÓRIAS, E SUAS INFLUÊNCIAS NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL.

É notória a grande ascensão da classe “C” e o crescimento significativo de seu poder de compra. Porém, poucas empresas conseguiram entender os seus valores, desejos e necessidades. Hoje em dia, as pessoas dessa classe não compram mais apenas por necessidade, mas também mostram interesse em adquirir produtos e serviços considerados supérfluos. Com preferência por produtos reconhecidos como de qualidade; tecnologia e educação. Não obstante, as empresas do segmento de varejo, em especial as MPE, devem explorar a oportunidade, procurando entender melhor o perfil de consumo dessa classe. Além desses segmentos, muitos outros despontam com grandes oportunidades de crescimento em função da classe C. No entanto, é muito importante que as empresas do varejo, especialmente as MPE, procurem conhecer o novo perfil de compra dessa classe. Cada vez mais, o cliente da baixa renda é fiel a marcas que transmitam segurança, para não correr o risco de investir o orçamento apertado de forma errada. Esse perfil de consumidor pensa não só no produto em si que ele está adquirindo, mas também em se sentir incluído na sociedade, ter a chance de esquecer o passado de pobreza e vislumbrar um futuro promissor. Pequenos negócios do varejo devem interagir mais com os clientes na loja, explorando suas necessidades, mas acima de tudo os seus desejos, pois no desejo reside a emoção que o impulsionará para a compra. Os jovens do mundo globalizado e capitalista, denominados de geração multimídia, são de longe os mais consumistas de toda a história.

2.2 MEDIDAS MACROECONÔMICAS E MEDIDA MICROECONÔMICA

A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados: • Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços. • Mercado de Trabalho: admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego. • Mercado Monetário: analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros. • Mercado de Títulos: analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda. • Mercado de Divisas: depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro. De acordo com o Instituto Humanitas Unisinos, o primeiro ano do governo Dilma Rousseff não surpreendeu. Assistiu-se a continuidade da macroeconomia do governo anterior, ou seja, uma política econômica orientada pela busca do crescimento econômico, atenta, porém, à política fiscal. Pode-se afirmar que a macroeconomia do governo Dilma se orientou pela adoção de medidas heterodoxas entremeada, entretanto, por medidas ortodoxas. Curiosamente, a primeira grande medida de impacto do governo Dilma na área econômica, ainda no mês de janeiro, foi o aumento da taxa de juros de 10,75% para 11,25%. Na seqüência mais duas importantes medidas a aprovação do valor do salário mínimo. O objetivo central das medidas: desaquecer a economia que se encontrava em forte expansão e sinalizar para a sociedade que o governo não titubearia em manter o rigor à perseguição das metas fiscais, no caso o controle da inflação. Ficou evidente que a preocupação central do governo Dilma nos primeiros meses foi em controlar a inflação.

2.3 A INFLUÊNCIA DA MICROECONOMIA NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E NO UNIVERSO CONTÁBIL

O peso da indústria de transformação na economia nacional já foi na ordem de 30% nos anos 1970, hoje está na ordem de 20% nas avaliações mais otimistas. Proporcionalmente ao encolhimento da indústria junto ao PIB brasileiro, assiste-se ao crescimento da economia baseada em produtos primários. A pauta de exportações brasileira é feita, sobretudo, de produtos básicos, de commodities e mercadorias de baixa tecnologia, por outro lado, cresce a pauta de importação de bens manufaturados. Economia desindustrializada significa perda de competitividade no mercado internacional. É na indústria de transformação que se desenvolve pesquisa e tecnologia o que possibilita ganhos para o conjunto da economia de um país. Por outro lado, a desindustrialização precária o mercado de trabalho. Os melhores salários encontram-se na indústria de bens manufaturados, é nesse setor que as categorias de trabalhadores e os seus sindicatos conquistam convenções coletivas mais avançadas, o que a pauta de reivindicações do conjunto dos trabalhadores. A microeconomia preocupa-se em explicar como é gerado o preço dos produtos finais e dos fatores de produção num equilíbrio, geralmente perfeitamente competitivo. Divide-se em: Teoria do Consumidor: Estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de demanda. Teoria da Firma: Estuda a estrutura econômica de organizações cujo objetivo é maximizar lucros. Organizações que para isso compram fatores de produção e vendem o produto desses fatores de produção para os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto monopolísticas. A partir dessa teoria se determina a curva de oferta. Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação de fatores adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado. Estuda as relações entre as variações dos fatores de produção e sua consequência no produto final.

2.4 OS BENEFÍCIOS SOCIECONÔMICOS DAS MUDANÇAS NA MICROECONOMIA

Do ponto de vista da cultura e do imaginário social, acreditava-se que o Brasil estava a caminho de se tornar uma nação moderna, principalmente ao adotar um padrão de vida ao mesmo tempo muito diferente da vida rural e muito próximo ao modelo consumista do capitalismo norte-americano. No cotidiano das donas de casa estavam presentes toda a sorte de “aparelhos moderna” como liquidificadora, batedeira, fogão a gás, televisores, enceradeiras, sem contar os produtos industrializados como alimentos, bebidas, artigos de higiene pessoal e beleza etc. Além disso, os meios de comunicação como o cinema, a televisão e o rádio difundiam-se cada vez mais, sendo fundamental na disseminação de um pensamento nacionalista e da ideologia de um país rumo ao progresso. O aumento no valor do benefício Bolsa Família no mês de março foi uma das poucas medidas que fugiram desse cenário. Com o aumento da Bolsa Família, o governo procurava fugir da pecha de governo fiscalista, amenizando as repercussões negativas da postura inflexível do governo com o não aumento do salário mínimo e, por outro, cumprir a promessa de "erradicar a miséria" no país. Os investimentos em infra-estruturar, retomada do PAC 2, Programa Brasil Maior, redução da taxa de juros, redução de IPI de bens manufaturados foram, entre outras, medidas voltadas à retomada e aquecimento da economia.

2.5 A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL

A cobrança de impostos é, na prática, uma coleta de dinheiro feita pelo governo para pagar suas contas. Uma forma de medir o impacto dessa coleta é compará-las com o produto interno Bruto (PIB), ou seja, a soma das riquezas produzidas pelo país em um ano. Essa relação entre imposto e (PIB) é chamada carga tributária. O Brasil tem a carga tributária mais pesada entre os países emergentes e mais alta até que o Japão e Estados unidos. Só fica atrás para o bem-estar social europeu, onde o imposto é alto, mas a contrapartida do governo, altíssima. Além de pesada, a tributação no Brasil é também complexa e injusta: ao maior o consumo, penaliza as taxas de menor renda. Para o presidente do conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, “os constantes aumento da carga tributária brasileira deixam bem clara a dificuldade que o Brasil tem de expandir o seu comércio exterior e também de incentivar a produção nacional. O Brasil tem a maior carga tributária dos países que compõem os BRICs: Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. Enquanto que no Brasil a carga tributária em relação ao PIB é de mais de 36%, na Rússia é de 23%, na China de 20%, na Índia de 13% e na África do Sul de 18%. A média da carga tributária dos BRICs, incluindo o Brasil, é de 22%. Excluindo o Brasil, a média da carga tributária é 18,5%. Ou seja, o Brasil tem quase o dobro da média de carga tributária dos outros países que formam os BRIC com a carga tributária de 35% do PIB. Isso significa que os cofres públicos recebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país produz. Recursos que deveriam voltar para a sociedade em forma de serviços pública. Mas muitas vezes ao cidadão além de pagar impostos pagam do bolso por serviços de educação, saúde e segurança. Ou seja, a renda disponível para consumo ainda menor do que a carga tributária.

2.6 INABILIDADES ADMINISTRATIVAS

As pequenas e média empresas tem inúmeras dificuldades para se estabelecer em seus primeiros anos de vida. Sofrem por não conhecer direito o setor, por isso não sabem lidar com clientes ou por não dominar aspectos financeiros básicos para gerir seu caixa. Um grupo de pesquisadores do Ibmec São Paulo e do Sebrae São Paulo estudou quase 2 mil empresas abertas e registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) entre os anos de 1999 e 2003, em busca de evidencias dos principais motivos que justificam a alta modalidade das empresa nascentes –e as características comum das empresas que sobrevivem a este período mais crítico. A seguir, as principais conclusões do estudo. Um dos fatores que levam à sobrevivência da empresa é seu tamanho, quanto maior o tamanho da empresa, menor a probabilidade de fechamento. A empresa com maiores estrutura melhor práticas gerenciais. Elas também gozam de maior facilidade para obtenção de linhas de crédito e têm mais flexibilidade para suportar incertezas do ambiente externo. Empresas que se relacionam com governos têm menor possibilidade de fechar. Uma possível explicação para esse resultado é que, para satisfazer uma série de requisitos legais associados a licitações públicas, a empresa precisa ter uma maior capacidade de organização. Além disso, ao ganhar uma licitação, a empresa passa com um fluxo certo de vendas durante o período de contrato. A existência de grandes empresas concorrentes no mercado do empreendedor aparentemente reduz, em vez de aumentar, o risco de fechamento. É possível que as pequenas empresas que tenham grandes concorrentes sejam obrigadas a adotar práticas de gestão mais que elas aproveitem brechas no mercado que não são atendidas ou são ignoradas por companhias maiores.

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