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Apostila Introdução à PNL-Comunicação

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Por:   •  4/11/2013  •  2.512 Palavras (11 Páginas)  •  382 Visualizações

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O Universo da PNL!

No início da década de 70, John Grinder professor de lingüística na Universidade da Califórnia e Richard Bandler, estudante de psicologia na mesma universidade e grande interessado em assuntos ligados á computação lógica, começaram a buscar os padrões utilizados pelos grandes terapeutas da época, a fim de ensiná-los a outras pessoas.

Inicialmente, eles não estavam preocupados com teorias, mas sim em produzir modelos de terapia que funcionassem na prática e que pudessem ser ensinados. Partindo do princípio de que se alguém é capaz de fazer algo com excelência, se modelarmos cada padrão dessa pessoa, poderemos também alcançar a excelência, eles começaram a estudar grandes nomes da terapia, profissionais excepcionais. Fritz Perls, psicoterapeuta fundador da Gestalt; Virginia Satir, terapeuta familiar que conseguia solucionar relacionamentos familiares considerados intratáveis; e Milton Erickson, hipnoterapeuta reconhecido mundialmente pela rapidez com que alcançava seus resultados. Apesar dos três terapeutas possuírem personalidades completamente diferentes, eles utilizavam padrões de comportamento e comunicação surpreendentemente semelhantes.

A modelagem é a forma básica de aprendizado do ser humano. Quando criança, aprendemos reproduzindo os comportamentos de nosso pais e isso é inerente ao ser humano. Bandler e Grinder, descobriram que nossa experiência vem da forma como vemos, ouvimos e sentimos os estímulos que vêm do mundo externo. Desta forma, eles perceberam que se aprendermos a pensar como outra pessoa, teremos adquirido as mesmas habilidades e obteremos os mesmos resultados que ela obtém.

Estas observações resultaram em técnicas que são capazes de proporcionar uma melhor comunicação, uma mudança pessoal, uma aprendizagem mais rápida e, consequentemente, uma melhor maneira de usufruir a vida.

A essas técnicas deram o nome de PNL Programação (remodelagem) Neuro (sistema nervoso) Lingüística (através da linguagem).

Programação: É a maneira como organizamos nossas idéias e ações a fim de produzir determinados resultados, é a codificação da experiência. Um programa é uma série de etapas destinadas à concretização de uma meta específica e os resultados alcançados por você são conseqüência de seus programas pessoais.

Neuro: Todos os comportamentos nascem de processos neurológicos, ou seja, da forma como você utiliza seus sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) para receber os estímulos externos e traduzi-los em experiências e padrões de pensamentos conscientes e inconscientes, fisiológicos e mentais.

Linguística: Refere-se à forma como utilizamos a linguagem verbal e não verbal para ordenar nossos pensamentos e comportamentos. Os padrões de linguagem são uma expressão de quem somos e de como pensamos.

“...Temos que alcançar um meio, método, para fazer a vida menos acidental e mais proveitosa.”

Edward T. Hall

Linguagem Verbal

A linguagem verbal é um sistema representacional compartilhado por um certo número de pessoas. Entretanto, cada palavra aprendida por um ser humano depende da experiência específica desse indivíduo na formação de seu significado. Por isso, é importante diferenciar o significado geral do específico de uma palavra.

Para que exista comunicação entre duas pessoas é necessário que as palavras ditas sejam compreendidas de modo similar por ambas. Quando o significado do que se fala é muito diferente na representação interna das pessoas com quem interagimos, torna-se possível um “mal-entendido” e os “problemas de comunicação” aparecem.

As palavras que representam experiências específicas são chamadas de palavras concretas e as que representam experiências gerais são chamadas de palavras abstratas ou vagas. Quanto mais vaga é uma palavra ou expressão verbal, mais significados diferentes ela pode abarcar, por outro lado, quanto mais específicas ou concretas, menos significados diferentes são possíveis.

Algumas outras informações a respeito de nossa comunicação estão na forma como nosso cérebro entende as palavras que falamos ou ouvimos.

Ex.: “Não pense em amarelo”

Quando você diz o que não quer, geralmente leva aquele que ouve (e até você mesmo) a pensar justamente naquilo que você quer evitar. A comunicação é mais efetiva quando dizemos o que queremos ao invés do que não queremos.

Ao utilizarmos a palavra “mas” ou similares como: “entretanto”, “todavia”, “porém”, anulamos a informação transmitida até aquele momento e fazemos valer apenas a que vier posteriormente. Por exemplo, quando falamos para um amigo “Você é legal, mas está muito pessimista hoje!” Estamos afirmando apenas que ele está irritado, pois anulamos a primeira parte da frase.

Quando substituímos o “mas” por “e”, transmitimos a sensação de aceitação e integração do que foi dito. Com isso, somamos as informações transmitidas. Por exemplo: “Você é uma pessoa muito bondosa e precisa pensar de maneira mais positiva.”

TENTAR – Pressupõe a possibilidade de falha. Exemplo: vou tentar encontrar você amanhã. Evite o ‘tentar’, FAÇA.

DEVO, TENHO QUE, PRECISO – pressupõe que algo externo controla sua vida. Use QUERO, DECIDO, VOU.

NÃO POSSO ou NÃO CONSIGO – dão ideia de incapacidade pessoal. Use NÃO PODIA, NÃO CONSEGUIA, que pressupõe que vai poder ou conseguir.

Fale de problemas ou descrições negativas de si mesmo utilizando o tempo do verbo no passado. Isto libera o presente. Por exemplo: “Eu tinha dificuldade de fazer isso”.

Fale de mudanças desejadas para o futuro utilizando como, tempo verbal, o presente. Exemplo, em vez de dizer ‘vou conseguir’, diga ‘estou conseguido’, “consigo”.

Substitua o CONDICIONAL pelo PRESENTE. Por exemplo: em vez de dizer “eu gostaria de agradecer a presença de vocês”, diga “eu agradeço a

presença de vocês”. Desta forma, o verbo fica mais concreto e mais forte.

Calibragem

Para a PNL, “calibrar” significa reconhecer e identificar o estado interno das pessoas. Mente e corpo formam um único sistema e dessa forma quando pensamos em alguma experiência

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