Antiguidade Da Galaxia De Guttenberg

A Antiguidade

Os primeiros vestígios de actividades “publicitárias” reportam ao início da actividade de troca do

homem:

– Na Índia, reportando a 4.000 A.C, foram encontrados vestígios de pinturas murais/rocha com

“anúncios”

– Anúncios de perdidos e achados em cerâmica na Grécia antiga... (entre 10 e 4/5 A.C.)

– Mensagens de venda em papiros, no antigo Egipto (2.000 .C.)

– Anúncios de combates de gladiadores e tabuletas com referência a banhos públicos em Itália

(datas de 9.000 A.C. a 5 D.C.)

– Mensagens comerciais e campanhas ditas “políticas” são referidas em documentos da antiga

Arábia (3.500/2.500 A.C)

Idade Média (do final do Império Romano, séc. V, ao séc. XV/XVI)

A “publicidade” mais popular é o Pregão – os “anúncios” eram orais, espontâneos ou

“contratados”; eram “publicidade” (no sentido de tornar público) informativa ou de

carácter comercial

• Objectos da publicidade na época: ditames de uma nobreza ainda pouco formalizada

(leis/regras/anúncios...); novidades de outras terras (uma espécie de noticiário, muitas

vezes satirizado), “anúncios” de produtos, gado e mesmo escravos dos mercadores e

comerciantes; posteriormente, servia também para anunciar os grandes eventos da

nobreza e burguesia (festas, casamentos...) bem como resultados da justiça (sanções,

prémios,...)

• Durante toda a Idade Média, esta forma de publicidade foi-se tornando mais elaborada,

mas mantendo-se sob a forma de anúncio (comercial essencialmente) ou de notícia

(publicidade informativa e formal)

• Apenas a Galáxia Guttenberg vem alterar este protagonismo do pregão

Galáxia Guttenberg

Dá-se em 1445, com a invenção da primeira máquina de impressão, que permite a cópia do mesmo

manuscrito em inúmeras versões iguais

• Fala-se que o 1º cartaz publicitário surge em em 1482, para anunciar uma grande

festa religiosa

• Estes “anúncios” começam a propagar-se (sec. XV e XVI), mas não perdem o

carcáter meramente informativo ou descritivo do produto; contudo, eram

profusamente pictóricos e simbólico uma vez que a maioria dos indivíduos não

sabia ler, pelo que acabavam por tornar-se apelativos, sem contudo ser persuasivos