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Antropologia Etapa 1

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Por:   •  18/9/2014  •  1.989 Palavras (8 Páginas)  •  268 Visualizações

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ETAPA 1 > PASSO 3

ELABORAÇÃO DE UM TEXTO-SÍNTESE APONTANDO OS CONCEITOS E AS QUESTOES SOCIAIS SOBRE O TEMA ENCONTRADOS NO LIVRO E ARTIGOS, CONTEXTUALIZANDO OS PROBLEMAS SOCIAIS DA ATUALIDADE.

O filme Quarto de Despejo narra o diário de Carolina, uma catadora de papéis, semi-analfabeta, negra, pobre e favelada. Ela representa a voz dos excluídos, marginalizados por questões sociais e étnicas.

O diário registra fatos importantes da vida social e política do Brasil, iniciando-se em 1955 e terminando em janeiro de 1960. Fatos são contados envolvendo a opinião da autora (subjetivismo), além de considerar sobre a vida dos pobres e favelados, a atitude dos políticos, a exploração dos comerciantes e atacadistas e o desperdício de alimentos. Carolina mostra hábitos e costumes do seu meio social, observando fatos e atitudes das pessoas que conhece, destacando-se, ela mesma, como um elemento principal nessa favela. Há um tempo exterior, quando ela registra cronologicamente os fatos, e um tempo interior, nos seus momentos de reflexão.

Mineira de Sacramento, a autora foi para São Paulo, onde trabalhou como doméstica. Tornou-se catadora de papéis, de latas, ferros, e muitas vezes, de alimentos. Até ser descoberta e sair desse quarto de despejo, para se mostrar ao mundo. Deixou de ser catadora para distribuir pérolas literárias. Inocentemente e humildemente.

A história de Carolina traça exatamente o que diz os artigos lidos de Maria Carmelita e Graziela Scheffer como podemos observar o artigo de Maria Carmelita desenvolve análise acerca da pobreza brasileira, com ênfase nas formas historicamente desenvolvidas para seu enfrentamento. Parte de uma concepção de pobreza como fenômeno complexo e multidimensional, situando-a como expressão de relações vigentes na sociedade. Apresenta ainda uma rápida caracterização de iniciativas históricas constituídas na perspectiva de seu enfrentamento. O artigo de Graziela Scheffer faz uma análise do trabalho do Serviço Social nas organizações não governamentais (ONGs), no campo da saúde. O estudo visa identificar os dilemas e desafios no cotidiano das intervenções dos assistentes sociais nas sequelas da questão social. Também apresenta a pesquisa enquanto estratégia na construção de propostas coletivas na direção da cidadania, em contraponto à lógica do favor.

Embora o Brasil tenha avançado na área social nos últimos anos, ainda persistem muitos problemas que afetam a vida dos brasileiros, como o desemprego, violência e criminalidade, poluição, saúde, educação, desigualdade social e habitação. Queremos focar aqui um desses problemas a Desigualdade social no Brasil, um país de contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto grande parte da população vive na pobreza e miséria. Embora a distribuição de renda tenha melhorado nos últimos anos, em função dos programas sociais, ainda vivemos num país muito injusto, o que acaba abrindo portas para os demais problemas aqui já citados.

ETAPA 1 > PASSO 4

ESCOLHA DE UM PROBLEMA SOCIAL:

 MORADORES DE RUA

ETAPA 2 > PASSO 3

ELABORAÇÃO DE TEXTO REFLEXIVO SOBRE O TEMA PESQUISADO

“ MORADOR DE RUA”, APONTANDO AS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL.

O crescente aumento no número de moradores de rua é um fato alarmante e que pede por uma maior atenção por parte de nossos governantes, para que eles tenham a possibilidade de ter uma vida descente e com os recursos mínimos para se obter ao menos alguma qualidade de vida.

Só na cidade de São Paulo, o número de moradores em situação de rua chega a quase 14.000, 4.960 a mais que em 2000, quando foi realizado o último censo. Os dados são de uma pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), encomendada pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da Prefeitura de São Paulo, que mostra a realidade em que se encontra uma parcela significativa não apenas dos paulistanos, mas também de um grande número de brasileiros em todo o país.

Os motivos que levam uma pessoa a morar na rua são vários, como o desemprego, o abandono familiar ou até falta da família, a situação econômica, o desajuste social, problemas psicológicos e, muitas vezes, o vício em drogas como o álcool e o crack. Essas pessoas já não vêem expectativas em suas vidas, se encontram em uma situação de sobrevivência, fora do contexto social, sem esperanças ou sonhos, usando de papelões e jornais como proteção do frio durante a noite.

Não é apenas o governo que deve voltar seus olhos para essas pessoas, mas também a sociedade, que ao se deparar com um “mendigo” na rua passa como se não existisse nada naquele lugar, como se ele não fizesse parte de sua realidade. Essa imagem “inconveniente” passa despercebida aos olhos das pessoas, que já não enxergam solução para esse problema e ignoram o outro, que necessita de ajuda ou, pelo menos, ser tratado com dignidade.

O jornalista e escritor Tomás Chiaverini, de 28 anos, viveu em meio aos moradores de rua, se disfarçando como um deles para poder sentir na pela como era a situação vivida por essas pessoas, experiência que deu origem ao seu livro, Cama de Cimento. Durante esse período, ele notou um grande descaso por parte da sociedade em geral e explicou que o motivo de muitos dos moradores de rua não irem para os albergues, que oferecem programas de moradia, deve-se ao fato de não ser permitido que se leve grandes pertences como carroças e cachorros, bens que a maioria deles não consegue deixar para trás. Outro motivo é o rompimento dessas pessoas com a sociedade e, por consequência disso, não conseguirem se adaptar às regras dos albergues.

O importante ao se analisar essa realidade encontrada no Brasil, é lembrar que essas pessoas fazem parte de nossa sociedade, que todos possuem os mesmos direitos perante às leis e que devemos rever nossos conceitos e incentivar o respeito ao próximo, tratando a todos com dignidade, independente da situação socioeconômica em que esse se encontra.

Afinal, como deixa claro a Declaração dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito

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