TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Analise Do Filme Ultima Parada 174

Dissertações: Analise Do Filme Ultima Parada 174. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/8/2014  •  797 Palavras (4 Páginas)  •  889 Visualizações

Página 1 de 4

Para entender sobre o Suplício, procurei buscar informações no livro Vigiar e Punir e videos na internet sobre a vida de Foucault.

O livro procura instigar os leitores a indagar sobre o sistema prisional, mostrando-se ser, uma obra atemporal, mesmo com referências a casos ocorridos a partir do século XVI.

Na obra ressalta um contexto mais amplo: O descaso estatal para com o preso.

Tem como objetivo traçar uma correlação entre o sistema prisional surgido a partir do século XVI e o moderno sistema de “correção”, fazendo análise de penas e julgamentos, um estudo da origem do modelo repressor estatal atual e do tortuoso caminho do estudo jurídico para aplicação das penas.

O castigo que se dava aos indivíduos culpados naquela época, era como uma peça teatral, exposta ao público com rigor de crueldade onde os corpos dilacerados transformava em suplicio para aqueles presos.

O corpo supliciado, esquartejado, amputado, mutilado simbolicamente no rosto ou no ombro, sendo exposto vivo ou morto era dado como espetáculo teatral e que tinha o corpo como alvo principal da repressão penal.

Este tipo de punição tinha como função, mostrar a população a força, o poder que o rei tinha sobre seus súditos, colocava medo nas pessoas, procurava mostrar para aquele que ouzasse enfrentar sua majestade, o que poderia lhes acontecer, a característica principal do suplício, era o poder sobre o corpo, alvo principal da repressão penal, no qual o sofrimento e a dor eram elementos constitutivos da pena, para assim, impedir a futura violação das leis.

Não era só o simples fato de matar, se fosse assim seria ineficaz, tinha uma relação entre a quantidade de sofrimento e a gravidade do ato cometido.

AQUI ENTRA O VÍDEO I (TEMPO 1.10 A 2.22s)

Com o passar dos anos desde o fim do século XVIII, essa prática de punição pela justiça que era considerada na época, foi diminuindo, o fato de matar ou ferir, já não era mais uma glória, a pena atribuída ao corpo deixou de ser um suplício, como técnica de sofrimento, passando a adotar em relação ao Direito, o princípio da Dignidade Humana, juntamente com os Direitos Humanos.

A certeza de ser punido, é que deve desviar a pessoa do crime e não mais as cenas de mutilação da punição ao corpo.

A privação da liberdade, por si, nos dias de hoje, já atinge profundamente a alma do condenado, tirando aquilo que é mais em suas vidas, o direito de ir e vir e fazer.

E foi com o surgimento do Iluminismo que o suplício foi banido, ao ser visto como um crime ainda pior do que o cometido pelo criminoso.

Foi a época das luzes foi o período de transformações na estrutura social, na Europa, onde os temas giravam em torno da Liberdade, do Progresso e do Homem.

Mesmo assim, hoje em dia, com a modernidade ainda existe uma forma de suplício nos presidios, com o excesso de presos, os tornando cada vez pior.

AQUI ENTRA O VÍDEO II (TEMPO 4 A 52 s)

Deixa eu colocar só um comentário aqui para reflexão breve, sobre o grupo dos 99.

“Certo dia um rei no seu castelo, se deparou com um de seus

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.5 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com