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Aps 1º Semestres Eng Unip

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Por:   •  14/5/2014  •  9.852 Palavras (40 Páginas)  •  963 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

SANTOS – CAMPUS II – RANGEL

TRABALHO DE APS

(ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS)

FLÁVIA GOMES FERRO FERRAZ T344HD2

FREDERICO BRAGA SOARES B772654

HANIEL IZIDORO B637AD0

LEONARDO DA SILVA B7794H8

MAURO GOMES DE MORAES JÚNIOR B68IJD7

RENAN FRANCISCO ALVES B719672

WELDER SANTOS DE SOUZA B857129

SANTOS – SP

MAIO – 2013

FLÁVIA GOMES FERRO FERRAZ T344HD2

FREDERICO BRAGA SOARES B772654

HANIEL IZIDORO B637AD0

LEONARDO DA SILVA B7794H8

MAURO GOMES DE MORAES JÚNIOR B68IJD7

RENAN FRANCISCO ALVES B719672

WELDER SANTOS DE SOUZA B857129

TRABALHOS DE APS

(ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS)

TRABALHO DA DISCIPLINA: APS

TURMA: EM1P41 / EM1Q41 / EO1P41

DOS CURSOS DE: ENG. MECÂNICA E ENG. PETRÓLEO E GÁS

1° Semestre

UNIP – SANTOS

SÃO PAULO – MAIO DE 2013

INTRODUÇÃO

Desenvolvimento do trabalho

O trabalho é fundamentado no programa de disciplina de TÓPICOS DE FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL, onde, escolhidos cinco perfis profissionais a qual é estudado e analisado suas biografias, ideias, trabalhos, teorias e leis elaboradas cada separadamente.

Objetivos do Trabalho

O trabalho deve atingir o objetivo solicitado que é elaborar, concluir e apresentar o mesmo de acordo com as normas exigidas, definições de cada perfil profissional, e de forma clara e integra.

O FILÓSOFO

KARL MARX

BIOGRAFIA

Karl Marx nasceu em Trier (na época no Reino da Prússia) em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883.

Era o filho mais novo de uma família judaica de classe média da cidade. Em Iena, obteve em 1841, o seu doutoramento em Filosofia com uma tese sobre as diferenças da filosofia da natureza de Demócrito e de Epicuro.

No ano seguinte tornou-se redator-chefe de um jornal da província de Colônia, onde conheceu Friedrich Engels, durante visita deste a redação do jornal.

Em 1844, após sua mudança para Paris no ano anterior, trabalha na edição do primeiro volume dos Anais Germânico-Franceses, principal divulgação dos hegelianos da esquerda. Pouco tempo depois, por divergências ideológicas, rompe com os líderes deste movimento, Bruno Bauer e Ruge.

Entre os primeiros trabalhos de Marx, foi considerado o mais importante o seu artigo Sobre a crítica da Filosofia do direito de Hegel, primeiro esboço da interpretação materialista da dialética hegeliana.

Marx e Engels escreveram juntos em 1845 A Sagrada Família, trabalho que versava contra o hegeliano Bruno Bauer e seus irmãos. Também foi obra comum A Ideologia alemã (1845-46), que por motivo de censura não pôde ser publicada naquele momento. A edição completa daquele trabalho apenas seria divulgada em 1932.

Sozinho, Marx escreveu A Miséria da Filosofia (1847), a polêmica veemente contra o anarquista francês Proudhon.

O Manifesto Comunista, de 1847, foi a última obra comum de Marx e Engels. A obra se constitui em um breve resumo do materialismo histórico e apelo à revolução.

Após estabelecer – se em Bruxelas, passa a fazer parte de organizações clandestinas de operários e exilados. Em 24 de fevereiro de 1848, Marx e Engels publicaram o folheto O Manifesto Comunista, primeiro esboço da teoria revolucionária que, mais tarde, seria chamada marxista.

O 18 Brumário de Luís Bonaparte foi publicado em 1852 em jornais e em 1869 como livro. É a primeira interpretação de um acontecimento histórico. O acontecimento explorado é o golpe de Estado de Napoleão III.

Após a sua chegada a Londres, passa a fazer parte de vastos estudos econômicos e históricos, sendo frequentador assíduo da sala de leituras do British Museum. Escrevia artigos para jornais norte-americanos, sobre política exterior. Neste período sua condição financeira estava muito precária. Nesta época foi ajudado por Engels, que vivia em Manchester em uma condição financeira muito mais favorável.

No ano de 1867, publicou o primeiro volume da sua obra principal, O Capital. É um livro fundamentalmente econômico, resultado dos estudos no British Museum, tratando da teoria do valor, da mais-valia, da acumulação do capital etc.

Os volumes II e III de O Capital foram editados por Engels, em 1885 e em 1894. Outros textos foram publicados por Karl Kautsky como volume IV (1904-10).

A teoria defendida por Karl Marx fundamenta – se na crítica radical do capitalismo, onde predomina a exploração do trabalhador pela burguesia. Sob a sua óptica, havia aqueles que possuíam o capital produtivo com o qual expropriavam a mais-valia, constituindo assim a classe exploradora (burguesia); de outro lado estavam os assalariados que não possuíam a propriedade (proletários).

Com esta estrutura, Marx acreditava que a Educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes. Desacreditava no currículo que ela traria e na forma como seria ensinado. Defendia a educação técnica e industrial (essas ideias tiveram um impacto posterior na educação, especialmente no que diz respeito à educação tecnológica).

Karl Marx defendia a educação pública e gratuita para todas as crianças. Esta era, na sua visão, a solução para retirá-las do trabalho nas fábricas. Defendia, ainda, que a educação deveria formar o homem nos aspectos físico, mental e técnico, trazendo os panoramas do estudo, lazer e trabalho. O intuito fundamental deveria produzir seres humanos desenvolvidos integralmente através do trabalho produtivo, escolaridade e ginástica.

Em 1932 foram descobertos e editados em Moscou os Manuscritos Econômico-Filosóficos, redigidos em 1844 e deixados inacabados. É o esboço de um socialismo humanista, que se preocupa principalmente com a alienação do homem; sobre a compatibilidade ou não deste humanismo com o marxismo posterior, a discussão não está encerrada.

Marx foi o segundo de nove filhos, de uma família de origem judaica de classe média da cidade de Tréveris, na época no Reino da Prússia. Sua mãe, Henriette Pressburg (1788–1863), era judia holandesa e seu pai, Herschel Marx (1777–1838), um advogado e conselheiro de Justiça. Herschel descende de uma família de rabinos, mas se converteu ao cristianismo luterano em função das restrições impostas à presença de membros deetnia judaica no serviço público, quando Marx ainda tinha seis anos. Seus irmãos eram Sophie (1816-1886), Hermann (1819-1842), Henriette (1820-1845), Louise (1821-1893), Emilie (1824-1888 - adotada por seus pais), Caroline (1824-1847) e Eduard (1826-1837).

Em 1830, Marx iniciou seus estudos no Liceu Friedrich Wilhelm, em Tréveris, ano em que eclodiram revoluções em diversos países europeus. Ingressou mais tarde na Universidade de Bonn para estudar Direito, transferindo-se no ano seguinte para a Universidade de Berlim, onde o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel, cuja obra exerceu grande influência sobre Marx, foi professor e reitor. Em Berlim, Marx ingressou no Clube dos Doutores, que era liderado por Bruno Bauer. Ali perdeu interesse pelo Direito e se voltou para a Filosofia, tendo participado ativamente do movimento dos Jovens Hegelianos. Seu pai faleceu neste mesmo ano. Em 1841, obteve o título de doutor em Filosofia com uma tese sobre as "Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro". Impedido de seguir uma carreira acadêmica tornou-se, em 1842, redator-chefe da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), um

jornal da província de Colônia; conheceu Friedrich Engels neste mesmo ano, durante visita deste a redação do jornal.

Do casamento de Marx com Jenny von Westphalen, nasceram sete filhos, mas devido às más condições de vida que foram forçados a viver em Londres, apenas três sobreviveram à idade adulta. As crianças eram: Jenny Caroline (1844-1883), Jenny Laura (1845-1911), Edgar (1847-1855), Henry Edward Guy ("Guido"; 1849-1850), Jenny Eveline Frances ("Franziska"; 1851-52), Jenny Julia Eleanor (1855-1898) e mais um que morreu antes de ser nomeado (Julho, 1857). Ao que consta, Franziska, Edgar e Guido morreram na infância, provavelmente pelas péssimas condições materiais a que a família estava submetida. Marx também teve um filho nascido de sua relação amorosa com a militante socialista e empregada da família Marx,Helena Demuth. Solicitado por Marx, Engels assumiu a paternidade da criança, Frederick Delemuth, e pagando uma pensão, entregou-o a uma família de um bairro proletário de Londres.

Encontrando-se deprimido por conta da morte de sua esposa, ocorrida em Dezembro de 1881, Marx desenvolveu, em consequência dos problemas de saúde que suportou ao longo de toda a vida, bronquite e pleurisia, que causaram o seu falecimento em 1883. Foi enterrado na condição de apátrida, no Cemitério de Highgate, em Londres.

Muitos dos amigos mais próximos de Marx prestaram homenagem ao seu funeral, incluindo Wilhelm Liebknecht e Friedrich Engels.

Em 1954, o Partido Comunista Britânico construiu uma lápide com o busto de Marx sobre sua tumba, até então de decoração muito simples. Na lápide encontram-se inscritos o parágrafo final do Manifesto Comunista ("Proletários de todos os países, uni-vos!") e um trecho extraído das Teses sobre Feuerbach: "Os filósofos apenas interpretaram o mundo de várias maneiras, enquanto que o objetivo é mudá-lo”.

EXPOSIÇÃO DAS IDÉIAS, OBRAS, TEORIAS E/OU LEIS:

Teoria de Marx

Marx foi herdeiro da filosofia alemã, considerado ao lado de Kant e Hegel um de seus grandes representantes. Foi um dos maiores (para muitos, o maior) pensadores de todos os tempos, tendo uma produção teórica com a extensão e densidade de um Aristóteles, de quem era um admirador. Marx criticou ferozmente o sistema filosófico idealista de Hegel. Enquanto que, para Hegel, da realidade se faz filosofia, para Marx a filosofia precisa incidir sobre a realidade. Para transformar o mundo é necessário vincular o pensamento à prática revolucionária, união conceitualizada como práxis: união entre teoria e prática.

A teoria marxista é, substancialmente, uma crítica radical das sociedades capitalistas. Mas é uma crítica que não se limita a teoria em si. Marx, aliás, se posiciona contra qualquer separação drástica entre teoria e prática, entre pensamento e realidade, porque essas dimensões são abstrações mentais que, no plano concreto, real, integram uma mesma totalidade

complexa.

Principais obras de Marx

“Manifesto Comunista”

O Manifesto Comunista, publicado pela primeira vez em 21 de Fevereiro de 1848, é historicamente um dos tratados políticos de maior influência mundial. Comissionado pela Liga dos Comunistas e escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl Marx e Friedrich Engels, expressa o programa e propósitos da Liga.Marx e Engels partem de uma análise histórica, distinguindo as várias formas de opressão social durante os séculos e situa a burguesia moderna como nova classe opressora. Não deixa, porém, de citar seu grande papel revolucionário, tendo destruído o poder monárquico e religioso valorizando a liberdade econômica extremamente competitiva e um aspecto monetário frio em detrimento das relações pessoais e sociais, assim tratando o operário como uma simples peça de trabalho. Este aspecto juntamente com os recursos de aceleração de produção (tecnologia e divisão do trabalho) destrói todo atrativo para o trabalhador, deixando-o completamente desmotivado e contribuindo para a sua miserabilidade e coisificação. Além disso, analisa o desenvolvimento de novas necessidades tecnológicas na indústria e de novas necessidades de consumo impostas ao mercado consumidor.

O Manifesto Comunista faz uma dura crítica ao modo de produção capitalista e à forma como a sociedade se estruturou através dele. Busca organizar o proletariado como classe social capaz de reverter sua precária situação e

descreve os vários tipos de pensamento comunista, assim como define o objetivo e os princípios do socialismo científico.

A exclusividade entre os proletários conscientes, portanto comunistas, segundo Marx e Engels, é de que visam à abolição da propriedade privada e lutam embasados num conhecimento histórico da organização social; são, portanto, revolucionários. Além disso, destaca que o comunismo não priva do poder de apropriação dos produtos sociais; apenas elimina o poder de subjugar o trabalho alheio por meio dessa apropriação. Com o desenvolvimento do socialismo a divisão em classes sociais desapareceria e o poder público perderia seu caráter opressor, enfim seria instaurada uma sociedade comunista.

No terceiro capítulo, analisa e critica três tipos de socialismo. O socialismo reacionário, que seria uma forma de a elite conquistar a simpatia do povo e, mesmo tendo analisado as grandes contradições da sociedade, olhava-as do ponto de vista burguês e procurava manter as relações de produção e de troca; o socialismo conservador, com seu caráter reformador e anti-revolucionário; e o socialismo utópico, que apesar de fazer uma análise crítica da situação operária não se apoia em luta política, tornando a sociedade comunista inatingível.

Por fim, no quarto capítulo fecha com as principais ideias do Manifesto, com destaque na questão da propriedade privada e motivando a união entre os operários. Acentua a união transnacional, em detrimento

do nacionalismo esbanjado pelas nações, como manifestado na célebre frase: “Proletários de todo o mundo, uni-vos!”

“O Capital”

Marx explica em sua obra como funciona a sociedade capitalista, descrevendo suas características implícitas dentro das civilizações que a representam e como ela é organizada e fundamentada. A definição do capitalismo proposta por Marx utiliza a tese de que o trabalhador não obtém vantagens e subsídios necessários com o capitalismo, gerador do acúmulo de riquezas que o faz trabalhar e ganhar menos do que deveria, além da concepção sobre o pilar fundamental do acúmulo de riquezas nesse sistema econômico que é o valor de riqueza juntamente com o valor de troca.A obra originalmente escrita na época foi dividida em quatro volumes, cada uma abordando sobre um determinado aspecto do capitalismo: O Processo de Produção do Capital (publicado em 1865); O Processo de Circulação do Capital (publicado em 1885); O Processo Global da Produção Capitalista (publicado em 1894) e Teoria do mais Valia (publicado em 1905). Os três últimos volumes foram publicados após a morte de Marx, ficando a responsabilidade da edição das obras para Engels, seu seguidor na teoria marxista.

A ideologia marxista prega a concepção de que o capitalismo deve ser extinto por meio da revolução social e da ação contínua do proletariado contra este sistema que explora o trabalhador, não se importando com o mesmo e suas condições e oportunidades de crescimento, mas sim com o que

ele está produzindo. Ela defende ainda a utilização do Comunismo como uma forma de governo igualitária no contexto social-econômico não só por meio da divisão de associações, mas também por uma economia que permita o benefício aos interesses da sociedade em geral.

Uma leitura recomendável para estudo e melhor entendimento de como funciona nossa sociedade contemporânea que gira em torno do capitalismo, e que permite reflexões que levam o indivíduo a pensar como construir uma sociedade mais justa no aspecto econômico, algo que reflete em todos os setores básicos da mesma.

O ESCRITOR

JOHN PAUL STAPP

BIOGRAFIA

John Paul Stapp nasceu na Bahia, Brasil, em 11 julho de 1910, sendo o primeiro filho de Charles F. Stapp, missionário Batista.

Passou sua infância no Brasil; seus pais, ambos professores, deram-lhe as primeiras instruções escolares. Aos 12 anos, foi enviado aos EUA, encaminhando-o para a San Marcos Academy, no Texas, onde ele completou o curso escolar. Em 1927 ele ingressou na Baylor University, em Waco, Texas, graduando-se em 1931 em Zoologia e em 1932, em Química. De 1932 a 1934 ele atuou como instrutor de zoologia e química na Decatur Baptist College, também no Texas. Obteve seu doutorado em Biofísica pela Universidade do Texas, em Austin em 1940 e, em 1944, tornou-se médico pela University of Minnesota, em Minneapolis. Médico, e coronel da Força Aérea dos Estados Unidos. Foi um pioneiro nos estudos dos efeitos das forças de

aceleração e desaceleração no organismo humano. Contemporâneo e colega de Chuck Yeager, Stapp tornou-se conhecido como o "homem mais rápido da terra".

Stapp ingressou no United States Army Air Corps (USAAC), predecessor da Força Aérea dos EUA (USAAF), em 5 de Outubro de 1944. Em 1946, foi transferido para o Aero Medical Laboratory como diretor de projeto e consultor médico no Departamento de Biofísica. Sua primeira atribuição como diretor de projeto incluía uma série de vôos testando sistemas de oxigênio em aeronaves não pressurizadas a 40 mil pés (12,2 mil metros)4 . Um dos mais desafiadores problemas com vôos de alta altitude era o perigo de doença de descompressão. O trabalho de Stapp resolveu o problema e uma série de outros tantos, conduzindo a geração seguinte de aviões a um novo patamar tecnológico, assim como aperfeiçoou as técnicas de pára-quedismo em grandes altitudes. Em março de 1947, Stapp foi escalado para o programa de testes de desaceleração.

Em 1967, a Força Aérea dos EUA cedeu Stapp ao National Highway Traffic Safety Administration, instituição responsável por conduzir pesquisas sobre segurança automobilística. Dr. Stapp reformou-se em 1970 no posto de Coronel da Força Aérea dos EUA.

Nos anos que antecederam sua morte, Stapp foi presidente do New Mexico Research Institute, cargo acumulado com a função de conselheiro da Stapp Car Crash Conference, evento dedicado ao estudo de acidentes rodoviários e busca por soluções

voltadas para o aprimoramento da segurança dos automóveis.

Pioneiro da medicina aeroespacial, o Coronel Doutor John Paul Stapp faleceu em 13 de Novembro de 1999 em sua casa, em Alamogordo, Novo México aos 89. Entre suas condecorações constam: National Aviation Hall of Fame; Jet Pioneers of America; International Space Hall of Fame; Safety Health Hall of Fame; Air Force Cheney Award for Valor; e the Lovelace Award da NASA por pesquisas médicas aerospaciais.

Stapp foi selecionado pela Força Aérea dos EUA como "cobaia" de testes para medir a resistência humana a grandes acelerações. Desafiou a velocidade pilotando um trenó com propulsão por foguetes. Quando iniciou suas pesquisas, em 1947, estimava-se que um ser humano suportaria no máximo uma aceleração equivalente a 18g (18 vezes a força da gravidade). Stapp desfez essa barreira ao longo do seu processo de trabalho, experimentando mais picos de força g que qualquer outro humano. Por conta disso, sofreu inúmeras lesões incluindo membros e costelas quebrados, descolamento de retina e traumas diversos, que no decorrer de sua vida comprometeriam sua visão permanentemente por conta do rompimento de vasos sanguíneos em seus olhos. Em um de seus últimos testes com trenós movidos a foguete, Stapp foi submetido ao equivalente a 46,2 vezes a força da gravidade2 . A contribuição para os projetos aeronáuticos que essas pesquisas trouxeram, além de fundamentalmente importantes, são largamente

disseminadas e difíceis de quantificar.

Em 1949, Stapp bateu o recorde de aceleração. Não pôde, porém, festejar o feito. Os acelerômetros do trenó-foguete simplesmente não funcionaram. Desolado, Stapp encomendou ao engenheiro que o ajudava, o então capitão Edward Murphy Jr., diligências para identificar a falha. Não tardou a descobrir que um técnico ligara os circuitos do veículo ao contrário. No relatório em que informa sobre o malfeito, Murphy Jr. anotou: "Se há mais de uma forma de fazer um trabalho e uma dessas formas redundará em desastre, então alguém fará o trabalho dessa forma"3 .

Espirituoso, carismático e popular com seus colegas e com a imprensa, um inveterado colecionador de eufemismos e adágios, a ponto de conservar um caderno de anotações sobre o assunto, Stapp, apoiado por sua equipe e pela cultura reinante no seu ambiente de trabalho, popularizou a expressão ao comentar em uma entrevista a jornalistas, o diagnóstico do auxiliar, resumindo-o na forma: "Se alguma coisa pode dar errado, dará" e estabelecendo aquela que viria a ser conhecida como Lei de Murphy.

A vida de Stapp foi dedicada à segurança aeroespacial em particular e à segurança em geral. O seu legado persiste até hoje através da popularização de equipamentos como o cinto de segurança, e da cultura de segurança automobilística que ajudou a criar e desenvolver, e que promoveria divulgando por muitos anos em conferências e entrevistas.

EXPOSIÇÃO DAS IDÉIAS, OBRAS, TEORIAS E/OU LEIS:

“Lei de Murphy.”

Não resta questão de que Stapp tenha sido o popularizador e provavelmente tenha delineado a forma final do conceito, usando pela primeira vez a expressão em uma entrevista coletiva sobre o Projeto MX981 na frase "Nós fazemos todo nosso trabalho levando em consideração a Lei de Murphy" em uma resposta dirigida a um repórter. Foi sua equipe, em sua subcultura permeada por citações, que durante os experimentos conduzidos pelo engenheiro e major Edward A. Murphy Jr., cunhou a frase eufemística e começou a usá-la meses antes da referida entrevista. Quando a desconhecida "lei" foi explicada posteriormente à imprensa, rapidamente alcançou a popularidade através da divulgação em diversas publicações e começou a ser empregada por comentaristas e em programas de debates.

Lei de Murphy é um adágio ou epigrama da cultura ocidental que normalmente é citada como: "Qualquer coisa que possa correr mal, então vai correr mal". Ela é comumente citada (ou abreviada) por "Se algo pode dar errado, dará".

Esta expressão é oriunda do resultado de um teste de tolerância à gravidade por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy. Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora, porque o técnico havia instalado os sensores da forma errada. Frustrado, Murphy disse

"Se este cara tem algum modo de cometer um erro, ele o fará". Daí, foi desenvolvida a assertiva: "Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Mais tarde, o teste obteve sucesso. Durante uma conferência de imprensa, John Stapp, americano nascido no Brasil, que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy e explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e consequente catástrofe, e enunciou a lei como "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará".

Existem controvérsias sobre a origem da Lei de Murphy. Há uma versão que diz que Edward A. Murphy, Jr. foi um dos engenheiros envolvidos nos experimentos de veículos com foguetes propulsores correndo em trilho único que foram realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos em 1949 para testar a tolerância humana à aceleração (USAF project MX981). Um dos experimentos envolvia um conjunto de 16 medidores de aceleração colocados em diferentes partes do corpo humano. Existia duas maneiras de colocar os sensores, e um técnico instalou todos os 16 da maneira errada. Foi neste momento que Murphy fez o seu verdadeiro pronunciamento, que foi citado pelo Major John Paul Stapp, numa conferência à imprensa. Aqui publicamos uma carta escrita por George E.

Nichols, testemunha do histórico pronunciamento, ao autor do livro A Lei de Murphy e outros motivos por que tudo dá errado, dando a sua versão.

Caro Senhor: Ao saber que o senhor estava escrevendo um livro denominado "A Lei de Murphy e outros motivos para que tudo dê errado", e que não tem informações sobre a origem do nome da lei, aqui o esclareço. O acontecimento ocorreu em 1949, na base da Força Aérea, em Edward, Muroc, Califórnia, durante a realização do projeto MX981. Este projeto, criado pelo coronel J. P. Stapp pesquisava efeitos de impactos violentos, em acidentes de aviação. O trabalho estava sendo realizado pela Northrop Aircraft, sob contrato do laboratório médico de aviação, em Wright Field. Eu era o administrador do projeto, por parte da Northrop.

O inspirador da lei foi o capitão engenheiro do Wright Field Aircraft Lab., Edward A. Murphy. Indignado com o mau funcionamento de uma correia de polia, devido a um erro primário de ajuste, ele rosnou: "Se houver uma maneira de fazer a coisa errada ele faz!" referindo-se ao técnico do laboratório. Imediatamente passei a chamar de Lei de Murphy à frase dita pelo capitão e, como sói acontecer, o nome pegou. Para aquela frase e todos os corolários.

Algum tempo depois do batismo o coronel Stapp declarou, numa coletiva de imprensa, que os esplêndidos resultados obtidos por nós, durante anos seguidos, em quedas, choques simulados, eram devido fundamentalmente à crença de todos na

Lei de Murphy, isto é, no nosso esforço constante para negar a sua inevitabilidade.

Edward A. Murphy foi um dos engenheiros que trabalhavam nos experimentos de foguetes que seriam realizados pela Força Aérea Americana (USAF) em 1949, através do projeto MX981, para testar a tolerância humana à aceleração.

Um experimento envolvia um conjunto de 16 acelerômetros montados em diferentes partes do corpo de uma pessoa-teste (uma "cobaia"). Havia duas formas pelas quais cada sensor podia ser colado em sua base e somente uma era a correta. De acordo com a lei das probabilidades, todas as 16 peças foram fixadas de maneira errada. Murphy então realizou pela primeira vez esse pronunciamento. Tal pronunciamento foi citado pela pessoa-teste Major John Paul Stapp em uma conferência de imprensa alguns dias mais tarde.

Dentro de meses a Lei de Murphy tinha se espalhado por várias culturas técnicas ligadas à engenharia aeroespacial. Antes que se passassem alguns anos, muitas variações da lei foram criadas pela imaginação popular. A maioria dessas modificações são do tipo "Se alguma coisa puder dar errado ela vai dar errado e da PIOR maneira possível", ou "O pão sempre cai com a manteiga para baixo". Algumas vezes é chamada de lei da trapaça.

O MATEMÁTICO

ISAAC NEWTON

BIOGRAFIA:

Sir Isaac Newton (nasceu em 1643, em Lincolnshire, Inglaterra e morreu em 1727, em Londres) foi um cientista inglês, mais reconhecido como

físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo racional.

A vida de Isaac Newton pode ser dividida em três períodos bastante distintos. O primeiro período compreende os dias de sua juventude de 1643 até sua graduação em 1669. O segundo período, de 1669 a 1687, foi o período altamente produtivo no qual ele foi professor e recebeu o cargo de professor de Lucasian em Cambridge. O terceiro período viu um Newton como funcionário governamental altamente qualificado em Londres.

Isaac Newton nasceu na casa de solar de Woolsthorpe, perto de Grantham em Lincolnshire. Newton veio de uma família de fazendeiros, não conheceu seu pai, pois este faleceu antes de nascer. Sua mãe casou-se novamente, mudou-se para uma aldeia próxima e deixou-o aos cuidados da avó. Com a morte do padrasto, em 1656, sua mãe o transferiu da escola de gramática em Grantham, onde havia mostrado um bom trabalho acadêmico. Um tio decidiu que ele deveria ser preparado para a Universidade. Assim, ele ingressou em Trinity College, em Cambridge. Para Cambridge, instrução era definida pela filosofia de Aristóteles e apenas no terceiro ano é que se tinha liberdade para outros tipos de leitura. Newton estudou a filosofia de Descartes, Gassendie Boyle. Álgebra e geometria analítica de Viète, Descartes e Wallis. A mecânica descrita por Copérnico e Galileu atraíram Newton. A partir destas leituras, o talento de Newton começou a despontar. Lá, em um

período de menos de dois anos, ele começou avanços revolucionários em matemática, ótica, física, e astronomia. Newton iniciou na Universidade em junho de 1661 e graduou-se em 1665. Um dos principais precursores do Iluminismo, seu trabalho científico sofreu forte influência de seu professor e orientador Barrow (desde 1663), e de Schooten, Viète, John Wallis, Descartes, dos trabalhos de Fermat sobre retas tangentes a curvas; de Cavalieri, das concepções de Galileu Galilei e Johannes Kepler.

Em 1663, formulou o teorema hoje conhecido como Binômio de Newton. Fez suas primeiras hipóteses sobre gravitação universal e escreveu sobre séries infinitas e o que chamou de teoria das fluxões (1665), o embrião do Cálculo Diferencial e Integral. Por causa da peste negra, o Trinity College foi fechado em 1666 e o cientista foi para casa de sua mãe em Woolsthorpe-by-Colsterworth. Foi neste ano de retiro que construiu quatro de suas principais descobertas: o Teorema Binomial, o cálculo, a lei da gravitação universal e a natureza das cores. Tornou-se professor de matemática em Cambridge (1669) e entrou para a Royal Society (1672). Sua principal obra foi à publicação Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (Princípios matemáticos da filosofia natural - 1687), em três volumes, na qual enunciou a lei da gravitação universal, generalizando e ampliando as constatações de Kepler, e resumiu suas descobertas, principalmente o cálculo. Essa obra tratou essencialmente sobre

física, astronomia e mecânica (leis dos movimentos, movimentos de corpos em meios resistentes, vibrações isotérmicas, velocidade do som, densidade do ar, queda dos corpos na atmosfera, pressão atmosférica, etc.).

De 1687 a 1690, foi membro do parlamento britânico, em representação da Universidade de Cambridge. Em 1696 foi nomeado Warden of the Mint e em 1701 Master of the Mint, dois cargos burocráticos da Casa da Moeda britânica. Foi eleito sócio estrangeiro da Académie des Sciences em 1699 e tornou-se presidente da Royal Society em 1703. Publicou, em Cambridge, Arithmetica universalis (1707), uma espécie de livro-texto sobre identidades matemáticas, análise e geometria, possivelmente escrito muitos anos antes (talvez em 1673).

Um ser de personalidade fechada, introspectiva e de temperamento difícil: assim era Newton, que, embora vivesse em uma época em que a tradição dizia que os homens cuidariam dos negócios de toda a família, nunca demonstrou habilidade ou interesse para esses tipos de trabalho. Por outro lado, pensa-se que ele passava horas e horas sozinho, observando as coisas e construindo objetos.

Newton foi respeitado como nenhum outro cientista e sua obra marcou efetivamente uma revolução científica. Seus estudos foram como chaves que abriram portas para diversas áreas do conhecimento cujo acesso era impossível antes de Newton. Newton, em seus últimos dias, passou por diversos problemas renais que culminaram com sua morte. Na noite de 20

de março de 1727 (calendário Juliano) faleceu. Foi enterrado junto a outros célebres homens da Inglaterra na Abadia de Westminster.

EXPOSIÇÃO DAS IDÉIAS, OBRAS, TEORIAS E/OU LEIS:

“O Surgimento das Leis de Newton”

Em 1663, formulou o teorema hoje conhecido como Binômio de Newton. Fez suas primeiras hipóteses sobre gravitação universal e escreveu sobre séries infinitas e o que chamou de teoria das fluxões (1665), o embrião do Cálculo Diferencial e Integral.

Entre 1670 e 1672, Newton trabalhou intensamente em problemas relacionados com a óptica e a natureza da luz. Ele demonstrou, de forma clara e precisa, que a luz branca é formada por uma banda de cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) que podiam separar-se por meio de um prisma. Onde que qualquer telescópio "refrator" sofreria de uma aberração hoje denominada "aberração cromática", que consiste na dispersão da luz em diferentes cores ao atravessar uma lente. Para evitar esse problema, Newton construiu um "telescópio refletor" (conhecido como telescópio newtoniano)

“Lei da gravitação universal”

Com uma lei formulada de maneira simples, Newton explicou os fenômenos físicos mais importantes do universo. A lei da gravitação universal, descoberta por Isaac Newton, tem a seguinte expressão matemática:

Onde

F12 é a força, sentida pelo corpo 1 devido ao corpo 2, medida em newtons;

G é constante

gravitacional universal, que determina a intensidade da força,

m1 e m2 são as massas dos corpos que se atraem entre si, medidas em quilogramas; e r é a distância entre os dois corpos, medida em metros;

^r o versor do vetor que liga o corpo 1 ao corpo 2.

A constante gravitacional universal foi medida anos mais tarde por Henry Cavendish. A descoberta da lei da gravitação universal se deu em 1685 como resultado de uma série de estudos e trabalhos iniciados muito antes. Em 1679, Robert Hooke comunicou-se, por meio de cartas com Newton e os assuntos eram sempre científicos.

Em verdade, foi exatamente em 1684 que Newton informou a seu amigo Edmond Halley de que havia resolvido o problema da força inversamente proporcional ao quadrado da distância. Newton relatou esses cálculos no tratado De Motu e os desenvolveu de forma ampliada no livro Philosophiae naturalis principia mathematica.

Newton é o autor da obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, publicada em 1687, que descreve a lei da gravitação universal e as Leis de Newton — as três leis dos corpos em movimento que se assentaram como fundamento da mecânica clássica. Para que possamos entender a essência de tais leis, vamos ver algumas das idéias que o levaram à criação das suas três leis.

1ª Lei (Lei da Inércia) - Um corpo permanece em repouso ou em movimento uniforme se sobre ele não atuar qualquer força ou se for nula a resultante das forças que sobre ele atuam;

Assim, todo corpo em

repouso tende a permanecer em repouso e todo corpo em movimento tende a permanecer em movimento retilíneo uniforme. No cotidiano, notamos essas tendências ao observarmos uma pessoa de pé no interior de um ônibus. Quando o ônibus arranca, o passageiro por inércia tende a permanecer em repouso em relação ao solo terrestre. Como o ônibus vai para frente, a pessoa que não estava se segurando cai para trás no ônibus.

Agora, se o ônibus estivesse em movimento e de repente freasse, a pessoa cairia para frente. Graças à inércia, o passageiro exibe, nesse caso, sua vontade de continuar em movimento em relação ao solo terrestre.

Logo, o cinto de segurança nos automóveis tem a função de proteger o passageiro da inércia de seu movimento, no caso de uma freada brusca ou colisão.

2ª Lei (Lei Fundamental da Dinâmica) - Uma aceleração é proporcional à força que atua sobre um corpo sendo a massa do corpo a constante de proporcionalidade;

Sendo assim, segundo a 2ª lei de Newton, quando uma força resultante está presente em uma partícula, esta adquire uma aceleração na mesma direção e sentido da força, segundo um referencial inercial.

É fácil perceber que, se quisermos acelerar um corpo, por exemplo, desde o repouso até 30Km/h em um intervalo de tempo de 30s, a intensidade da força que teremos de aplicar dependerá da massa do corpo. Se, por exemplo, o corpo for um carro, é evidente que a força necessária será muito menor do que se tratasse de um caminhão. Desta

forma, quanto maior a massa do corpo, maior deverá ser a intensidade da força necessária para que ele alcance uma determinada aceleração.

A equação vetorial acima impõe que a força resultante e a aceleração tenham a mesma direção e o mesmo sentido.

3ª Lei (Lei da Ação-Reação) - Quando um corpo exerce sobre outro uma força, o segundo exerce sobre o primeiro uma força de igual intensidade, mas de sentido contrário.

Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto à força que aplicou em B. Podemos observar essa troca de forças entre dois corpos, por exemplo, na colisão ao lado. A força que A exerce em B ( FAB) e a correspondente força que B exerce em A ( FBA) constituem o par ação-reação dessa interação de contato (colisão). Essas forças possuem mesma intensidade, mesma direção e sentidos opostos. Ao aplicarmos a terceira lei de Newton, não podemos esquecer que as forças de ação e reação:

1. Estão associadas a uma única interação, ou seja, correspondem às forças trocadas entre apenas dois corpos;

2. Têm sempre a mesma natureza (ambas de contato ou ambas de campo), logo, possuem o mesmo nome (o nome da interação);

3. Atuam sempre em corpos diferentes, logo, não se equilibram;

O tema central dos Principia era a universalidade da força gravitacional. No livro, Newton estabelece a Lei da Gravitação Universal que diz que:

... toda a matéria atrai toda a restante

matéria com uma força proporcional ao produto das duas massas consideradas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas.

E que pode escrever-se sob a forma da equação

em que m1 e m2 são as massas dos dois corpos que estão a exercer atração gravitacional mútua e r é a distância entre os centros dos dois corpos.

Newton descobriu que a aceleração centrípeta (aceleração dirigida para o centro de curvatura) dos corpos era dada por a=v2/r, uma constatação observacional que já havia sido publicada por Christian Huygens.

Associando esta relação à segunda lei de Newton, obtém-se que um planeta de massa m, movendo-se em redor do Sol com velocidade v numa circunferência de raio r será dada por

Considerando que a circunferência tem um perímetro 2r, que demora um período T a ser percorrido, como a velocidade é a distância percorrida por intervalo de tempo tem-se

multiplicando e dividindo por r obtém-se

em que r3/T2 é a constante k da 3ª Lei de Kepler.

Assim, para qualquer planeta orbitando o Sol ter-se-ia que a Força gravitacional exercida pelo Sol seria

ou seja

em que m é a massa do planeta, r é a distância média do planeta ao Sol e k é a constante de Kepler para o Sistema Solar.

Multipliquemos e dividamos pela massa do Sol (M). Obtém-se

Definindo uma constante

Tem-se

Como se vê da demonstração, a expressão apenas seria válida para corpos orbitando em torno do Sol, pois aconstante G inclui a massa do Sol e a constante de Kepler para planetas orbitando o Sol. Newton deverá ter pensado que provavelmente a razão entre a constante de Kepler para qualquer sistema e a massa do corpo central seria por si mesmo, constante, e terá tentado generalizar para todos os corpos.

Em 1704, Isaac Newton escreveu a sua obra mais importante sobre a óptica, chamada Opticks, na qual expõe suas teorias anteriores e a natureza corpuscular da luz, assim como um estudo detalhado sobre fenômenos como refração, reflexão e dispersão da luz.

Isaac Newton foi um grande avanço para a ciência. Talvez sem suas descobertas, não haveria hoje, tantos avanços da física moderna e tantas explicações para diversos fenômenos. Suas leis e várias outras descobertas nos fazem compreender melhor o mundo que nos cerca. Newton foi um dos principais precursores do Iluminismo, sua capacidade mental era incrível, fez descobertas importantes para à ciência que servem de base para explicar diversos fenômenos e acontecimentos, e compreender o que é o universo. Este cientista brilhante acreditava que ainda havia muito a se descobrir e suas obras e trabalhos serviriam de base para estudos de outros cientistas que viveram depois de Newton.

O FÍSICO

KEPLER

BIOGRAFIA:

Johannes Kepler (Weil der Stadt, 27 de dezembro de 1571 — Ratisbona, 15 de novembro de 1630) foi um astrônomo, matemático e astrólogo alemão e figura-chave da revolução científica do século XVII. É maisconhecido por ter formulado as três leis fundamentais da mecânica celeste, conhecidas como Leis de Kepler, codificadas por astrônomos posteriores com base em suas obras Astronomia Nova, Harmonices Mundi, e Epítome da Astronomia de Copérnico. Essas obras também forneceram uma das bases para a teoria da gravitação universal de Isaac Newton.

Durante sua carreira, Kepler foi professor de matemática em uma escola seminarista em Graz, Áustria, um assistente do astrônomo Tycho Brahe, o matemático imperial do imperador Rodolfo II e de seus dois sucessores, Matias I e Fernando II. Também foi professor de matemática em Linz, Áustria, e conselheiro do general Wallenstein. Adicionalmente, fez um trabalho fundamental no campo da óptica, inventou uma versão melhorada do telescópio refrator (o telescópio de Kepler) e ajudou a legitimar as descobertas telescópicas de seu contemporâneo Galileu Galilei.

Kepler viveu numa época em que não havia nenhuma distinção clara entre astronomia e astrologia, mas havia uma forte divisão entre a astronomia (um ramo da matemática dentro das artes liberais) e a física (um ramo da filosofia natural). Kepler também incorporou raciocínios e argumentos religiosos em seu trabalho, motivado pela convicção religiosa de que Deus havia criado o mundo de acordo com um plano inteligível, acessível através da luz natural da razão.1 Kepler descreveu sua nova astronomia como "física celeste", como "uma excursão à Metafísica de Aristóteles" e como "um suplemento de Sobre o Céu de Aristóteles", transformando a antiga tradição da cosmologia física ao tratar a astronomia como parte de uma física matemática universal.

Em defesa da astrologia, publicou a obra Tercius interveniens, onde criticava aqueles que atacavam a astrologia pelo seu viés supersticioso e não a distinguiam da astrologia como cosmologia. É importante notar que Kepler defendia a astrologia como cosmologia, como explicação do modo como se processam as relações entre astros e acontecimentos terrenos, dentro do âmbito da atuação divina. É clara sua crítica tanto aos céticos quanto aos supersticiosos.

Vale lembrar que naquela época a astronomia e astrologia não eram distintas, pelo contrário, um astrônomo era necessariamente um astrólogo, e aconselhar reis e imperadores em questões astrológicas fazia parte das atribuições de qualquer astrônomo. O interessante da obra de Kepler é justamente ele ter feito a transição da superstição à ciência.

Ele se desfez dos epiciclos, equantes e outros artifícios matemáticos criados no tempo de Ptolomeu - e mantidos por Nicolau Copérnico - para enquadrar as órbitas celestes ao modelo aristotélico das esferas de cristal. Segundo Aristóteles, os céus eram divinamente perfeitos, e os corpos celestes só podiam se mover segundo a mais perfeita das formas: o círculo.

Kepler, usando dados coletados por Tycho Brahe (as oposições de Marte entre 1580 e 1600), mostrou que os planetas não se moviam em órbitas circulares, mas sim elípticas. Esse detalhe, somente perceptível por acuradas medições, deu a Isaac Newton elementos para formular a teoria da gravitação universal, cinquenta anos mais tarde.

Newton viria a declarar: "Se enxerguei longe, foi porque me apoiei nos ombros de gigantes". Não declara exatamente quem seriam esses gigantes, mas Kepler certamente era um deles.

Johannes Kepler estudou inicialmente para seguir carreira teológica. Na Universidade, ele leu sobre os princípios de Copérnico (proeminente cônegocatólico) e logo se tornou um entusiástico defensor do heliocentrismo. Em 1594 conseguiu um posto de professor de matemática e astronomia em uma escola secundária em Graz, na Áustria, mas poucos anos depois, por pressões da Igreja Católica (Kepler era protestante), foi exilado, e foi então para Praga trabalhar com Tycho Brahe.

Quando Tycho morreu, Kepler herdou seu posto e seus dados, a cujo estudo se dedicou pelos vinte anos seguintes.

Modelo do Sistema solar de Kepler.

O planeta para o qual havia o maior número de dados era Marte. Kepler conseguiu determinar as diferentes posições da Terra após cada período sideral de Marte, e assim conseguiu traçar a órbita da Terra. Descobriu que essa órbita era muito bem descrita por um círculo excêntrico, isto é, com o Sol um pouco afastado do centro.

Kepler conseguiu também determinar a órbita de Marte, mas ao tentar ajustá-la com um círculo não teve sucesso. Ele continuou insistindo nessa tentativa por vários anos, e em certo ponto encontrou uma órbita circular que concordava com as observações com um erro de oito minutos de arco. Mas sabendo que as observações de Tycho não poderiam ter um erro desse tamanho (apesar disso significar um erro de apenas 1/4 do tamanho do Sol), Kepler descartou essa possibilidade.

Finalmente, passou à tentativa de representar a órbita de Marte com uma oval, e rapidamente descobriu que uma elipse ajustava muito bem os dados. A posição do Sol coincidia com um dos focos da elipse. Ficou assim explicada também a trajetória quase circular da Terra, com o Sol afastado do centro.

EXPOSIÇÃO DAS IDÉIAS, OBRAS, TEORIAS E/OU LEIS:

“Leis de Kepler”

Johannes Kepler foi um matemático e astrônomo cuja principal contribuição à astronomia e astrofísica foram as três leis do movimento planetário.

Ele estudou as observações do lendário astrônomo Tycho Brahe, e descobriu, por volta de 1605, que estas observações seguiam três leis matemáticas relativamente simples. Suas três leis do movimento planetário desafiavam a astronomia e física de Aristóteles e Ptolomeu. Sua afirmação de que a Terra se movia, seu uso de elipses em vez de epiciclos, e sua prova de que as velocidades dos planetas variavam, mudaram a astronomia e a física.

Em 1596, Kepler publicou Mysterium Cosmographicum, onde expôs argumentos favoráveis às hipóteses heliocêntricas. Em 1609publicou Astronomia Nova… De Motibus Stellae Martis, onde apresentou as três leis do movimento dos planetas, que hoje levam seu nome:

Primeira Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas

"O planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos".

Esta lei definiu que as órbitas não eram circunferências, como se supunha até então, mas sim elipses.

A distância de um dos focos (F1) até o objeto, mais a distância do objeto até o outro foco (F2), é sempre igual não importando a localização do objeto ao longo da elipse.

Segunda Lei de Kepler: Lei das áreas

"A linha que liga o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais".

Esta lei determina que os planetas se movem com velocidades diferentes, dependendo da distância a que estão do Sol.

Periélio é o ponto mais próximo do Sol, onde o planeta orbita mais rapidamente.

Afélio é o ponto mais afastado do Sol, onde o planeta move-se mais lentamente.

Terceira Lei de Kepler: Lei dos períodos

"Os quadrados dos períodos de translação dos planetas são proporcionais aos cubos dos semi-eixos maiores de suas órbitas".

Ou seja, sendo T o período de revolução (ano do planeta) e D o semi-eixo maior da órbita de um planeta, tem-se:

, com k constante.

Esta lei indica que existe uma relação entre a distância do planeta e o período de translação (tempo que ele demora para completar uma revolução em torno do Sol). Portanto, quanto mais distante estiver do Sol mais tempo levará para completar sua volta em torno desta estrela.

TELESCÓPIO DE KEPLER

Em 1611, no livro “Astronomiae Pars Optica”, Kepler apresenta um novo tipo de telescópio, com duas lentes convergentes. Com elas, apesar de se ter imagens invertidas, se ganha muito no tamanho do campo de visão. Telescópios com oculares divergentes têm pequenos campos de visão que diminuem drasticamente com o aumento da imagem obtida. Na prática, com os telescópios “kleperianos”, passava-se a se construir telescópios com aumentos cada vez maiores. No século XVII, fora as “grandes descobertas” realizadas por Galileo, todas as demais descobertas astronômicas relevantes foram feitas com a utilização de telescópios desse tipo.

Na década de 1640, por exemplo, Franciscus Fontana, astrônomo italiano, utilizando um telescópio “kleperiano”, descobriu faixas equatoriais na superfície de Júpiter e manchas na superfície de Marte. Giovanni Battista Riccioli, também astrônomo italiano, observou sombras das luas de Júpiter no corpo do planeta; o que demonstrava que Júpiter não tinha luz própria, mas era iluminado pelo Sol, assim como a Terra. Em 1650 Riccioli descobriu um par de estrelas duplas.

Problemas com o Telescópio

À medida que se tentava a fabricação de telescópios com melhores imagens, alguns problemas (ou desafios) surgiam. Cedo se verificou que lentes com superfícies que tivessem a forma de parte da superfície de uma esfera (lentes esféricas) não convergiam os raios de luz que passassem por elas para um único ponto, “borrando” a imagem obtida. A esse fenômeno foi dado o nome de aberração esférica.

As imagens também costumavam apresentar “halos” coloridos no seu entorno. A esse fenômeno, mesmo não entendido imediatamente, foi dado o nome de aberração cromática (ocorre devido ao fato dos raios de luz de diferentes cores que passam por uma lente, serem desviados em ângulos diferentes, não convergindo para um mesmo ponto).

Em 1638, René Decartes apresentou a solução teórica para o problema da aberração esférica. Willebroerd Snellius, matemático holandês mais conhecido por Snell, havia observado que se um raio de luz passa de um meio para outro (por exemplo do ar para o vidro) ele será desviado de um ângulo que dependerá das características físicas (à qual chamou índice de refração) dos dois meios. Utilizando a “Lei de Snell” poderiam então ser desenhadas e fabricadas lentes que não apresentassem aberração esférica.

Como disse, Decartes apresentou uma solução apenas teórica para o problema. Na época não havia tecnologia para a fabricação de lentes que não fossem esféricas.

Mas a própria “Lei de Snell” mostrava que se usassem lentes objetivas de grande distancia focal (pequena parte da superfície de uma esfera de grande raio) o problema da aberração esférica seria minimizado (na pratica verificou-se algo semelhante para o problema da aberração cromática).

Mas objetiva de grande distância focal implicava em telescópios com tubos de grandes comprimentos. A segunda metade do século XVII foi marcada pela construção de telescópios cada vez maiores, que não apenas implicavam em melhores imagens, mas também em maiores aumentos.

O ENGENHEIRO VENCEDOR DE PRÊMIO NOBEL.

SEGADÃES

BIOGRAFIA

Em criança, António Segadães Tavares brincava com jogos de construção. "Tinha peças em madeira e em cartão e fazia casinhas, estações, pontes". A brincadeira acabou por se transformar em profissão e por torná-lo no primeiro português a ganhar o "Nobel" da Engenharia de Estruturas, com a ampliação do aeroporto da Madeira.

Existe sempre arte na vida de António Segadães Tavares - da escultura à pintura, da música à literatura. A beleza sempre o seduziu. A engenharia deve perseguir objetivos: ser funcional, segura e bela - características facilmente compatíveis defende Segadães Tavares, a quem foi atribuído o que é considerado o prémio Nobel da engenharia, que receberá em Setembro de 2004. Nasceu em Luau, Angola, em 1944. O continente africano marcou o seu modo de vida, mas confessa que não se sente nem angolano nem português. É um misto de dois continentes tão diferentes que se conjuga numa só personalidade. António Segadães Tavares é um homem prático, que adora conversar, dançar, ler, ouvir música, viajar, cozinhar para os amigos e andar de barco.

Aos 16 anos veio estudar para Portugal e confrontou-se pela primeira vez com a grande cidade, Lisboa. Ao avistar o porto de Alcântara, num dia cinzento de Outubro, teve vontade de voltar para trás no mesmo barco que o tinha trazido. Acabou por se habituar à cidade alfacinha, que considera, agora, extremamente fotogénica e bela.

Angola, essa, nunca esqueceu. Ficou para sempre no seu coração com a força do primeiro amor. Ao falar do país onde nasceu revela a nostalgia doce de quem está a rever todos as cores, cheiros e horizontes do continente quente. Comove-se ao pensar na situação em que Angola está. "Tenho bastantes preocupações sociais e custa-me ver o que se passa em Angola, mas a minha opção de estar em Portugal foi muito pensada. Os meus filhos não tinham lugar na sociedade angolana.”

Segadães é uma pessoa de convicções e ideias fortes. Franco e decidido, defende a liberdade acima de tudo. Envolveu-se desde cedo na luta pela independência das ex-colónias, mas considera que os problemas africanos estão longe de se resolver. "Há todo um passado histórico de divisões em tribos, mas sinceramente não entendo isto das divisões por cores", diz, irritado.

Com "ilusões de adolescente" matriculou-se no curso de engenharia eletrotécnica, fascinado com a era da energia atómica e com os sistemas de navegação no espaço. Não foi um bom começo em termos académicos. Corria o ano de 1962 quando foi decretado o luto académico. Nessa altura participou no movimento académico, nas greves e nas manifestações. Mais tarde envolveu-se com a corrente democrática de cultura europeia do MPLA. Mas atualmente mantém uma certa distância do poder. "Quando alguns dos meus amigos estão no poder eu desapareço. Depois de saírem volto a estar com eles. Recuso-me a procurá-los nessa altura, isso é para as ‘borboletas tontas' que andam à volta dos políticos e eu não quero fazer parte desses”, declara de forma determinada.

As reivindicações sobrepuseram-se ao curso de eletrotécnica, e de certa forma ajudaram a amadurecer as decisões profissionais do estudante. Mudou-se para Coimbra para começar de novo, mas já no ramo da engenharia civil. Em busca de uma melhor formação, parte para o Porto, para a Faculdade de Engenharia. Terminou o curso em 1968 como melhor aluno do ano, o que lhe valeu o Prémio da Fundação Engenheiro António de Almeida.

No estilo informal de quem não liga muito às etiquetas e formalidades, é capaz de sair à rua de "jalabaya" (a túnica africana) sem o menor problema. É considerado um pouco excêntrico por muitos, incluindo a família. "A minha filha diz-me muitas vezes que está na altura de eu ter juízo. E eu digo-lhe sempre que isso só acontecerá quando eu crescer", revela por entre risos.

A carreira académica começou logo que acabou o curso. "Sempre gostei de leccionar desde o tempo de estudante. Dava aulas, mas não cobrava porque o que gosto é de transmitir e explicar as coisas". Foi convidado por Ferreira Borges para assistente do Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Mais tarde trabalhou na Faculdade de Engenharia da Universidade de Luanda, e aí se manteve como professor mesmo durante os confrontos do pós-25 de Abril, para assegurar que os seus alunos acabavam o ano. "Em Outubro de 75 dou o último exame e consigo arranjar um bilhete para essa noite. Não voltei a Luanda logo, porque a minha casa foi saqueada.”

O gosto pela engenharia espelha-se no seu olhar e fala sempre com exemplos muito práticos, com a sabedoria de um bom professor. Pela sua experiência no mundo universitário Segadães Tavares sabe do que fala quando critica o ensino e a formação dos futuros engenheiros. "Como é que um aluno que tem sete ou oito valores a matemática consegue entrar para um curso de engenharia? Este é um curso que exige conhecimentos de física e matemática". Estas são as duas "ferramentas" da profissão, garante, e sem elas é impossível interpretar um gráfico ou resolver as complicadas equações. É o que tenta transmitir aos atuais alunos, na Universidade Nova de Lisboa.

A atividade de Segadães Tavares como projetista remonta a 1969, com destaque nas áreas de estruturas e fundações.

Foi o projeto de ampliação da pista do aeroporto da Madeira, no Funchal, que lhe valeu o (Prémio Nobel de Engenharia ) "Outstanding Structure Award 2004" (OstrA), atribuído pela "International Association for Bridge and Structural Engineering" (IABSE). A cerimónia de entrega foi em 22 de Setembro de 2004 em Xangai, na China.

Não foi um projeto fácil. Foi um desafio. "Cheguei a entrar em pânico. Houve umas semanas um bocado difíceis", confessa. Fascinado pelo desafio de encontrar soluções e conjugar o fluxo das forças na engenharia, admite que recebeu o prémio com grande alegria. "Senti uma satisfação interior grande, principalmente porque sempre lutei pela qualificação da engenharia portuguesa." A vida mantém-se idêntica depois do prémio internacional. Continua a concretizar os projetos no seu modesto escritório em Lisboa e relativiza o protagonismo que o "Nobel" lhe possa ter dado: "Eu estava no apeadeiro quando passou o rápido... podia não ter sido eu, mas tive esse vislumbre".

Mas o que distingue este projeto? Três grandes razões. Primeiro as condições de fundação do terreno, extremamente heterogéneo e com uma espécie de cavernas provocadas pela antiga atividade vulcânica da ilha. Aliás o maior gozo veio depois, na construção do tabuleiro da ponte. Os trabalhos começavam à uma da manhã, no meio da escuridão, com os holofotes acesos, a agitação dos camiões betoneiros, o barulho do mar. "A imagem que me veio na altura foi o filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola, exatamente como se fosse o coronel Kilgore que lidera o seu esquadrão de helicópteros ao som de Wagner e comanda um campeonato de ‘surf' mesmo com os inimigos a atacar".

A grande dificuldade desta etapa do projeto foi construir a largura da pista por duas fases, pois 197 metros não se podem betonar de uma só vez. "O avanço longitudinal foi feito ao mesmo tempo do avanço transversal. É esta conjugação que nas pontes correntes não existe".

Os números confirmam que a matemática é essencial a um engenheiro. Resolver qualquer situação da primeira fase da construção do tabuleiro correspondeu à resolução de cerca de 80 mil equações, enquanto a segunda fase, mais pequena, implicou resolver 55 mil. "Quando era preciso resolver em conjunto as duas fases, os sistemas chegavam a ter 135 mil equações." A carga do avião veio somar-se a estas dificuldades. Foram feitas simulações com camiões carregados de pesos, numa tentativa de simular a massa de um avião dos mais pesados, como um Boeing 747-400.

EXPOSIÇÃO DAS IDÉIAS, OBRAS, TEORIAS E/OU LEIS:

“DENTRE SUAS OBRAS, UMA RECONHECIDA GRANDEMENTE É SUA PRESTIGIADA EMPRESA DE ENGENHARIA.”

A STA – Segadães Tavares & Associados, Ltda, fundada em 1986, é uma das mais prestigiadas empresas de Engenharia em Portugal, com uma vasta história de excelência em vários pontos do mundo e em diferentes áreas de intervenção: Edifícios e Equipamentos; Pontes, Viadutos e Estruturas Especiais; Consultadoria. A STA assume como objetivo principal manter os mais altos

padrões de qualidade, que se traduzem na melhor solução para os clientes e na contínua motivação dos colaboradores: superar as expectativas dos nossos clientes; manter equipas motivadas e competentes. O sucesso da STA deve-se exclusivamente às suas equipes: profissionais de topo motivados, com ambição e enquadrados num espírito de rigor e sentido de responsabilidade. Assim, a STA cria as condições necessárias para que os seus profissionais se sintam parte integrante da empresa e consigam aprender, ganhar responsabilidade crescente e realizar-se profissionalmente. Para que se possa manter como referência no mercado a STA investe tanto em formação (assegurando formação interna e promovendo e financiando formação externa), como em inovação (apostando no desenvolvimento de software próprio e investigação).

Ao logo dos anos a STA recebeu vários prémios, nomeadamente: IABSE – Prémio Outstanding Structure Award IABSE de 2004, atribuído ao Eng. Segadães Tavares pelo projecto da extensão do Aeroporto do Funchal; Prémio Secil 2001, também pelo projeto da extensão do Aeroporto do Funchal; Prémio LECA 1998, pelo projeto da cobertura da Praça Cerimonial, conhecida como “pala”, contígua ao Pavilhão de Portugal da EXPO’98; Prémio Secil Universidades 2007 – atribuído a Hugo Sousa, um dos nossos engenheiros de estruturas mais jovens pelo melhor projeto de final de curso; Prémio Secil Universidades 2006 – atribuído a João Lavos, um dos nossos engenheiros de estruturas,

pelo melhor projeto de final de curso.

CENTRO CULTURAL DE BELÉM - LISBOA

Participação na equipa classificada em 1º lugar no concurso público internacional realizado para seleção do Projetista. Projeto de estrutura e fundações dum edifício composto por cinco módulos, envolvendo um centro de reuniões, um centro de espetáculos, um centro de exposições, unidade hoteleira e equipamento complementar de apoio.

Área: 140.000 m². Concluídos 3 módulos.

PAVILHÃO DE PORTUGAL - LISBOA

Projetos de estrutura e fundações, de instalações eletromecânicas, de redes de águas e de esgotos e de gestão centralizada para um edifício destinado a alojar o Pavilhão de Portugal durante a EXPO’98.

Área: 25.000 m²

TEATRO LUIS DE CAMÕES - LISBOA

Projeto de estrutura e fundações de um edifício destinado a alojar uma sala de espetáculos para cerca de 800 espectadores, compreendendo caixa de palco com características para espetáculos de ópera.

Área: 7.500 m²

COMPLEXO DO CAIS DO CARVÃO - FUNCHAL

Participação na equipa classificada em 1º lugar no concurso realizado para seleção do Projetista. Responsável pelo projeto de estrutura e fundações de um conjunto de edifícios compreendendo um Aquário Oceanográfico, um Centro de Investigação de Biologia Marítima e um Cento de Acolhimento, no Funchal.

Obra parcialmente concluída

BANCO DE PORTUGAL - ÉVORA

Projeto de estrutura e fundações das obras de remodelação integral do interior do edifício com manutenção das

fachadas existentes, para instalação dos serviços do Banco Central em Évora.

Área: 3.000 m²

Entre outros projetos de edifícios públicos, a STA-Segadães Tavares & Associados realiza projetos em edifícios privados, centros comerciais, unidades de saúde e ensino, unidades hoteleiras entre outros.

A atividade de Segadães Tavares como projetista remonta a 1969, com destaque nas áreas de estruturas e fundações.

Foi o projeto de ampliação da pista do aeroporto da Madeira, no Funchal, que lhe valeu o prémio "Outstanding Structure Award 2004" (OstrA), atribuído pela "International Association for Bridge and Structural Engineering" (IABSE). A cerimónia de entrega será a 22 de Setembro de 2004 em Xangai, na China.

Durante muitos anos o mar representou o único meio pelo qual era possível chegar às ilhas. A Madeira não era exceção e chegar aqui era, sobretudo, um privilégio. Daqui ou se emigrava ou se embarcava num cruzeiro turístico, até porque, para muitas companhias de navegação, era e é ponto obrigatório de passagem pela beleza e exotismo do arquipélago.

Mas atendendo à evolução dos meios tecnológicos, nunca deixando de considerar as limitações naturais dessa época, passou-se mais tarde, para uma nova era que veio revolucionar por completo o intercâmbio entre a ilha e o meio exterior.

Impactos produzidos pelos personagens escolhidos na sociedade de sua época e nos tempos atuais.

As contribuições de

Marx foram para os campos da economia, política e até mesmo, filosofia. Os costumes e a cultura podem ter mudado, mas a sociedade continua seguindo a mesma direção. ‘O Manifesto Comunista’ toca em assuntos como a miséria e a exploração do trabalho, que continuam presentes, e é uma ferramenta que poderia ter a capacidade de mudar o mundo. Marx elaborou uma nova teoria científica da evolução das sociedades e chegou a uma série de conclusões que podem ser resumidas em alguns pontos como: a constante transformação das ideias e dos homens tinha como papel essencial e dinâmico a realidade exterior; A importância da realidade econômica, pois dela depende a sobrevivência e essa determina as relações de produção, relações sociais e relações políticas; A dinâmica de luta de classes, através das relações sociais e interesses antagônicos, e

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