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Ana21 Clara

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Por:   •  25/6/2014  •  5.244 Palavras (21 Páginas)  •  184 Visualizações

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Educação Infantil

Exercícios

Psicomotores

Material fornecido pela educadora: Aparecida Dalva Elísio

Psicomotricidade

É a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo.

Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.

É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto.

Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.

Na educação Infantil tudo que se deve trabalhar está relacionado a psicomotricidade, oralidade e socialização.

O papel da estimulação

Estimular bebês não é como ensinar crianças maiores. Os bebês aprendem de um modo muito diverso, principalmente pelos mecanismos da repetição, da imitação e da exploração sensorial, por meio do brincar. Exatamente por isso, os bebês podem atender a longos períodos de concentração desde que estejam envolvidos em algo de seu interesse.

Os bebês crescem fisicamente, praticando exercícios motores; perceptivamente, desenvolvendo o pensamento e o conhecimento na solução de problemas; verbalmente, adquirindo comunicação receptiva e expressiva; psicologicamente, descobrindo sua própria identidade; socialmente, aprendendo a conviver com "amigos". Daí a importância do trabalho realizado no berçário.

Nessa fase, é especialmente oportuno que os pais acompanhem o trabalho realizado pela creche, para que compreendam a extensão das atividades propostas. Afinal, é tempo de crescimento...

Bebês adoram novidades! Gostam de tocar, apertar e comer coisas com texturas diferentes. Ao mexer no espaguete quente e segurar a gelatina gelada, desenvolvem a coordenação motora, trabalhando o movimento de pinça, explorando, ao mesmo tempo, seus sentidos.

Crianças aprendem melhor quando fazem coisas! Trabalhar com material diversificado e grandes folhas de papel com diferentes tamanhos, formatos, texturas e cores fortalece os conhecimentos artísticos das crianças e proporcionando oportunidades de expressarem sua criatividade e afetividade. Este delicioso "passeio de cobertor" desenvolve o equilíbrio e estimula o desejo de explorar novos espaços.

Os bebês, enquanto engatinham, exploram diversas possibilidades, enriquecendo seu repertório. Histórias e rimas que contém palavras e frases repetitivas, envolvem os bebês, chamando sua atenção. Recursos auxiliares como fantoches e adereços são especialmente divertidos!

Identidade.

Nos primeiros anos da Educação Infantil, os bebês começam a se descobrir. E para nós, que trabalhamos com eles, é um privilégio participar desse processo que será decisivo para o resto de sua vida, pois os vínculos afetivos serão marcas eternas na sua formação.

Identificar os próprios gostos e preferências, conhecer habilidades e limites, reconhecer-se como um indivíduo único, no meio de tantos outros igualmente únicos.

Esse processo de auto-conhecimento, que tem início quando nascemos e só termina no final da vida, é influenciado pela cultura, pelas pessoas com as quais convivemos e pelo ambiente.

A creche, assim, tem papel fundamental na construção da identidade e da autonomia de cada aluno.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a identidade "é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, do modo de agir e de pensar e da história pessoal".

Por isso todo adulto que trabalha na creche exerce um papel marcante nesse processo, "pois ele torna-se um estimulador e facilitador nessa longa caminhada".

"Nessa fase do desenvolvimento, todos os objetos manipulados são, para a criança, uma extensão de si mesma." Nessa interação, meninos e meninas procuram entender o mundo que os rodeia.

Os bebês querem saber o que é cada coisa e para isso usam todos os sentidos. "O brincar é sempre um momento de descoberta. Na escola, é o momento de propor desafios que ajudem a superar limites".

Lanterna

- Usando a lanterna, pode-se explorar a coordenação visual e espacial, em que o bebê terá que acompanhar com os olhos o espaço por onde o ponto luminoso irá passar. O bebê tenta “pegar” o ponto de luz, o que possibilita também o trabalho de coordenação visual e motora.

Fantoche– A linguagem é o fator de maior importância nesta atividade, que possibilita uma relação extra pessoal com quem está brincando com o fantoche.

Cobertor

– O “arrastar” sobre o cobertor possibilita o ajustamento do corpo na posição sentada, pois, quando o cobertor é puxado, o bebê contrai a musculatura necessária para manter-se em equilíbrio.

Bebê Rolando

– Rolar é a primeira forma de deslocamento global do bebê, movimento que requer a integração da musculatura dos dois lados do corpo.

Encaixe– As atividades de encaixe proporcionam ao bebê o desenvolvimento da coordenação visual e motora, em que ele irá experimentar a solução de problemas, pois os encaixes possuem alternativas restritas.

Potes

– Os potes nos permitem, de forma divertida, trabalhar a noção de “dentro e fora”.

Empilhar– Nas atividades de empilhar trabalha-se a coordenação visual e motora e a noção espacial.

Chapéu

– A atividade do chapéu trabalha a possibilidade de relacionar-se com o outro, além de proporcionar o conhecimento do corpo e a sua observação no espelho.

Partes

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